terça-feira, 4 de agosto de 2015
A Maçonaria Espúria e a CF de 1988

Não
caia no conto da falsa maçonaria, nenhuma loja regular brasileira usa links
patrocinados e nem tão pouco anúncios no jornal recrutando pessoas para a
maçonaria.
Ir. Denilson
Forato, M.I.
Aqui, como noutros lugares, há uma corja de picaretas, estelionatários,
psicopatas, tupiniquins ou não, que vivem à margem da lei, seja ela profana ou
maçônica.E digo pior a CF88 os protegem no seu artigo 5º . ...” XVII - é plena a liberdade de associação para fins
lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII
- a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX
- as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas
atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o
trânsito em julgado;
XX
- ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI
- as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade
para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
Raridade é encontrar nas potências ditas “espúrias” alguma boa-fé. Na maioria
das vezes é só COMÉRCIO, o verdadeiro golpe (CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07
de Dezembro de 1940)
Art.
171 - Obter, para si
ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
§
3º - A pena
aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de
direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou
beneficência.
Duplicata
simulada
.
Estes “senhores” sem escrúpulos, que em razão dos seus comportamentos nefastos
invadiram a internet propalando a Maçonaria e suas supostas filiações e
“iniciações” a custa de pagamento ¾ A “maçonaria” na forma de mercancia ou
moeda de troca. O famoso Vil metal.
A Maçonaria Brasileira Regularmente Instituída e Reconhecida
Internacionalmente, não está imune aos ataques dessas pessoas, que chegam ao
cúmulo de criarem entidades com o nome de Loja Maçônica, com o nome de potência
maçônica, para ganharem vantagem e dinheiro, oferecendo aos incautos
oportunidade de serem “iniciados” virtualmente na “maçonaria” deles, como se
isso fosse possível.
Os que caem no conto, perdem dinheiro, se decepcionam e se revoltam quando
descobrem que foram enganados.
No Brasil somente existem três Linhagens da Maçonaria Regular e Reconhecida:
As Grandes Lojas Maçônicas Estaduais e do Distrito Federal, que se congregam em
Confederação a CMSB (www.cmsb.org.br); Os Grandes Orientes Estaduais
Independentes, que formam uma Confederação a COMAB (www.comab.org.br); e O
Grande Oriente do Brasil (www.gob.org.br) que é uma Federação, comportando os
Grandes Orientes, sob a sua jurisdição, em todos os Estados Brasileiros e o
Distrito Federal.
O GOB e algumas Grandes Lojas são os únicos no Brasil efetivamente
reconhecidos pela United Grand Lodge of England. Consulte http://files.arlspentalpha.webnode.com.br/200001774-0a8f00c832/2014-SamplePages.pdf
Esclarecemos que fora as listadas, todas as
demais potências em funcionamento no território brasileiro não são reconhecidas
pelas três potências regulares.
Hoje
porém, depois do Ato 110/2014 do GOB, até a COMAB está em maus lençóis, imaginem
esses “bandidos”
E
o pior que a Lei os protegem, a famigerada CF de 1988 permite e nada podemos
fazer.
Ou seja, os cidadãos que são “iniciados” nessas potências irregulares ou
espúrias são impedidos de visitarem as lojas destas potências regulares.
Existem outros ¾ os psicopatas, mentirosos compulsivos, que se passam por
maçons para darem golpes na praça, em nome de potências maçônicas inexistentes.
Nesses particular se enquadram os falsos médicos, os falsos policiais, os
falsos jornalistas, falseiam a verdade, que se locupletam com o dinheiro alheio
através de conchavos espúrios.
Ou seja, não é só a Maçonaria que é vítima de falsários e outros especialistas
em malandragem e bandidagem.
O certo, portanto, é o cidadão de bem ficar atento.
Meus Irmãos, propale estas discas, poste quanto mais informações estiverem
disponíveis melhor, somos uma enormidade de Irmãos e Maçons de Bem, vamos
levantar esta bandeira.
Fora
com os golpistas de Maçonaria!
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Maçonaria hoje, minha opinião pessoal.
