quarta-feira, 31 de julho de 2013

Guia do Maçom Viajante

Orientações para um Maçom Viajante

Autor: Ken Henderson .´.
Traduzido e adaptado por Denilson Forato -  M .´. I .´.
HISTÓRIA E LIMITAÇÕES DE VIAGENS MAÇÔNICAS

O hábito de o maçom viajar e visitar outras lojas, ou até mesmo filiar-se a elas é um dos costumes mais antigos e mais amplamente praticados da Maçonaria Simbólica. Em tempos operativos, bem antes do surgimento da maçonaria especulativa como a conhecemos hoje, os pedreiros eram trabalhadores itinerantes que eram forçados a viajar para renovar seu emprego à medida que cada projeto de construção era concluído. Este caráter fluido da Maçonaria Operativa levou à formação de sociedades comerciais, conhecidas como lojas, para proteger a integridade de seu ofício, e para melhorar as práticas morais e sociais dos seus membros. Supõe-se, não sem alguma evidência, que os modos de reconhecimento originaram-se no período operativo como um meio de identificação do pedreiro genuinamente qualificado que vinha visitar uma loja em busca de trabalho.

Assim, é razoável deduzir que a tendência de pedreiros de visitar outras lojas é costume muito antigo, de fato. Muitos dos mais antigos manuscritos maçônicos existentes contêm encargos associados à visitação e à acolhida dos visitantes.

Visitação como um Direito

Conforme descrito acima, o direito de visitar e sentar-se em toda loja regular é um dos mais antigos costumes maçônicos. Este costume está vinculado à teoria de que todas as lojas são apenas divisões da “Fraternidade Universal”. De fato, em algumas áreas, antigamente, os visitantes podiam até mesmo votar em reuniões da loja.

Mas, o crescimento e a propagação da Maçonaria Simbólica viu se desenvolverem muitas variações de formas e procedimentos e a evolução do sistema de Grandes Lojas e Grande Orientes  como conhecemos hoje. Por sua vez, isso exigiu que o conceito de visitação como um direito sofresse modificações. O movimento para a qualificação do direito de visita parece ter começado no início do século XVIII. Há registros de lojas neste período, que estabeleciam limitações à visitação, em termos do número de visitas que um maçom que não pertencesse ao quadro poderia fazer a uma loja em um período de doze meses, e limitando os tipos de reunião que um visitante podia participar. Certamente, até o final do século XVIII, a visitação tinha deixado de ser um direito, mas sim um privilégio.

Visitação como um privilégio

A situação hoje é que a visita é, na verdade, um privilégio; ela é um dos maiores privilégios dos membros da Maçonaria. Deve ser imediatamente declarado que um maçom não tem direito absoluto de visitar uma loja da qual ele não é membro. No entanto, com este fato claramente definido, deve-se observar que a visita como um privilégio é definitivamente incentivada e acolhida em toda jurisdição regular. Um maçom regular quite com sua loja vai sempre encontrar hospitalidade e fraternidade maçônica em suas viagens.

As Limitações da Visitação Hoje

Há quatro limitações básicas sobre a visitação do mundo maçônico hoje. As duas primeiras, conforme a lista abaixo com as explicações, são comuns a toda jurisdição regular, enquanto que as duas últimas são menos frequentes.
São elas:

O Reconhecimento de Regularidade. Esta é uma limitação à visitação em que as únicas pessoas que uma loja pode receber são aquelas que são membros de outra loja, cuja Grande Loja ou Grande Oriente é reconhecida pela sua própria.

Essa questão é detalhada de forma mais completa em um capítulo posterior.
  1. A Prerrogativa do Venerável É, por costume e muitas vezes por estatuto da Grande Loja ou Grande Oriente, prerrogativa do Venerável Mestre de uma loja recusar a admissão de qualquer visitante, se ele não estiver satisfeito que ele seja um maçom regular de boa reputação; ou ele se sente um visitante que visitante perturbará a harmonia de sua loja. A primeira hipótese só é utilizada como uma questão de necessidade, a segunda muito raramente. No entanto, a prerrogativa de poder do Venerável Mestre de uma loja é ampla.
  2. Sessões Administrativas. Em algumas formas de prática maçônica, sessões administrativas são realizadas separadamente das reuniões ritualísticas. Os visitantes não são, algumas vezes, admitidos até que a sessão administrativa tenha completado suas atividades.
  3. Visitação a Convite. Em alguns países, é costume em grande parte que os visitantes recebam um convite de um membro da loja. Em outras áreas, embora essa restrição não exista em relação às reuniões ordinárias, ela se aplica a Sessões de Instalação de Veneráveis Mestre. 
Os Procedimentos de Visitação

Há dez etapas, ou procedimentos, envolvidos na visitação bem-sucedida. A maioria das quais são sequenciais. Elas vão deste obter a documentação adequada, até a efetiva admissão de um visitante em uma loja estranha. Essas etapas devem ser seguidas antes que um visitante possa ser admitido em uma loja onde ele não é conhecido; e seu propósito é estabelecer a boa fé de um irmão verdadeiro e legítimo.

