terça-feira, 30 de outubro de 2018

A CABALA E O MISTICISMO MAÇÔNICO







A  palavra Cabala  tem  origem  no  vocábulo  hebraico  “kibbel”,  significando  lição, tradição,  ensino.  A Cabala  é  a tradição esotérica e o conjunto das doutrinas secretas do judaísmo. Esta ciência oculta foi recolhida nas Escrituras e devia ser transmitida oralmente e nunca ser escrita, visando evitar que o texto caísse sob as vistas dos profanos.
Os  cabalistas datam as  concepções primordiais da Cabala de  tempos primitivos  - que remetem a Moisés e até Abraão  e  Adão. Quanto  aos  verdadeiros  fundadores  da Cabala, entretanto, são mencionados três talmudistas: Rabino Ismael ben Ehsa (cerca de 130  d.C.); Rabino Nechunjah  ben Hakana  (cerca  de  75  d.C.)  e, sobretudo, Simeon ben Yohai (cerca de 150 d.C.), sendo este último apontado como autor do famoso Zohar.

Acredita-se que os ensinamentos da Cabala começaram de  forma oral, que  foi transmitida por Enoque aos seus descendentes, sendo que, posteriormente, Moisés, para evitar que seus ensinamentos se perdessem, comunicou-os aos setenta anciãos escolhidos, e daí para frente de forma escrita.
Mas, ao serem escritos os ensinamentos cabalísticos, foi utilizada a maneira mais simbólica possível, com o intuito da não compreensão profana, mas  tão somente dos iniciados. Dois são os  livros fundamentais da Cabala: 1º o Sefer Yetsirah, ou Livro da Criação, e o Zohar, ou Livro dos Esplendores.

A Cabala apareceu, na sua  forma atual, por volta do século XII,  repetindo, continuando e completando o ensino esotérico do Talmude. Na Bíblia  temos os  livros cabalísticos de Ezequiel e do Apocalipse, que  foram escritos de forma velada, simbólica. A chave do seu ocultismo  repousa, como a do Talmude, sobre o valor dos números, a combinação das 22 letras do alfabeto hebraico e a força oculta do Tetragrama.

O ensino da Cabala esmera-se em dar com precisão a definição da divindade vulgarmente denominada Deus, em fixar-lhe os atributos e em estabelecer o processo das manifestações do seu poder. A particularidade da Cabala é de repudiar toda idéia de antropoformismo na definição da divindade, de afastar toda possibilidade de figuração de Deus  que  é  Infinito, inacessível,  incompreensível... O Ser por excelência, o Verbo eterno conjugando-se, simultaneamente ao presente, ao passado, ao futuro:Jeová, Aquele que  foi, que é, que será, Aquele cujo nome nunca  deve  ser  pronunciado porque o profano não compreenderia que o Deus Todo-Poderoso, o Deus dos Exércitos não pudesse ter nenhum outro nome a não ser o verbo Ser.

A Cabala descobre todos os mistérios da criação neste simples nome, ao estudar o simbolismo representado pelas quatro letras formando este nome assim dividido: IOD, HE, VAV~ HE (IHVH).
Este nome é aquele que encontramos no cume de  todas as  iniciações, aquele que  irradia no centro do  triângulo flamejante da Maçonaria.

A primeira letra, o IOD, figurada por uma vírgula ou um ponto, representa o princípio original das coisas, o ponto de partida da criação. Esta letra que ocupa o décimo lugar no alfabeto hebraico, é representada pelo número 10, ele mesmo composto do número um, unidade, princípio, e do zero, representando o nada, por seu significado e o Todo por sua forma. No IOD ou número 10, a unidade, origem do Todo, alia-se ao Nada para formar o princípio inicial da Criação, princípio gerador, princípio masculino.

A segunda letra, o HE, quinta letra do alfabeto hebraico, representa o número 5, equivalente à metade do valor da primeira  letra, 10. E o princípio  inicial  IOD ou 10 que se  fraciona em dois, e que se desdobra. Tal é a origem do binário: masculino-feminino, ativo-passivo, positivo-negativo, homem -mulher. A energia criadora masculina  junta-se à matéria fecunda feminina.
A  terceira  letra, VAV, ocupa o sexto  lugar no alfabeto. Resulta da ação geradora do  IOD sobre o HE, ao princípio masculino sobre o princípio feminino. E o filho, a resultante: um mais cinco igual a seis.