Denilson Forato, M.I.
PROJETO DE REINSERÇÃO
SOCIAL DA MAÇONARIA
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Análise visando determinar como chegamos ao ponto em que
estamos
SITUAÇÃO ATUAL
No Interior das cidades.
Maçonaria vibrante e atuante, participa da política, faz beneficência,
os irmãos se conhecem., as cunhadas e sobrinhos e sobrinhas se dão bem, atua
unida, independente de Loja, Rito ou Potência.
Nas grandes cidades, principalmente as (capitais).
Cada loja é um pequeno universo, alienado dos problemas da
sua Loja, e quando muito superficialmente da sua cidade, devido à heterogeneidade do quadro.
Sendo provenientes dos quatro cantos da cidade, não encontram
denominadores comuns para ação efetiva. Isolamento das lojas .
Entropia – a loja como refúgio e não como centro de discussão e ação.
Influência do Rito
Os ritos servem de pomo da discórdia entre os irmãos.
Alguns por sua alienação (maioria) facilitam a fuga à discussão e ação.
CAUSAS DO ISOLAMENTO
Perda de contato com os problemas da sociedade.
Atitude conformista e conformada dos irmãos que se refugiam
no escurinho da loja, especializam-se em ritual e esquecem a missão da
maçonaria.
Falta de contato entre os Iir.’., ninguém se fala, se vista,
as famílias não participam de nada, as cunhadas não se suportam e os sobrinhos
e sobrinhas não se conhecem.
MUDANÇA DE PARADIGMA
Inversão da postura de recrutamento. A Maçonaria vai atrás
dos homens de bons costumes para trazê-los para a Ordem. Diminuição da
importância do ritual e aumento da importância da participação social Discussão
dos problemas sociais em loja.
PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE
Trazer a liderança da sociedade para a Ordem e fazê-lo atuar
em nome da Maçonaria.
Desenvolver lideranças internas, treinar e formar homens
para atuar na sociedade.
PROJETOS CENTRALIZADOS
Definição do papel social em nível municipal, estadual e nacional
Instituir comissões
em nível estadual para orientar as lojas em sua ação social
Ação Coordenada
SOLUÇÕES PROPOSTAS
Aumentar do número de irmãos por loja (Iniciar)
Implementar um programa de incentivo visando dobrar o número
de irmãos e ter lojas com um mínimo de 60 obreiros.
Buscar proativamente os candidatos líderes em associações e
instituições
Definir a liderança comunitária como pré-requisito
obrigatório para o candidato.
Assumir uma posição de analisar a sociedade, localizar os
líderes e trabalhar para envolvê-los e trazê-los para a ordem.
Efetuar modificações nos rituais, de modo a abrir espaço
para discussão de problemas externos em loja.
Aliviar as restrições aos assuntos a serem discutidos e
modificar a rigidez da Ordem do Dia. Adotar o sistema de Recreação para a ordem
do dia, de modo a permitir que os assuntos sejam discutidos mais livremente.
Imprimir perfil comunitário às lojas
Realizar um levantamento geográfico, definir jurisdições (quanto
menores melhores) e FUNDAR LOJAS naquelas diferentes
jurisdições das cidades médias e grandes. Seriam lojas com reuniões mensais em
um dos sábados do mês.
Pesquisar no cadastro e localizar a residência de
cada irmão da jurisdição
Convidar os obreiros – SEM QUE ELES SEJAM
OBRIGADOS A DEIXAR SUAS LOJAS-MÃES – a filiar-se àquelas lojas mensais
onde seriam abordados assuntos ligados à comunidade dos obreiros e as
providências no sentido de resolver os problemas, principalmente em
nível governamental.
Implementar projetos específicos:
Campanhas pontuais (inverno, material escolar, mutirões de
saúde e dentários, etc.) visando envolver os irmãos individualmente para que
exercitem na prática o que dizem em loja.
Participação de Irmãos nos Consegs municipal em cargos de
direção, nos conselhos de
educação,saúde,habitação,orçamento, cultura, no Legislativo, no Executivo, no Judiciário, entre outros,
Precisamos nos mexer, precisamos ser a saída para o bem de
nossas cidades, estado e nação.