Primeira Etapa: Avise o Secretário de sua própria Loja

O primeiro passo é informar seu próprio secretário de loja sobre o seu desejo de visitar fora de sua própria jurisdição, e fornecer-lhe detalhes de sua viagem. Ele realizará a ligação com o escritório da Grande Loja ou Grande Oriente  para obter todos os documentos necessários, e obter aconselhamento.

Segunda Etapa: A Providência de Documentação Maçônica

Para estabelecer-se como um verdadeiro e legítimo irmão para a satisfação de seus anfitriões, o maçom visitante deve, primeiro, apresentar os documentos apropriados que atestam sua regularidade como maçom. Os seguintes documentos devem ser trazidos consigo por um maçom que procura ingressar em qualquer loja regular onde ele não é conhecido pessoalmente: Um Certificado ou Diploma. O Grande Oriente do Paulista  emite a Identidade Maçônica (CIM e o Passaporte Maçônico) Ela uma credencial fornecida ao Mestre Maçom para provar por escrito que ele é um maçom regular. Ela invariavelmente contém as datas adequadas de sua admissão na Maçonaria, a assinatura do seu Grande Secretário, o timbre do GOP  e sua assinatura.

Além dos documentos bastante obrigatórios detalhados acima, é recomendável que o visitante também porte e, se necessário, apresente os seguintes documentos adicionais: Uma Carta de Apresentação , Um Passaporte: Todos os viajantes estrangeiros carregam um passaporte e, embora ele raramente seja exigido para fins maçônicos, tem o efeito de atestar a verdadeira identidade de seu portador.

Os visitantes que ainda não são Mestres Maçons (ou seja: eles são Aprendizes ou Companheiros) ainda não terão recebido, nem têm o direito de receber o Certificado de sua  Loja. No entanto, eles podem, geralmente, obter documentação adequada na secretaria da Grande Secretaria de Relações Exteriores do GOP  antes da partida de sua própria jurisdição.

É também interessante mencionar que maçons nesta categoria não poderão visitar Lojas em algumas jurisdições. A maçonaria de fala inglesa e europeia, em particular, geralmente restringe a visitação a portadores do Grau de Mestre Maçom. 

Terceira Etapa: Verifique a Regularidade

É essencial que cada maçom verifique se existe maçonaria regular na área, que ele se propõe a visitar e se há tratados de amizade. Procurar o Venerável Mestre para fazer a consulta.

Quarta Etapa: Avise a Loja a ser visitada, com antecedência.

A forma recomendada de se fazer o contato e avisar uma determinada  Loja de sua presença em sua jurisdição, é pessoalmente. A maioria das Lojas estão baseada na capital ou cidade principal de um país ou região. Como tal cidade normalmente serve como o principal ponto de entrada na área, uma visita à  Loja local geralmente é bastante viável. Ao visitar uma Loja, um maçom visitante pode sempre ter certeza de assistência integral.
Com efeito, se um maçom visitante precisar de aconselhamento ou assistência de qualquer natureza, não necessariamente maçônica, ele pode sempre encontrá-la entre os seus irmãos da Maçonaria, não importando em que país ele possa se encontrar.

Quinta Etapa: Vistando Diretamente uma Loja

Como segunda preferência, a ser usada se por algum motivo uma visita ao escritório adequado da  Loja se for impossível, o visitante pode utilizar as informações contidas no site da Loja (WEB) para se informar telefones, e-mail e  para assistir a uma reunião de loja. 

Sexta Etapa: Uma Carta de apresentação à  Loja

Como última alternativa para fazer contato, um maçom que se proponha a viajar pode escrever uma carta à  Loja da jurisdição que pretende visitar, pedindo orientações.
Mas, este método só deve ser utilizado como um último recurso se o escritório adequado da Loja não puder ser visitado pessoalmente, ou na ausência de informações relativas às Lojas da jurisdição. Se for esta a alternativa escolhida, tal carta deve ser enviada através do escritório de sua própria  Loja. Tal carta deve ser endereçada ao Secretário da  Loja em questão, e deve conter o seu nome, endereço e detalhes maçônicos completos, juntamente com os seus locais de residência em sua jurisdição e as datas do seu itinerário.

Qualquer carta que deva ser enviado, deve ser organizada bem antes da sua partida prevista, para garantir que uma resposta seja recebida em tempo hábil para a sua visita.

Sétima Etapa. Conheça o seu próprio ritual.

