domingo, 20 de abril de 2014

A Caminhada Maçônica


O tema do primeiro grau maçônico é a iniciação numa nova vida, ou seja, o nascimento do profano na Arte Real. Logo, o profano deve ser iniciado nos segredos maçônicos, o que significa criar, em si, por sua vontade e pelo seu espírito, um homem totalmente novo, melhor e capaz de se elevar espiritualmente, passando a agir segundo um novo ideal de vida.
A cerimônia de iniciação sugere um novo nascimento que objetiva levar o neófito a uma nova vida, para que ele aprenda que é preciso morrer para a vida profana, despojando-se de tudo que brilha enganosamente, do que traz proveitos fáceis, dos preconceitos, do orgulho e da vaidade. Neste grau, o maçom deve aprender a colocar em prática o primeiro dever do iniciado: trabalhar em si mesmo.
Bem como a calar, escutar, observar e meditar. Pois, na maçonaria operativa o aprendiz era o servidor dos mestres-de-obras, ele via e aprendia, e silenciosamente seguia as obras dos mestres, obedecendo-os e cuidando de seus materiais de trabalho.
Quando a Ordem maçônica tornou-se uma corporação regular o aprendiz devia submeterse ao perigo de provas físicas, que no atual Rito Escocês são em partes conservadas como um meio de exercitar a imaginação dos iniciados, para que eles sintam que os caminhos do saber são ásperos, íngremes e difíceis.
Atualmente, de acordo com os ensinamentos da maçonaria especulativa cabe ao aprendiz maçom o trabalho de desbastar a Pedra Bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e das paixões, para poder concorrer à construção moral da humanidade, o que é a verdadeira obra da maçonaria. Nosso ritual assim pontua: “Para que nos reunimos aqui? Para erigir Templos à virtude, e cavar masmorras ao vício.”
Assim, durante o interstício do grau de aprendiz os irmãos devem se dedicar a esses objetivos, ou seja, trilhar um caminho de observação e trabalho com o fito de obter o domínio de si próprio, com o único desejo de progredir na grande obra que empreendestes ao entrardes em nossa Ordem.
Para que, quando do término desse trabalho de aperfeiçoamento moral, simbolizado pelo desbastar da Pedra Bruta, tenha o aprendiz maçom conseguido pela fé e pelo esforço individual, transformá-la em Pedra Polida apta à construção do edifício social.
Digo a vocês “O aprendiz maçom precisa embelezar seu Templo. Ele precisa construir dentro dele, por suas ações, pelo poder de suas mãos e das ferramentas de seu ofício, certas qualidades que tornem possível sua iniciação nos graus mais elevados da Loja Espiritual.”
Assim, quando atingido esse objetivo comum, o aprendiz pode descansar o maço e o cinzel para empunhar outros utensílios e ter a consciência de que o início de seu trabalho de edificação do seu “eu interior” foi realizado. Tendo atingido esse ponto e feito o melhor que lhe foi possível, está em posição de ansiar que as forças que agem de forma misteriosa possam considerá-lo merecedor de avanças para o segundo grau no caminho do engrandecimento espiritual.
Ir.'. Denilson Forato - M.'.I.'. 