A quarta letra representa um segundo HE, novo elemento feminino, indispensável ao filho para possuir a faculdade de se  reproduzir e de perpetuar o Ser. E o grão que contém em potência a geração  futura e a possibilidade de garantir a Eternidade.

JEHOVA, portanto, não é um nome, mas o símbolo da Criação e da Eternidade, do SER PERFEITO. Este nome não pode ser pronunciado a não ser uma vez por ano, e soletrado letra por letra no Santo dos Santos, pelo Sumo Sacerdote, Grão-Mestre da Arte Sacerdotal, no meio do ruído das preces do povo profano. Diz-nos Elifas Levi:  “Todas as  religiões dogmáticas saíram da Cabala e para ela  voltam. Tudo quanto existe de científico e de grandioso nos sonhos religiosos de todos os iluminados é tirado da Cabala. Todas as associações maçônicas lhe devem os seus segredos e os seus símbolos”.
Paul Naudon assim escreveu:

“Nada permite de resto de situar, no tempo, a adoção, pela Maçonaria dos sinais e símbolos que a Cabala utiliza. A instituição não foi uma criação espontânea; deriva em grande parte das associações arquitetônicas que a precederam ou inspiraram, como os colégios romanos, as associações monásticas, as guildas etc. Sofreu, igualmente, largas influências dos maçons aceitos cujo papel tornou-se progressivamente primordial com o declínio do elemento profissional.

As preocupações filosóficas desses maçons especulativos alquimistas, hermetistas, cabalistas, rosa-cruzes e seus subsídios esotéricos vieram  juntar-se e completar os da Maçonaria. O fundamento de suas doutrinas repousava sobre o mesmo princípio da Maçonaria: o da imanência divina. O papel desses hermetistas foi  importante na transição entre a Maçonaria operativa e a Maçonaria  especulativa moderna. Mas a sua contribuição com  um simbolismo egípcio, hebraico e siríaco  não  era  mais  que uma síntese que vinha integrar-se em um meio amplamente preparado pelos mais eminentes pensadores da Idade Média e da Renascença”.

O programa do grau de Aprendiz compreende os números um, dois, três e quatro, donde os conceitos de unidade, de binário, de ternário e de quaternário. O do grau de Companheiro compreende quatro, cinco, seis e sete (tétrada sagrada, quintessência, rosa mística, hexagrama, setenário). O grau de Mestre estuda os números sete, oito, nove e dez (tri-unidade setenária, ogdoada solar, Eneada ou árvore dos Sefirot). Os dez Sefirot são dez emanações do Deus único: dez reconduz a um...
Assim, a Cabala passa à Maçonaria seus ensinamentos mais expressivos.

Ir.·. Denilson Forato M.I.

Fonte: http://www.solbrilhando.com.br/Sociedade/Maconaria/Artigos/A_Cabala_e_o_misticismo_maconico.htm

PARA QUE A MAÇONARIA EXISTE?




Existe um Mistério, maior do que todos os Mistérios deste Mundo, que é o Mistério da Existência humana.

Provindo de um Mistério maior, inconcebível, Incognoscível, o Ser Humano, busca por entre as Florestas dos Erros o caminho de retorno ao seu local de origem.
Perdidos por entre essas florestas dos erros e da verdade, nós vamos tateando cegamente, nos apoiando aqui e ali, num mundo de completa escuridão, onde estamos sujeitos a todo momento cair num precipício, pois a maioria de nós vive no abdômen, preso aos prazeres deste mundo, aos desejos e as angústias, repletos de dúvidas e de medos, onde o nosso local de origem, que os Cristãos e Judeus chamam de paraíso, e os Druídas chamam de Gwenwed (Mundo Branco), parece estar muito distante de nós, se tornando um sonho, apenas um desejo distante da humanidade, mas um desejo temoroso, por não sabermos se realmente este mundo existiu algum dia, ou, se existiu, ainda existe.

Todo o nosso passado e nossas lembranças dele se tornou muito distante, e aparentemente inexistente, por isso nos tornamos presos a este mundo, onde um antigo Druida disse:

“Homem, lembra-te de que tu és somente um átomo, e que, mesmo que tu pudesses ser o Deus dessa terra que tu engatinhas e rastejas, mesmo assim, tu ainda serias apenas um átomo, e um entre tantos outros no Universo.