Como será apreciado em seguida, é necessário que os visitantes passem por um exame maçônico antes de entrar em uma loja estranha. É, portanto, mais desejável para maçons viajantes estar familiarizados com seu ritual próprio, e em particular, com os procedimentos de exame utilizados por lojas sob sua  Loja.
Este conhecimento será de grande ajuda para o visitante. Embora os rituais e procedimentos de exame variem ao redor do mundo, os modos de reconhecimento e de conteúdo ritual básico não são diferentes. Portanto, um maçom com conhecimento adequado das práticas de sua própria jurisdição não experimentarão qualquer problema em outro lugar.

Oitava Etapa: Chegue Cedo

Tendo cumprido todos os procedimentos acima, conforme o caso, agora você está em uma posição de visitar. É essencial que você chegue à sua loja escolhida pelo menos, meia hora antes do seu início. Isto permitirá que você complete os procedimentos restantes, conforme detalhado abaixo. Uma chegada tardia poderia impedir sua visita.

Nona Etapa: “Exame Estrito e Devida Análise” (Telhamento).

Tendo chegado à loja que você deseja visitar, sua primeira tarefa é avisar o Cobridor de sua presença e apresentar-lhe as suas credenciais maçônicas conforme já foi detalhado. Mas, em todas as jurisdições maçônicas regulares, é necessário que além de apresentar esses documentos, um maçom desconhecido que procura visitar uma loja passe por um exame pessoal. Um maçom viajante deve estar preparado para esta eventualidade.
Na terminologia maçônica, este processo é chamado de “Teste rigoroso e Devido Exame” ou Telhamento. Os dois significam a mesma coisa. Ele permite a constatação de que um estranho é ou não é maçom. A natureza da maçonaria não permite só a prova documental como atestado final da condição de maçom de um homem. É possível, embora improvável, que uma pessoa procurando a admissão possa estar carregando documentos falsos ou roubados. Houve ocorrências no passado de pessoas não qualificadas, ou impostores, que procuraram a admissão em sessões de loja.



Décima Etapa: Telhamento e Garantia

Na terminologia maçônica, “Telhamento” é a informação legal que um maçom fornece à loja que ele quer visitar, e os processos reais que lhe permitem sentar-se nela. Garantir significa tecnicamente, um maçom poder afirmar que ele “sentou-se em loja aberta’ com outro. Portanto, se um maçom visita uma loja onde ele conhece um ou mais dos seus membros, e sentou-se em loja aberta com eles, eles responderão por ele, e ele não precisará passar pelo Teste rigoroso e Devido Exame (Telhamento). Nos casos em que ele é desconhecido, após ter apresentado as suas credenciais e ter sido examinado pela comissão examinadora ou um de seus membros reponderá por ele (garantirá).
Os procedimentos de Telhamento nas lojas variam amplamente entre uma jurisdição e outra, mas todos são projetados para evidenciar aos membros da loja maçônica que o visitante tem maçonicamente o direito a estar presente. Em algumas jurisdições, o visitante entrará somente depois da loja ser aberta. Em outras, ele estará presente desde o início, e todos os visitantes serão convidados a se levantar para serem “Garantidos” por um dos membros presentes antes da abertura da loja. Maçons desconhecido já terão passado pelo telhamento. Na Irlanda e as jurisdições dos Estados Unidos, isto é acompanhado pelo que é conhecido como “expurgo da loja”. Esta prática será detalhada em seu devido lugar, mais adiante neste livro. Todos estes procedimentos não representam problemas para o irmão verdadeiro e legítimo, e certamente serão de interesse para o maçom que não as tenha experimentado antes.




CATÓLICOS ESTÃO PROIBIDOS DE SEREM MAÇONS


Crítica ferrenha de toda e qualquer sociedade secreta, a  liderança da Igreja Católica 
Romana vem proibindo seus fieis de pertencerem à Maçonaria, sob ameaça de 
excomunhão, desde 1738, quando lançou a Bula "In Eminenti Apostolatus Specula"
a primeira de uma série de outras publicadas com intuitos semelhantes.  


Dois séculos e meio depois, mais precisamente no ano de 1983, quando Bento XVI ainda era 
cardeal  e atendia pelo nome de Joseph Ratzinger, na qualidade de presidente da "Congregação 
para a Doutrina da Fé" (ex-tribunal do Santo Ofício), ele emitiu uma declaração reiterando
 a mesma proibição. Neste documento, que contou com a aprovação do Papa João Paulo II, 
 consta, entre outras coisas,  o seguinte:  


- O fiel que ingressar em organizações maçônicas está em estado de pecado grave e impedido de receber a Santa Comunhão. 

- A posição negativa em relação às organizações maçônicas permanece inalterada, uma vez que seus princípios  sempre foram considerados irreconciliáveis com a doutrina da Igreja. A proibição de filiar-se  [à Maçonaria] permanece, portanto, proibida.

Roma, 26 November 1983
Cardeal Joseph RATZINGER


Leia a declaração na íntegra no site do Vaticano. 


