Tudo na vida é feito de bom senso. Posturas desmazeladas em Loja devem ser evitadas para não afrontar o costume composto de educação e respeito aos Trabalhos de uma Loja Maçônica.
Uma Oficina em trabalho está aperfeiçoando de modo especulativo o “Homem” como elemento primário da Obra Maior. Uma edificação afastada do zelo dos seus construtores estará fadada ao esquecimento, ou simbolizando a obscuridade e o erro.
De maneira geral na Maçonaria brasileira adota-se uma postura demasiadamente exagerada, ou o tipo “filhos de Maria”. O bom senso nos ensina que nem tanto ao santo e nem tanto ao diabo.
Um obreiro em Loja deve tomar assento elegantemente, porém de forma confortável sem se escarrapachar no assento, e nem mesmo cruzar as pernas. Deve se manter na medida do possível numa postura ereta, podendo cruzar as mãos sobre o avental ou manter os braços estendidos sobre as coxas.
Também deve se evitar apoiar os cotovelos sobre os membros inferiores denotando-se um aspecto de cansaço e fracasso. Enfim, senta-se normalmente, procurando manter a sola dos pés apoiados no chão.
Outro costume de péssima geometria é o de se mascar chicletes, e ficar desembrulhando balas durante a Sessão. Da mesma forma são os famosos “cochichos” que só tendem a desrespeitar o trabalho daqueles que personificam a Sabedoria, a Força e a Beleza.
Pior ainda é esse maldito hábito de “tocar trombetas” e fazer proselitismo por se “achar” melhor que os outros pelo simples fato de se possuir qualquer grau acima do de Mestre. Isso é pura vaidade, nada tem a ver como a prática simbólica e fere diretamente a humildade como uma das vigas mestras que sustentam a Sublime Instituição.