A educação e a Maçonaria



O cidadão que bate na porta de um templo da Maçonaria em busca da luz, a educação que leva à sabedoria, aguarda que a ordem maçônica possua um método de ensino que o transformá-lo em homem melhor do que já é. Isso é evidente na redação da absoluta maioria das propostas de admissão.
Tempos depois, alguns não encontram esse tesouro, desiludem-se e adormecem. Para eles, a almejada luz foi apenas um lampejo. Longe de constituir falha do método maçônico de educação de construtores sociais, a rotatividade é devida principalmente a nesses cidadãos a luz não penetrar, isso porque eles mesmos não o permitem. A anomalia é consequência do condicionamento a que foram submetidos ao confundirem educação com aquisição de conhecimentos na sociedade. É comum não perceberem a sutil diferença entre os dois propósitos. Professor de escola da sociedade ensina, transmite conhecimentos e não educa. São raros os professores das escolas que mostram caminhos e motivam o livre pensamento, e mesmo assim, isso ainda não constitui educação.
Em educação existe apenas o ato de educar-se, de receber luz de fora e sedimentar em si novos conceitos, princípios e prática de virtudes. É impossível educar outra pessoa, a não ser que essa, na prática de seu livre-arbítrio, consinta e se esforce em mudar a si próprio. No universo dos seres pensantes existe apenas a autoeducação. Qualquer um só pode educar a si próprio. Ao mestre maçom é dada a atribuição de ensinar. Pelo modelo do mundo, é de sua atribuição transmitir conhecimentos e, pelo da Maçonaria, é induzir o educando a decidir qual caminho deseja seguir em sua jornada. O método da ordem maçônica visa a provocar que cada um descubra seus próprios caminhos. Ler em conjunto as instruções do ritual não faz do mestre um educador maçônico, mas um professor que transmite conhecimento; ele não induz à luz, à educação da Maçonaria, à almejada sabedoria; para tal, ele carece de um condicionamento de autoformação. O mestre que apenas dá instruções de forma mecânica nem instrui, pois se comporta à semelhança do modelo do mundo, onde os governos propiciam instrução e igrejas conceitos de ação e moral, que na maioria das vezes visa apenas a escravizar para o trabalho ou ao fundamentalismo radical. Auxiliar alguém a mudar o rumo de sua jornada, na presença do livre-arbítrio, é educação. Romper a “couraça de aço” que envolve o intelecto do educando exige uma expressão de arte, algo quase místico.
Para despertar dentro do educando as potencialidades de seus dons, exige-se do mestre obter conhecimento lato da natureza humana. Para aprofundar-se no conhecimento das características humanas exige-se dele que conheça antes a si mesmo da forma mais ampla possível – é a essência do “conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates. Esse autoconhecimento só aflora quando ele atinge a fase de autor-realização em sua vida, o último estágio que um ser humano atinge depois de atender a todas as demais necessidades, e que Abraham Maslow definiu para o indivíduo que procura “tornar-se aquilo que os humanos podem ser, eles devem ser: eles devem ser verdades à própria natureza delas”.
É nesse último nível que se considera a pessoa coerente com aquilo que ela é na realidade, seu verdadeiro eu, de ser tudo o que é capaz de ser, de desenvolver seus potenciais até o limite. Só então é possível ao mestre conhecer a natureza humana alheia, em que a educação passa a obter característica de arte ao invés de ciência. É ilusão pensar que pelo fato do maçom ver-se mergulhado numa sociedade de homens bons, livres e de bons costumes, já seja o suficiente para fazer dele um homem bom. Se ele não o desejar e não agir conforme, de nada adiantam os melhores mestres que nunca obterá a sabedoria maçônica; essa luz só penetra num homem se esse o permitir. Por mais que o mestre se esforce, ou possua proficiência num determinado tema, se o caminho para dentro do educando não estiver aberto, isso não sedimentará e não se transformará em educação ou em luz maçônica.
Se o recipiendário não se abre ao que lhe é transmitido, de nada vale o mais habilidoso educador. O mestre educador exerce apenas um impacto indireto, por uma espécie de indução; um potencial que todos têm latente em si de influenciar terceiros por um conjunto de atividades intelectuais, afetivas e espirituais. Para romper os bloqueios do educando, o mestre deve encontrar-se primeiro, mudar- -se, e só então obterá a capacidade de induzir luz maçônica ao outro – de fazer o outro mudar – momento em que, mente e coração do educando se abrem, e ele mesmo passa a efetuar mudanças em si, exercendo seu potencial de autoeducação. Em todos os casos o educando só muda se o mestre mudar antes.
O aprendizado torna-se ainda mais eficiente quando as provocações provêm da ação do grupo sobre o indivíduo – é o efeito tribal fixado profundamente na mente de cada indivíduo, fenômeno psicológico e social desenvolvido desde os vetustos homens das cavernas – é quando a maioria das barreiras e bloqueios desaba e abre-se espaço para a autoeducação; nesse caso, com o objetivo de obter aprovação do grupo e identificar-se com seus semelhantes.
Fica mais efetivo quando uma força assemelhada é aplicada a si mesmo, para obter a aprovação própria, algo que lança o homem na obtenção de sua derradeira necessidade: a autorrealização. Note-se que educação maçônica, a luz, a sabedoria, não têm nada a ver com decorar rituais, conhecer ritualística, ser uma enciclopédia ambulante; é uma arte que adquire contornos quase mágicos, principalmente quando os resultados aparecem e produzem bons frutos ao induzir os outros a mudarem para melhor como edificadores sociais.
Enquanto a ciência pode ter tratamento intelectual com a transmissão de instruções, a arte de educar da Maçonaria vai muito além, e alcança intuição cósmica, limitada apenas nas fronteiras que cada um impõe a si próprio. Enquanto o talento analisa e é consciente, o gênio intui e vai muito além da consciência, pode até alcançar o místico.
Abordagens técnicas não furam a couraça do livre arbítrio do educando, mas a alma da educação pode ser alcançada pela “metafísica” da arte de ensinar os caminhos para a luz. É uma mistura equilibrada de conhecimento, emoção e espiritualidade; elementos dependentes entre si. A educação que quebra as barreiras do livre-arbítrio apresentará sempre contornos lúdicos na sua indução. Para isso exigem-se do educador maçônico autoconhecimento e autorrealização.
Tal personagem porta a capacidade de induzir na mente do educando uma caminhada que o motiva a efetuar mudanças em sua vida; não porque o mestre assim o determina ou exemplifica, mas porque o educando assim o deseja. Quando o mestre adquire essa arte de atingir e motivar o educando pela autoeducação, terá quebrado a barreira da indiferença do livre-arbítrio e o educando se modifica porque ele assim se auto-determina.
Com isso, o mestre alcança a plenitude de sua atribuição. É a razão do educador maçônico nunca ser definitivo em suas colocações e sempre apresentar as verdades sob diversos ângulos, para que o educando possa escolher ele próprio qual é o melhor caminho a seguir. É a razão de propiciar aos educandos a possibilidade de debater num grupo, em família, os temas com que a Maçonaria os provoca e eles mesmos definirem, cada um a sua maneira, suas próprias verdades.
É a razão de o mestre brincar com os pensamentos, propiciando emoção agradável, conduzindo as provocações apenas na direção certa do tema e que cada um define suas próprias veredas. Em todos os casos nos quais o educando sente-se livre para pensar e intuir, ele derruba as inexpugnáveis barreiras do livre-arbítrio que o impedem, em outras circunstâncias mais rígidas e ritualísticas, de obter as suas próprias verdades pelos eternos ciclos de tese, antítese e síntese.
Da mágica que se segue da absorção da luz pela auto-educação é que surge a razão do maçom nunca iniciar um trabalho sem invocar a fonte espiritual da arte de educar à glória do Grande Arquiteto do Universo, a única fonte de luz da Maçonaria.