Fonte : SITE DO VATICANO 

Tradução

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉDECLARAÇÃO SOBRE associações maçônicasFoi perguntado se houve alguma mudança na decisão da Igreja no que diz respeito às associações maçônicas já que o novo Código de Direito Canônico não mencioná-los expressamente, ao contrário do Código anterior.Esta Sagrada Congregação está em uma posição para responder que esta circunstância em devido a um critério editorial que foi seguido também no caso de outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.Portanto, o parecer negativo da Igreja em relação à associação maçônica permanece inalterada desde os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis ​​com a doutrina da Igreja e, portanto, a adesão em si continua a ser proibida. Os fiéis que se matriculam em associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem receber a Sagrada Comunhão.Não é da competência das autoridades eclesiásticas locais para dar um juízo sobre a natureza das associações maçônicas que implicaria uma derrogação que foi decidido anteriormente, e esta linha com a Declaração desta Sagrada Congregação emitido em 17 de Fevereiro de 1981 (cf . AAS 73 1981 pp 240-241; Inglês edição linguagem do L'Osservatore Romano , 9 de março 1981).Em uma audiência concedida ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito, o Sumo Pontífice João Paulo II aprovou e ordenou a publicação da presente Declaração, que havia sido decidido em uma reunião ordinária desta Sagrada Congregação.
Roma, do Gabinete da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de Novembro de 1983.
Cartão de Joseph. RATZINGERPrefeito+ Fr. Jerome Hamer, OP Arcebispo titular de LoriumSecretário


Então manos católicos, vão continuar desrespeitando as leis  que a Igreja estabelece?

 A posição da Igreja Católica Apostólica Romana, é mais do que clara: 
O CATÓLICO ESTÁ TERMINANTEMENTE PROIBIDO DE INGRESSAR
 NA MAÇONARIA. 

E, na minha opinião, eu acho que a Maçonaria deveria agir da mesma maneira, 
ou seja, rejeitar seguidores de religiões que não a toleram. 


Liderados pelos jesuítas, foram os maçons católicos e criptocatólicos,  à frente dos
 quais figuravam o barão Karl Gotthelf von Hund, Johann August von Starck,
outros de menor nota, que fizeram a maçonaria alemã mergulhar no mais 
revoltante caos. Lojas progressistas tiveram o seu funcionamento proscrito ou foram 
postas sob vigilância, maçons foram exilados por outros maçons, e,  no final do século
 18 o rancor da própria Santa Sé acabou se voltando contra a sociedade que os seus
 agentes corromperam.

Sem falar na Alemanha nazista da II Grande Guerra!


Certa vez, um amigo alemão comentou com muita propriedade: o brasileiro acha que
 as leis só devem ser respeitadas quando ele julga conveniente, e  não quando 
as autoridades determinam. 

Então deixo você para pensar....



sexta-feira, 19 de julho de 2013

Venerável Mestre e o Trono de Salomão




Ao estar no comando da Loja, além da observância contínua do contido nos ordenamentos administrativos, ritualísticos e jurídicos, em consonância legal com os poderes constituídos, o Venerável Mestre terá que avaliar, juntamente com os componentes da sua administração, o que é prioritário. O que é prioridade hoje, talvez não seja amanhã. Cada administração tem sua forma de agir, que deve estar em sintonia com a legislação pertinente.

É comum que cada Venerável Mestre imprima sua maneira, seu toque, denotando particularidades inerentes ao ser humano, algo congênito, parte subjetiva caracterizada com uma marca pessoal. Há os que se dedicam e dão ênfase à administração, empreendimentos, ritualística, e ainda ao social (filantropia).

É valioso ressaltar que Venerável Mestre é um cargo de enorme envergadura. Sem dúvida, o maior cargo na Maçonaria Simbólica. Não confundir com grau. Venerável Mestre não é grau. Trata-se de um cargo de muita responsabilidade, que tem conotação mística pelo que representa no seio maçônico e no mundo profano.

Diria por analogia, que o Venerável Mestre poderia ser comparado, em termos, a um Capitão de embarcação, daquelas que navegam pelos oceanos. Empreendendo uma viagem onde poderão ocorrer tempestades, ondas agitadas, levantes, motins, calmarias, bonanças e por aí vai. Lógico que para viajar é preciso planejamento prévio e, na viagem, planejamento de manutenção, relativo ao que for possível para pôr a embarcação em funcionamento.

Na condição de comandante terá que saber ouvir. Não se deixar levar num primeiro instante. Poderá sofrer pressões veladas ou ostensivas. Será o ponto de equilíbrio. Ocorrerão erros, isso é normal. Só erra quem faz. Dos erros, extraem-se as maiores lições. E somente acerta quem tem iniciativa, coragem.

Ao cabo da viagem empreendida que levou um ou dois anos, estando prestes a atracar no porto, num dia e hora determinados; o comandante terá então realizado uma viagem que, certamente, exigiu muito da sua pessoa e dos demais membros co-responsáveis.