Na Antiga Rosacruz e nos primórdios da Maçonaria Legítima, na construção do seu alicerce, os Antigos Rosacruzes e Templários Maçons, desejosos de trazer uma filosofia que pudesse ampliar a Luz para as Almas humanas, criaram um sistema de Símbolos que pensaram tornar os homens ligados a um caminho que os levasse de volta ao Mundo anterior a este que existimos, e que pensamos existir plenamente.

Embora, os objetivos iniciais desses Místicos fossem de aperfeiçoamento e de tornar os seres humanos livres e de bons costumes, pessoas mais perfeitas para atuar neste Mundo, muito deste antigo conhecimento, que retrata a Criação do Universo e de seus mundos, e retrata a descida das Almas e o seu retorno, por intermédio do Ritual em Loja, tem sido modificado ou suas chaves foram perdidas, e apenas alguns poucos iniciados conseguem penetrar em seus mistérios, mas, existem Lojas que possuem pessoas  com mentes afins, onde a nível Espiritual lhes podem ser dadas tais chaves de maneira interna.

O que deve ser um Maçom: “Devemos ser ou nos tornar uma União de Almas afins, com o único objetivo de nos unirmos para que possamos acessar essas chaves iniciais do Profundo Mistério da Vida e da Morte.

A Maçonaria, desde o Inicio, em nossa primeira iniciação, nos confronta com a nossa verdadeira e inequívoca realidade, ou seja, somos colocamos no Quarto das Reflexões de frente a uma caveira, para lembrarmos quem realmente somos e o que realmente nos espera futuramente neste Mundo das Multiplicidades Terrenas.

Com isto, devemos entender que de agora em diante a Morte não virá mais implacável e terrível como antes roçar os matos secos deste mundo, pois, no momento de uma Iniciação Maçônica, o anjo do progresso desprenderá suavemente as Almas da sua cadeia mortal, para deixa-las subir para Deus, retornando ao seu antigo local de origem. Local este, que é direito de todas as Almas viventes.
Os antigos Templários Maçons e Rosacruzes, entendiam que deveriam criar um Ritual e Filosofia, que permitisse aos seres humano, que, quando eles souberem viver, então, não morrerão mais, e de pedra bruta passarão para uma pedra polida, como se antes fossem uma lagarta sem perspectiva, se arrastando por este mundo, e de repente se tornaram uma borboleta, que agora voa sem mais os limites de outrora, se tornando livres e de bons costumes diante da Natureza Naturante, voando até Deus.

Os Antigos Maçons e Rosacruzes, sabiam que os terrores da morte são filhos da nossa ignorância, e que a própria morte não é tão horrenda, senão pelos restos de que se cobre e as cores sombrias com que os seres humanos cobrem a sua imagem.

Existe na Natureza uma força que não morre, e esta força transforma ininterruptamente os seres para os conservar. Ela é a Razão e o Verbo da Natureza.

E os antigos entendiam que existe também no ser humano uma Força análoga à da Natureza, e esta Força é a Razão ou o Verbo Humano. Sabiam os antigos que o Verbo humano é a expressão da sua Vontade dirigida pela sua Razão.

Sabiam, também, os Antigos, que este Verbo é Onipotente quando é razoável, porque, então, é análogo ao Verbo de Deus.

Desse modo, pelo Rituais e pelos seus Símbolos, e pelo Verbo da sua Razão, os seres humanos podem tornarem-se aptos para conquistar a Vida e triunfar sobre à Morte.

Os antigos Rosacruzes e Maçons Templários, entediam que a vida inteira do ser humano é somente parturição ou abortamento do seu verbo, onde suas palavras se tornaram vãs, sem sentido, sopradas aos ventos, pois, sabiam que os seres humanos que morrem sem ter ao menos tentado buscar algo a respeito dos Mistérios da vida, e sem ter entendido ou formulado a palavra da Razão, sem ter tentando por um único instante penetrar na Razão do Eterno, acabam morrendo sem Esperança Eterna, e desse modo, reencarnando continuamente na Roda das encarnações contínuas deste Mundo.

Entendiam, os antigos Maçons, possuidores das chaves que podem abrir as portas dos Antigos Mistérios de Eleusis, que deveriam criar um Ritual que fosse capaz de aperfeiçoar os Ser Humano, de molda-los como um artesão modela a Pedra Bruta, tornando a sua Arte uma Beleza capaz de atingir os Corações da Humanidade.
Entendiam, estes Homens, que para lutar contra o fantasma da morte, é preciso ter-se os seres humanos identificados com a realidade da vida.