Desbastando a pedra bruta íntima

Ir.’. Denilson Forato
Desde que me iniciei nesta Augusta Ordem, e desde que adentrei ao templo em busca da verdadeira luz, me foi sempre dito que deveria lapidar minha pedra bruta. Disseram-me também que este lapidar seria um trabalho lento e solitário, onde deveria aparar minhas arestas sem reparar nas imperfeições de outras pedras. Entretanto, a solidão na caminhada ao espiritual não significa viver apartado das pessoas, pois o crescimento sem a companhia dos irmãos é impossível, visto que desapareceriam os referenciais que servem de colunas de orientação.
Da mesma forma, torna-se impossível lapidar minha pedra sem reparar nas pedras a meu lado que me servem de vetor e por isso mesmo de orientação em minha lenta lapidação. É muito fácil dizer que eu não reparo na imperfeição da pedra alheia e por isso também não vou querer que reparem na imperfeição da minha.
A Maçonaria é sábia e perfeita em seus ensinamentos e nada nos é colocado sem que haja uma razão de ser. Se no primeiro grau simbólico a pedra bruta tem que ser desbastada, ela terá sempre como molde a pedra cúbica. Para que possa o Aprendiz galgar sua subida na escada de Jacó, ele sempre terá como modelo o Companheiro. Dá mesma forma, o Companheiro no polimento de sua pedra cúbica aprimorando-se em busca da perfeição maçônica, também o fará moldando-se no modelo da pedra polida, que por seu polimento reflete a sabedoria e conhecimentos do Mestre.
Daí a importância em reparar nas perfeições e porque não dizer nas imperfeições de outras pedras, pois até mesmo o errado nos é importante para que saibamos o que vem a ser o certo. A maçonaria é perfeita, mas o homem, este, está fadado à imperfeição, pois vive ainda em sua constante luta entre o espírito e a matéria.