Mesmo experimentando incompreensões e dificuldades, o Venerável Mestre é amigo de todos, como um sol que se irradia a todos que o recebem.

Por mais que sofra de perfeccionismo, todos nós temos defeitos. Afinal, somos seres humanos. O erro é não admiti-los e, pior, não tentar corrigi-los.

O cargo de Venerável é temporário e o exercício dignifica seu ocupante, por ter sido escolhido entre seus pares para a distinção de representá-los e conduzi-los à continuidade da Loja, visto, pois, como iluminado para a direção dos trabalhos e tudo fará com sabedoria precisa para a orientação dos obreiros do quadro. Poderá até ser impecável no quesito administrativo, mas deverá evitar esbarrar em problemas como: falta de tato nas relações com os Obreiros; acomodação; individualismo e até ausência de ética.

Na essência o Venerável Mestre é um coordenador, um instrumento gerador de freqüência, de vibração, um modelo organizador, mediador, aglutinador, preceptor e não um mandante, decisor, chefe ou ditador, mesmo porque lhe cabe manter a união do grupo, a harmonia do todo, o exemplo da conduta maçônica.

Deve desenvolver uma visão de conjunto, assimilando as atividades de forma mais ampla e realista. Aprendendo, acima de tudo, a respeitar o outro.

O bom Venerável Mestre não é aquele que sempre resolve os problemas que ocorrem em sua Loja, mas, sim, aquele cujos problemas nunca ocorrem em sua Loja.

Sua posição embora a mais honrosa, é a mais difícil. Deve ser absolutamente imparcial, não tomando partido nem deixando perceber seus pontos de vista em relação às matérias objeto de debates.

Os membros de uma Loja têm os mesmos direitos e deveres. Ao Venerável cabe a difícil tarefa de manter esse equilíbrio. Deve ater-se, em sua maneira de agir, a uma forma que todos sintam seus direitos respeitados e cumpram seus deveres.

O Venerável não tem por missão impor normas; mas sim fazê-las respeitadas sem que ninguém sinta. Sua missão é sempre impessoal e ele não se impõe pela força. É apenas o condutor dos trabalhos, eqüidistante das facções que no plenário da Loja lutam pelas suas idéias.

Além das atribuições consignadas nos Landmarks, usos e costumes, Rituais e tradições da Maçonaria Simbólica Universal, compete ao Venerável, ao assumir o cargo, liderar com inteligência, sabedoria e visão esclarecida para atingir seu objetivo. Por isso é que uma Loja é, antes de tudo, o retrato de seu próprio Venerável. Que a conduzirá bem ou mal, segundo seu próprio modelo de vida.

O Venerável Mestre é uma figura que assume destaque e proporções especiais. As suas atribuições definem-se em dois planos: o administrativo e o esotérico.

PLANO ADMINISTRATIVO

No plano administrativo não há ainda um modelo de administração, um vade-mecum (vai comigo) com esse objetivo, ou seja, uma cartilha que ensine o “be-a-bá”, a “cola” para que o recém-empossado recorra quando em dúvida. Ele haverá de interpretar, sistematizar por si mesmo.

O Venerável é o presidente da sociedade civil, que é a Loja. É o seu administrador geral e o seu representante junto à Potência ou Obediência a que a Loja se subordina. Sendo esta uma organização à semelhança das empresas, não deve se distanciar das teorias, métodos, técnicas e sistemas da moderna administração, para atingir com segurança e eficácia os resultados desejados.

PLANO ESOTÉRICO

No plano esotérico, o Venerável Mestre adquire a condição de guia espiritual dos Obreiros, transformando-se num verdadeiro sacerdote da Ordem.

O Venerável é especialmente quem deve “iluminar” a Loja com sua Sabedoria e o reto julgamento que simbolicamente representa, dirigindo construtivamente sua atividade. Como presidente da Oficina, ele tem uma tarefa extremamente pesada: é dele que dependem, em grande parte, a orientação espiritual de sua Oficina e os trabalhos que aí são feitos.

O Venerável tem a sua disposição forças poderosas, sem fugir do Rito e da liturgia. É preciso que elas sejam projetadas para que se tornem edificantes, para que todos tenham a inabalável certeza e sintam em seus corações toda a vibração e plenitude do que é ser um verdadeiro Irmão.

Não se pode perder de vista a necessidade de nos auto-examinarmos, com o devido cuidado para não sermos severos com os outros e extremamente indulgentes conosco.

O Venerável que está de posse do Primeiro Malhete, não existe para si mesmo, mas para os outros; esquece a si próprio para servir aos outros.

Aquele que tem um cargo de comando deve estar ciente de que comandar é a arte de “mandar com”; Para ser exercido com sucesso nos ambientes maçônicos, onde o consenso deverá sempre ser buscado. Para isso há de enfrentar resistências, sobretudo aquelas existentes em seu próprio coração.