E, para que essa identificação pudesse ocorrer eles decidiram criar um Ritual que pudesse expressar o Momento da Criação e o seu recolhimento, que pudesse expressar o nascimento da Vida Humana e o seu recolhimento, a ida e vinda das Almas.
Desse modo, este Ritual foi feito de forma que pudesse ao mesmo tempo apresentar o maior Segredo de todos os Segredos, e ao mesmo tempo pudesse permitir o Aperfeiçoamento do Ser Humano por intermédio do Justo e do Perfeito, da Liberdade e da Justiça.

Um Ritual que pudesse desbastar as pedras tornando-as Belas o suficiente para que nossas Almas possam novamente recordar sua Origem, e com isso despertar nossas Consciências, trazendo de volta todos os nossos direitos que tínhamos anterior a nossa Queda, ou, podemos dizer, obter novamente o nosso direito anterior à Descida das Almas que ocorreu pelo seu Livre Arbítrio.

Foi este o objetivo inicial de Maçonaria, aperfeiçoar seres humanos para que pudesse ser criada uma Sociedade mais Justa e mais Perfeita para vivermos, trazendo para a terra um pedacinho da lembrança de nosso Local de origem, onde éramos perfeitos em Essência, distantes de todo Mal.

Denilson Forato M.I.

O trabalho é contínuo


Teu cansaço ou fraqueza é fruto de tua falta de limites. O “excesso de bagagem” que carregas e que torna tua vida mais pesada se deve à suposta necessidade de exagerado controle das coisas e das pessoas e à falsa ideia de que és superior em tudo o que fazes. 
Tua ansiedade te leva a fazer ou a resolver as coisas imediatamente. O que poderias executar em um dia queres fazer em instantes.
Teu perfeccionismo impõe-te realizar tarefas impecáveis, quando poderias fazê-las com esmero, mas não com perfeição. Ao invés de viveres cada dia como uma alegre e fascinante viagem de aprendizado, tomas a vida como uma expedição cansativa e constrangedora, com metas inatingíveis. O perfeccionismo é inimigo de tua paz interior. 
Tua insegurança te induz a concretizar feitos e eventos, não para tua realização interior, e sim para receberes aplausos exteriores. A necessidade de te sentires superior te traz um elevado dispêndio de energia emocional. 
Tua baixa autoestima te leva aos píncaros do exagero em produzir cada vez mais. Por sentires menos que os outros, tendes a compensar tua auto desconsideração tentando fazer diversas coisas ao mesmo tempo. A preocupação com o julgamento dos outros te faz “tropeçar” nas estradas da vida. 
- Tua exaustão não é produto de teu trabalho no bem, nem perda energética na doação de forças ao edifício do Cristo, mas produto do teu “ego onipotente”, que acredita que tudo pode, tudo faz e tudo deve ver. 
No labor cristão, felizmente, o esforço e o desgaste são restaurados, a criatura se alimenta energeticamente. Entra em contato com seus potenciais internos e, a partir daí, sente os prazeres da alma. A respeito disso escreve Paulo de Tarso: “Por isto, eu me comprazo nas fraquezas, nos opróbrios, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte”. 
Portanto, tem calma. Calma não é lentidão ou desleixo. É, antes de tudo, conquista de quem aprendeu que o Criador sempre faz a sua parte, esperando que a criatura, igualmente, faça a sua. Lembra-te de que a tua parte é uma pequena parcela que deve ser retirada de tuas forças e utilizada de conformidade com teus limites, ou seja, proporcionalmente a tuas conquistas e possibilidades. 

Psicografia: Francisco do Espírito Santo Neto;
Do livro: Um Modo de Entender Uma Nova Forma de Viver.

A mudança cabe a nós!


Os acontecimentos recentes em nosso país nos mostram que ainda estamos a anos-luz de termos a capacidade de conviver com as diferenças.

Mas ainda há tempo de reverter essa situação que está quase insustentável! Afinal, se eu não acreditasse nisso não teria sentido algum fazer parte da nossa Sublime Ordem.