GLUI - O Vaticano Maçônico?
Para muitos maçons mal informados, a Grande Loja Unida da Inglaterra exerce função de “xerife” do mundo maçônico, sendo a legítima guardiã da regularidade maçônica, devendo ditar as regras a serem seguidas pelas demais Obediências. Para esses, se a Maçonaria fosse uma religião, a GLUI seria uma espécie de Vaticano Maçônico. É importante esclarecer que a GLUI não tem essa autoridade e que isso é totalmente contrário a todos os princípios maçônicos de autonomia, soberania e igualdade entre Obediências.
A quase submissão das Grandes Lojas da Escócia, Irlanda, Índia e de algumas Grandes Lojas da Austrália e Canadá é até tolerável, considerando terem esses países pertencido ao Império Britânico e a GLUI ter sido a provedora de tais Grandes Lojas. Porém, a submissão presenciada por outras Obediências no restante do mundo, e até mesmo no Brasil, é inaceitável e demonstra que o “complexo de vira-lata” alcança até as fileiras maçônicas.
Para quem não está familiarizado com o termo, o complexo de vira-lata é uma expressão de autoria de Nelson Rodrigues para se referir à inferioridade e submissão que muitas vezes o brasileiro se impõe voluntariamente. E, infelizmente, essa postura foi historicamente institucionalizada na Maçonaria brasileira em relação à Inglaterra.
O desavisado que visitar a Maçonaria Regular nos chamados países desenvolvidos descobrirá que essa idolatria à GLUI não é compartilhada pelos mesmos. Muito pelo contrário: verdade é que a GLUI não faz parte da vanguarda maçônica, seguindo várias vezes a tendência impulsionada por outras Grandes Lojas, quase que pressionada pelas mesmas a sair da inércia.
Antes de elevar a GLUI ao posto de “rainha do mundo maçônico”, posto esse que os britânicos já estão familiarizados pelo modelo de Estado, reflita um pouco sobre isso: A Maçonaria está diretamente ligada ao princípio de Liberdade, considerado direito natural dos homens. E enquanto o mundo ocidental ainda experimentava o gosto amargo das monarquias absolutistas, a Maçonaria já sentia o doce sabor da democracia em suas Lojas e Grandes Lojas. Sendo precursora dos ideais libertários e democráticos, a Maçonaria participou ativamente e de forma determinante da Revolução Francesa e da libertação de praticamente todos os países do continente americano. Atualmente, até mesmo em países como Cuba, que vive uma Ditadura Castrista há mais de 50 anos, a Maçonaria mantém intacta a chama da democracia em seu interior, elegendo periodicamente seu Grão-Mestre. No entanto, eu pergunto: Qual é a única Grande Loja do mundo que traiu esse princípio de democracia, tirando do povo maçônico o direito sagrado de escolher entre os seus membros um Grão-Mestre? A Grande Loja Unida da Inglaterra.
O Príncipe Eduardo, Duque de Kent, é Grão-Mestre da GLUI desde 1967, ou seja, uma “ditadura maçônica” que dura 45 anos. Alguns podem questionar essa afirmação, dizendo que ele é constantemente “reeleito”. Porém, não devemos nos esquecer que Fidel Castro também era. Ambos, por motivos óbvios, sempre foram candidatos únicos.
Se a Maçonaria Regular Mundial acha por bem tolerar tal situação proveniente da GLUI, entendendo que é uma questão de cultura dos maçons ingleses que, assim como os cidadãos daquele país, ainda se sujeitam em dividir os homens (e os maçons) entre nobres e plebeus, e favorecer esse primeiro grupo em detrimento do segundo, isso é fraternalmente compreensível. Afinal de contas, a tolerância é um dos belos ensinamentos transmitidos pela Maçonaria. Mas que fique claro ao maçom que lê estas palavras: a
Grande Loja Unida da Inglaterra não é um modelo a ser seguido, quanto mais uma autoridade a ser obedecida.

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