Ao Venerável cabe interpretar os fatos, direcionar a ação, tomar as decisões mais eficazes e fomentar a cooperação entre todos. Se ninguém fizer nada (lei do menor esforço), tudo continuará como está (lei da inércia) e acabará na desordem (lei da entropia). Sempre existirão diferentes formas de se compreender e solucionar um problema ou melhorar alguma coisa. Basta trilhar o caminho que conduz à Verdade e ao Bem, que não faltarão os recursos necessários.

Não há lugar para ditaduras, submissão cega e veneração nos ambientes maçônicos, onde o consenso será sempre buscado, mesmo entre os Irmãos que possuam pontos de vista diferentes.

O Venerável Mestre, sabendo o que tem a fazer, deverá tentar fazê-lo de modo sensato, compreendendo que todos somos Um, e que, portanto, só aquilo que o UNO quer, pode, realmente, ser agradável a todos. Deve conduzir seu malhete para que todos os Irmão recebam alegria semelhante.

Denilson Forato M.'.I.'.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

MINHAS QUALIDADES E MEUS DEFEITOS


Por: Ir.'. Denilson Forato M.'.I.'.

Meus Irmãos, segue uma reflexão!

Muitas vezes me pego perguntando: quem sou eu? Qual é a minha personalidade? Tenho qualidade e defeitos? Realmente sei me definir? Garanto que muitos outros devem se perguntar o mesmo, quem sabe até mais que uma só vez.



Qualquer um que desafiado a apontar suas qualidades e defeitos vai fazer ressaltar mais um ou outro. Uma pessoa com várias qualidades tona-se legal, interessante. Muitas vezes, essa pessoa acrescenta mais qualidades do que as que de fato tem para acharem que ela é ainda mais “legal”. E há também a pessoa que diz não ter quase nada de defeitos para dar a impressão que é a melhor pessoa do mundo. É difícil falar dos próprios defeitos, pois ao parece que ao assumir, você está se auto-condenando. Por isso, na hora de falar sobre seus defeitos, há pessoas que preferem não comentar nada, outras apenas falam de alguns, e outras de nenhum. Dizer que não tem nenhum defeito é estar mentindo para si mesmo e achar que isso vai torná-la uma pessoa interessante, também é uma ilusão. Confuso? Parece, pois sempre é confuso falar de nossa própria personalidade. Ter coragem de dizer quem somos de verdade. Falar aquilo que muitas vezes escondemos de nós mesmos.

Para entenderem um pouco melhor, o que quero dizer é que muitas pessoas não agem do jeito que são. E que na hora de falarem sobre si, exageram, mentem, se iludem, pois, por muitas vezes, falam de uma pessoa que gostariam de ser e não de quem são verdadeiramente, na sua essência. Mas quem nunca agiu assim? Duvido que tenha alguém que não tenha, um dia, sonhado em ser aquela tal pessoa que admira tanto, e que é completamente diferente do que você é. Sonho... só sonho, porque lá no fundo você sabe que não vai conseguir realizar uma mudanças tão radical, afinal, cada um tem seu jeito de ser, de viver. Imagine se todas as pessoas fossem iguais, praticamente perfeitas, não teria graça não é? O importante é você conviver contigo mesmo e se aceitar do jeito que você é, buscando sempre melhorar, se valorizar, pois cada um tem sua qualidade especial.

Outra mania que quase todos têm é a de tentar dar aquela boa impressão quando conhece alguém. Todos querem conquistar pela simpatia, e muitas vezes se esquecem de mostrar o que são verdadeiramente. O que nós esquecemos é que a primeira impressão não ficará para sempre. E que as pessoas pensam de forma diferente a seu respeito, logo esta primeira impressão pode se tornar positiva para umas pessoas e negativa para outras. Posso afirmar que sou assim, tenho esse jeito, esse vício de ser educado e simpático com um recém amigo. Porém, como ninguém consegue manter essas atitudes o tempo todo, conforme o tempo passa me solto, me revolto mais, e os outros vão me conhecendo melhor e por optar por continuar gostando de mim ou não.

Uso máscaras, como todo mundo usa. Não me referindo à falsidade, não mesmo! Odeio falsidade, e não me conformaria em ter uma amizade com alguém deste tipo. Quando falo de máscaras, falos das muitas que todos nós precisamos usar no dia a dia em diversas situações. Máscaras são necessárias, pois preciso de posturas diferentes dependo do lugar que estou ou da situação que estou vivendo. 