Não é de hoje que o cidadão para defender o seu ponto de vista, algo em que acredita, seja esse algo um partido político, um time de futebol, uma emissora de tv, uma personalidade pública, etc, tem como ferramenta exclusiva de argumentação o ataque (verbal, físico, virtual ou psicológico) àquele que discorda de suas crenças, o que recentemente foi absurdamente intensificado. Muitas vezes, por não aceitar um pensamento divergente, cria apelidos para seus “oponentes” (coxinha, mortadela, bolsominion, maria, franga, bambi, etc). Mesmo que não tenha conhecimento das diretrizes defendidas por determinadas ideologias políticas e sociais, e sem conhecimento histórico, não demora em taxar seus “inimigos” de fascistas, comunistas, nazistas, socialistas, vendidos, bolivarianos, esquerdistas, direitistas, liberais, conservadores, e por aí vai…

Com sua mente deturpada pelo ódio e pela incompreensão, o desejo de ser detentor do que é certo lhe cega a razão, e até mesmo aqueles que lhe são mais próximos passam a ser vítimas de sua bestialidade.

Não existe paz em uma ambiente marcado pela odiosidade. Palavras, escritas ou faladas, são como flechas, e devem ser bem analisadas antes de serem lançadas. No mundo moderno o que você posta na internet não pode ser apagado pois o print é eterno.

Nesse mundo de enganos, de disfarces, de quimeras, de máscaras, somos todos induzidos ao erro e iludidos pelas aparências. Devemos, meus irmãos, ir em busca da Verdade para que sua luz possa iluminar nosso percurso, evitando assim que sejamos surpreendidos com uma queda sem fim no abismo da ignorância e da selvageria.

Estou constantemente em busca da Verdade. Procuro respostas às minhas perguntas. Encontrei algumas.

Morri algumas vezes, e renasci sempre melhor do que eu era. Conheço minhas fraquezas, mas conheço também as virtudes que tenho e as uso para deixar meus vícios presos em uma masmorra.

Vigio minhas atitudes e tento ser um exemplo virtuoso para aqueles com que convivo, respeitando as dissimilitudes, sem criar apelidos para me referir àqueles que não compartilham das minhas posições.
Será que um mundo onde cada um de nós possa respeitar o direito de pensar diferente do outro é uma utopia? Talvez. Mas se você continuar sentado no trono de um apartamento, com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar, o fim que nos aguarda será muito mais tenebroso do que as distopias já produzidas pelos estúdios de Hollywood.

Nós somos os responsáveis pela mudança do atual cenário. Nós devemos ser o exemplo de convivência, mesmo que meu irmão, meu amigo (no mundo real e no virtual), meu vizinho, não tenha posicionamento ideológico, partidário ou futebolístico idêntico ao meu. Devemos defender os valores filosóficos pregados por nossa instituição. Não basta apenas ser maçom! Devemos ser reconhecidos como tal por nossas atitudes!

Tenho dito!

Denilson Forato M.I.

RESPEITO, DISCIPLINA E ORDEM A FUNÇÃO DO 2º DIÁCONO





A palavra Respeito tem muitas acepções, prestando-se às mais diversas aplicações. Dentre estas podemos destacar a de reverência, de receio, de consideração, de acatamento, de fazer justiça, de tolerância, etc.

A atitude respeitosa é aquela que demonstra apreço ao nosso semelhante, mesmo que dele discordemos frontalmente. Aquele que desrespeita perde a razão mesmo a tendo. O respeito é a parcela de igualdade que todo ser humano tem por obrigação demonstrar, não somente aos semelhantes, mas com toda a criação. Aquele que respeita pode vir a ser respeitado.

O Respeito é uma daquelas atitudes humanas que se desdobram em direito e dever: só pode exigir ser respeitado aquele que cumpre o dever de respeitar.
Por sua vez, a Disciplina é a virtude de quem, tendo livremente se submetido a uma ordem estabelecida por normas, a ela se submete com afinco, com presteza, com zelo. O ser disciplinado não descuida nos rumos que resolveu trilhar e trata diariamente de reafirmar os seus propósitos, dedicando-se com amor às atribuições que lhe foram confiadas, dando sempre o melhor de si.

