quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Alfabeto templário e alfabeto maçonico

Antes de mais nada, apesar da similaridade entre Templários e Maçons, é bom que se repita que uma coisa é uma coisa e outra é outra coisa. Isto é, existem atualmente muitas associações que se proclamam herdeiras da lendária Ordem do Templo. Porém, a Maçonaria segundo as versões mais verdadeiras, Ela é originária de organizações que existiram há mais tempo. Bem antes da criação das Cruzadas, onde surgiu a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, como se chamaram antes os Templários.

No tempos longínquos da Idade Média (mais ou menos 779 d.C.), não existe registro oficial de uma data precisa, existiram as chamadas "Guildas", que eram corporações de Ofício hierarquicamente constituídas.Tinham dentre as funções de comércio e artesanato, a construção de Templos e Catedrais. Seus integrantes eram subdivididos em: aprendizes, artesãos, e Mestres. Para se comunicarem entre si, usavam palavras e sinais exclusivos de cada categoria.

Muitos anos depois, Os Templários que viriam a ser a mais poderosa organização religiosa, política, e militar da Idade Média, também se dedicavam a construção de magníficos Templos que existem até hoje.
Notadamente em Portugal, Inglaterra, e França.

Reza a história que praticavam os seus próprios rituais secretos e se utilizavam de um alfabeto codificado visando guardar sigilo das grandes negociações que efetivavam.

A Maçonaria, tal qual se apresenta nos dias de hoje foi constituída por volta de 1717, quando se reuniram 4 das 12 lojas existentes em Londres, na Inglaterra, e culminou com a elaboração da primeira Constituição redigida pelo pastor presbiteriano, James Anderson.

Tanto Maçonaria quanto as associações representativas dos Templários comtemporâneas, por se tratarem de Organizações iniciáticas, adotam esse comportamento sigiloso, tal qual era no passado. Vale lembrar que ambas sempre tiveram relações conflitantes com a Igreja ao longo do tempo. Hoje, o Vaticano reconhece apenas duas das representações templárias. E não há documento ou Encíclica que comprove o reconhecimento da Maçonaria como organização cristã, que é atacada por toda a cristandade de um modo geral.

Alfabeto Templário.
Logo abaixo, para exemplificar a comunicação exclusiva e secreta praticada até o momento por maçons e a ligação íntima com Templários do passado, o que não se pode afirmar categoricamente em relação aos seus atuais representantes, reproduzo o alfabeto por eles utilizado. Segundo historiadores, os Templários criaram este alfabeto com base na criptografia chamada Atbash muito utilizada na língua hebraica, que teriam conhecido em suas viagens ao Oriente onde mantiveram contato com os muçulmanos. A cifra Atbash consiste em substituir a primeira letra de uma palavra pela última, só que invertido:

Normal: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
Código: z y x w v u t s r q p o n m l k j i h g f e d c b a .

O resultado é uma expressão em hebraico. E aí caberia a tradução mais correta.
Aqui o resultado adaptado pelos Templários:

Fonte: Iespana.

Alfabeto Maçônico:
A Maçonaria utiliza um alfabeto convencional, em uma cifra criada pelo místico e alquimista alemão chamado, Agrippa de Nettsesheim, nascido em 18/02/1486, conhecida os dias de hoje como cifra pig pen (porco de chiqueiro) onde cada letra (porco) é colocada numa casa (chiqueiro). Não há registro que Agrippa tivesse ligações com a Ordem Maçônica, nem tão pouco buscasse inspiração nos Templários.

Aqui a figura de Agrippa no alfabeto maçônico inglês, alemão e da Idade Média:

Há de se distinguir o misticismo e os fatos concretos produzidos por ambas as Associações. São Irmandades que até hoje persistem em influir sobremaneira na história da sociedade. Porém, explicitamente com um ponto comum entre elas: o bem estar dos iniciados e da humanidade em geral.

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