Enfim, sou persistente. Não gosto de desistir de meus sonhos. Corro atrás de todos, e os que não conquistei até agora, continuarei batalhando para um dia concretizá-los, pois a vida continua e eu tenho muito que aprender. Quem sabe preciso até mudar meu jeito de ser com o passar do tempo. Por enquanto, a única coisa que sei é que sou ou acabei me tornando EU..., e sinceramente, gosto de quem sou...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Convite de Posse da Adm. 2013/2014


Cuidado no uso de símbolos



A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DA RITUALÍSTICA EM LOJA



Meus Irmãos  vou tentar esclarecer um fato, pouco conhecido tanto do mundo profano como de muitos Irmãos Maçons, ainda que já provado pela ciência, e exaustivamente discutido em todo o mundo, que seria a existência de dois fluxos contínuos e inesgotáveis de força. Um correndo entre os polos e o Equador e outro em sentido perpendicular se movendo em torno da Terra. O Eixo Magnético!

            Essas duas correntes exercem uma forte influência sobre os trabalhos em Loja e o desconhecimento tanto de sua existência e ação, como das formas de se trabalhar com elas positivamente, é o responsável por muitos dos problemas enfrentados por Irmãos em Sessões Maçônicas. Os desacertos, as desavenças, a desmotivação que frequentemente ocorrem e parecem estar se tornando uma constante, seja em Lojas Simbólicas ou mesmo em Corpos Filosóficas, são uma prova de que essas forças se encontram em total desarmonia nesses ambientes.

            Apesar de saberem que é um fato, e que pode ser provado até mesmo com instrumentos de uso didático, como um simples pêndulo ou medidor de aura, a grande maioria das pessoas não reconhece isso embora tais forças sejam de natureza diversa daquelas que atuam em um imã de ferro ou aço.

            Há pessoas tão sensíveis ou sensitivas a tais forças que não conseguem conciliar o sono e nem dormem tranquilas se se deitam em posição cruzada àquelas forças. Já outras formem melhor com a cabeça voltada para o Norte ou para o Sul. Segundo prescreve o Livro dos Mortos do Antigo Egito, as múmias dos Faraós, após cuidadosamente embalsamadas e ritualisticamente tratadas, eram deitadas com a cabeça voltada para o Norte.

            Nesse sentido, houve um fato curiosíssimo que teve lugar no Museu do Cairo, citado pelo escritor e pesquisador Peter Kolosimo em sua obra “Terra Senza Tempo” (traduzida para o português com o título de “Antes dos Tempos Conhecidos”), editada na Itália em 1968.

Segundo Kolosimo, desde 1886 a múmia de Ramsés II, o Faraó que reinou durante o cativeiro dos judeus, estava preservada no Museu dentro de um esquife de vidro, numa das salas de exposição onde podia ser vista por turistas e visitantes. Numa tarde particularmente quente, ouviu-se um forte rangido e o barulho de vidros estilhaçados vindos do esquife. Eis que a múmia subitamente se pusera sentada, abrindo a boca como que para gritar, virando a cabeça de um só golpe para o Norte, abrindo os braços sobre o peito e arrebentando com a mão direita o vidro que a protegia.

Inúmeros visitantes experimentaram momentos de intenso pânico; outros desmaiaram e outros ainda lançaram-se pelas escadas abaixo ou pelas janelas para serem mais rápidos. Houve diversos feridos e o governo egípcio foi obrigado a pagar pesadas indenizações. Muito embora os peritos se apressassem em esclarecer que a umidade e o calor do Cairo haviam sido os responsáveis por uma contratura dos tecidos da múmia, ninguém acreditou que o fato se devera a uma simples mudança climática. Hoje a múmia repousa exatamente como prescrito pela oração sepulcral... com a cabeça cuidadosamente voltada para o Norte!

Feita esta introdução aparentemente desligada da vida maçônica, vejamos então qual a relação que existe entre as correntes de força e nossos trabalhos em Loja, iniciando pela entrada no Templo, nem sempre feita de forma bem cuidada mesmo quando são dispensadas as formalidades ritualísticas. Não há uma atitude de concentração e, consequentemente, de desligamento do mundo profano.

É forçoso compreender que se conseguirmos um nível alto de concentração, e de mentalização dessas forças que estão ao nosso redor, poderemos formar um foco de intensa e especial magnetização do pavimento mosaico e do próprio espaço que fica sobre o mesmo. Com isso, estaremos ajudando o Venerável na presidência dos trabalhos, visto que cabe a ele a tarefa de dirigir e obter efetivamente essa magnetização, cujo propósito definido é o de saturar esse espaço com a mais pura e elevada influência dos altos planos espirituais; de criar mesmo uma muralha de contenção ao seu redor para que essa influência benéfica fique ali retida durante todo o transcorrer da Sessão.

Ao se gerar a forma mental desejada esta age de forma semelhante a um condensador e a energia, então, não se dissipa pela redondeza. No campo da Mecânica, analogamente, sabe-se que é inútil a geração de uma grande quantidade de vapor d’água se não houver simultaneamente a manutenção da pressão adequada e necessária.