A Disciplina não pode afastar, evidentemente, como decorrência do livre arbítrio, o necessário exame da justeza das ordens e atribuições a que nos submetemos.
Toda ordem estabelecida, inclusive a espiritual, se organiza por intermédio de leis e de competências, de tal sorte que se estabelece uma normatização e uma Hierarquia.
A Hierarquia é uma ordem de competências que se estabelece em diversos aspectos: a Hierarquia dos órgãos e dos cargos, por exemplo. Na maçonaria temos a oportunidade de nos relacionarmos com estes aspectos, de vivenciarmos nos cargos parcelas de competências e de, portanto, nos resolvermos positivamente na relação com o poder.
Além disso, a Hierarquia também se estabelece nos diversos graus pelos quais o maçom pode passar, tudo dependendo do seu próprio desenvolvimento. Este aspecto é muito importante, pois nos ensina que nada nos deve ser acrescentado que não decorra do merecimento.

Por derradeiro, é de notar que no ritual de abertura da Loja nos graus simbólicos, o Segundo Diácono responde à Venerável Mestra que ocupa aquele lugar à direita do Primeiro Vigilante para executar e transmitir as ordens deste, bem como para velar por todos que tem assento nas colunas, os quais deverão manter uma atitude de DISCIPLINA, RESPEITO e ORDEM, sendo o mesmo que declarar que o Corpo Astral responde pelo perfeito funcionamento dos órgãos. A palavra Respeito tem muitas acepções, prestando-se às mais diversas aplicações. Dentre estas podemos destacar a de reverência, de receio, de consideração, de acatamento, de fazer justiça, de tolerância, etc.
A atitude respeitosa é aquela que demonstra apreço ao nosso semelhante, mesmo que dele discordemos frontalmente. Aquele que desrespeita perde a razão mesmo a tendo. O respeito é a parcela de igualdade que todo ser humano tem por obrigação demonstrar, não somente aos semelhantes, mas com toda a criação. Aquele que respeita pode vir a ser respeitado.

O Respeito é uma daquelas atitudes humanas que se desdobram em direito e dever: só pode exigir ser respeitado aquele que cumpre o dever de respeitar.
Por sua vez, a Disciplina é a virtude de quem, tendo livremente se submetido a uma ordem estabelecida por normas, a ela se submete com afinco, com presteza, com zelo. O ser disciplinado não descuida nos rumos que resolveu trilhar e trata diariamente de reafirmar os seus propósitos, dedicando-se com amor às atribuições que lhe foram confiadas, dando sempre o melhor de si.

A Disciplina não pode afastar, evidentemente, como decorrência do livre arbítrio, o necessário exame da justeza das ordens e atribuições a que nos submetemos.
Toda ordem estabelecida, inclusive a espiritual, se organiza por intermédio de leis e de competências, de tal sorte que se estabelece uma normatização e uma Hierarquia.

A Hierarquia é uma ordem de competências que se estabelece em diversos aspectos: a Hierarquia dos órgãos e dos cargos, por exemplo. Na maçonaria temos a oportunidade de nos relacionarmos com estes aspectos, de vivenciarmos nos cargos parcelas de competências e de, portanto, nos resolvermos positivamente na relação com o poder.

Além disso, a Hierarquia também se estabelece nos diversos graus pelos quais o maçom pode passar, tudo dependendo do seu próprio desenvolvimento. Este aspecto é muito importante, pois nos ensina que nada nos deve ser acrescentado que não decorra do merecimento.

Por derradeiro, é de notar que no ritual de abertura da Loja nos graus simbólicos, o Segundo Diácono responde à Venerável Mestra que ocupa aquele lugar à direita do Primeiro Vigilante para executar e transmitir as ordens deste, bem como para velar por todos que tem assento nas colunas, os quais deverão manter uma atitude de DISCIPLINA, RESPEITO e ORDEM, sendo o mesmo que declarar que o Corpo Astral responde pelo perfeito funcionamento dos órgãos.

Saibam que uma Sessão que não há RESPEITO, DISCLIPINA E ORDEM, não pode ser considerada como uma Sessão Justa e Perfeita pelo Ir. Orador.

Então você meu Irmão que lê essas linhas, saiba que recai sobre seus ombros a responsabilidade de manter a Egrégora da Loja e as energias Karmáticas e que todos os Chakras estejam alinhados, pois quando você os quebram, revertem para você todos os ônus de sua ação e disso virá certamente a reação.


Bibliografia:
Menna Barreto, Edgar; Manual de Instruções Maçônicas; Editora Meridional “Emma”; Porto Alegre; 1969.



Ir. Denilson Forato – M.I. -33º - Pesquisa e Adaptação.

Informações sobre a desfederalização GOSP-GOB

http://gosp.org.br/cartilha/