Quando corretamente conduzida a sua construção, pelo poder da mente guiada pelo espírito, forma-se por sobre e em torno da Loja uma forma mental magnífica e radiante, de perfeitas proporções. É um caminho especialmente aberto tanto para receber quanto para transmitir efetivamente a Força Divina que a devoção dos Irmãos conseguir atrair e manter. Quando incorretamente conduzida, quando o ambiente estiver contaminado por profanidades, pode-se obter o efeito contrário, ou seja, as forças atraídas serão exatamente as negativas, pois que estas transitam igualmente ao nosso redor.

É importante que se atente aqui que falamos especificamente “Loja” e não “Templo”. Quando nos encontramos em Loja isso significa que deveríamos estar mental e espiritualmente já em um outro contexto que não o do plano físico da construção. A Loja, apesar do termo designar errônea e comumente o local físico, não é de natureza material e sim etérea, mental, espiritual. Pertence aos planos superiores eis que transcende a matéria bruta e imperfeita.

Qual o sentido de todo nosso esforço maçônico, se não houver em nós e em nossos cerimoniais o propósito tanto de atrair como de conservar a Força Divina? Esses cerimoniais que empregamos, apesar de lamentavelmente não serem compreendidos em toda sua magnitude e significado, não são um mero formalismo e sim uma forma de evocação de admirável eficácia. Ela atrai os espíritos de luz para nos auxiliarem na preparação dos meios de prestarmos o serviço que fomos incumbidos de prestar à humanidade.
Chamamos “trabalhos” às cerimônias que praticamos, mas como se encontra tão distante da realidade esse termo, por demais pobre para exprimir o que ocorre em Loja! Porém, se colocarmos nossas energias na construção de um canal pelo qual flua a Energia Divina para auxílio do mundo, e nosso próprio então, aí sim, estaremos trabalhando seguramente. Conseguiremos assim acumular forças de enorme poder espiritual, que transcendem o plano humano e se derramarão como uma benção inesgotável sobre o mundo. Sem que isso aconteça realmente, como resultado de um propósito firme e aceito, “estaremos apenas construindo imensos portais que não conduzem a parte alguma!”.

É fundamental, ainda, para esse propósito, que encaremos o Templo com sincera e profunda reverência, ainda que seja ele físico, pois em seu interior a Loja se realiza. Devemos considera-lo, pois, como o mais devoto crente considera o templo de sua religião onde, segundo ele crê, se realizam os mistérios da fé que professa e que tornam sagrada e transubstanciada a matéria.

Se sabemos que o Templo pode ser magnetizado – e pode, sem qualquer sombra de dúvida – é preciso o máximo cuidado para conservar o pleno vigor desse magnetismo. Assim é que, dentre outras atitudes, não se deve andar em sentido contrário ao da circulação ritualística, nem adentrar o Templo e nele permanecer, muito menos em Loja Aberta, com a mente imbuída de pensamentos mundanos como cuidados, tristezas e outros conflitos da vida profana. Entramos em Loja para realizar uma obra definida a serviço da humanidade e ela reclama nossa atenção indivisível enquanto durar a Sessão.

O auxílio dos Irmãos é de capital importância e significado ao secundarem o Venerável, que também tem sua tarefa específica a realizar, mas que certamente se desincumbirá muito melhor dela se cada um a compreender e com ela cooperar. Mas, isso tem que ser feito com cooperação cordial e não simplesmente por aquiescência rotineira, com cada Irmão pensando viva e intensamente o que está fazendo, junto com o Venerável.

Vamos para o Templo com o propósito de doar, e não o de receber apenas e o que pudermos doar em termos de força e auxílio espirituais dependerá decisivamente da intensidade e concentração de nosso pensamento no que fazemos, e do grau de compreensão com que o fizermos.

A maioria das emoções no mundo está mal dirigida, o que é provocado pelo egoísmo em suas várias modalidades de Inveja, Ciúmes, Orgulho, Cólera ou Intolerância. É necessário, portanto, que nos cubramos vigorosa e rigorosamente contra esse vasto e tormentoso oceano de excitações desnecessárias, para que consigamos manter puros e elevados sentimentos, e conservarmos a tranquilidade filosófica requerida pelas emoções e pensamentos harmônicos.

É indispensável que a harmonia se faça presente em nossos interiores, verdadeiros Templos Internos, tornando-os receptivos e alegres, abandonando todo sentimento negativo de posse e perseverando confiante no Mestre dos Mestres e no Cristo Interior que se faz presente no trabalho sincero.

Há que se buscar sempre a Luz da Verdade, na união com o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, e não por amor próprio mas para sermos, cada um de nós, um canal por onde flua livremente o Amor Divino para benefício de todos os homens, nossos irmãos universais. Por isso que devemos nos atentar à Ritualística, horários de inicio e fim dos trabalhos, paramentos, vestimenta e Egrégora.

Tenho dito!

Ir.’. Denilson Forato M.’.I.’.