Aprendemos mais pelos exemplos que temos do que pelas palavras que nos falam, ou seja, a máxima – faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço – não funciona nem em nossa infância, quanto mais em nossa maturidade. E, sendo assim, não adianta dizer que por ser um trabalho solitário, tal trabalho não me dará responsabilidades para com as pedras a meu redor, não basta polir somente a minha pedra, tenho que também servir de exemplo para o polimento de outras a meu lado. Todavia, inerente a tal afirmativa, o maçom está fadado a ser sempre um exemplo a ser seguido, um exemplo de moral, virtude, sabedoria, instrução, bondade, tolerância, ou seja, estará sempre sendo cobrado em sua luta eterna na construção de castelos a virtudes e masmorras ao vício Daí, a importância de nos reunirmos, tanto em loja, quanto fora dela em nossos momentos de ágape, para que na troca de experiências possamos nos aprimorar, e comungando, em fraternidade e harmonia, possamos revigorar nossas forças para a árdua caminhada em busca de conhecimento e sabedoria para nos tornarmos homens melhores, servindo de exemplo ao resto da humanidade.

sábado, 19 de abril de 2014

Os filhos




Os filhos não entendem...O tempo passa muito rápido e quando se vê já se passaram vários anos e as crianças cresceram, mas para os pais elas serão sempre crianças, não importa a idade, sempre terão proteção e o colo confortável disponível a qualquer hora.
O pai sofre porque fala...a mãe sofre porque cala...
Mas os filhos devem escutar as experiências dos pais,devem entender que um Pai morre 1000 vezes pelos filhos e que uma Mãe, come um 1kg de Sal pelos filhos!
Então direi um recado a todos os filhos,valorizem,escutem,honrem seus pais,pois amanhã poderá não tê-los, ai as lágrimas serão vosso conforto.
Ame a Deus, Seus Pais depois o Resto....

Ir.'. Denilson Forato

Fraternidade maçônica?



Ir.’. Denilson Forato
Quando se fala em Maçonaria no mundo profano, todos têm algum comentário a fazer: misteriosa, secreta, satânica, beneficente, caritativa... uns aprovam, outros reprovam, uns gostam, outros têm curiosidade e há também os indiferentes. No entanto, todos os profanos têm como verdade incontestável que os maçons são fraternos, ajudam-se entre si e se tratam como irmãos...
Correm lendas que maçom pobre não existe, que maçom nunca perde causa na justiça, que maçom nunca se aperta, pois basta fazer um "sinal secreto" e pronto! Lá estão os "irmãos" para auxiliar o apurado...
Como seria bom se essas lendas fossem reais!
Quem está do "lado de cá", sabe bem que isso é uma utopia, uma doce ilusão alimentada pelo romantismo dos que idealizam as instituições e os homens. Se analisarmos com frieza e objetividade, veremos que a realidade é bem outra, uma realidade lamentável...
Homens que chegam a se odiar, que tentam prejudicar uns aos outros de todas as formas possíveis, que se esquecem dos laços de irmandade em troca de postos, condecorações, cargos, honrarias...que muitas e muitas vezes, sabendo que um "irmão" está passando por momentos difíceis, dão risada, fingem não ter conhecimento sobre o fato, mentem descaradamente, ludibriam, logram e prejudicam escancaradamente àqueles a quem deveriam estar unidos pelos doces laços da fraternidade e do respeito mútuo.
Um espetáculo de lamentável hipocrisia pode ser visto por ocasião daqueles discursos pomposos, carregados de termos como "Poderoso", "Amado", "Sereníssimo", "Soberano", "Especial", "Sapientíssimo" quando proferidos por verdadeiras lavadeiras e comadres que passam grande parte do seu tempo a "esfregar" a vida alheia contra as duras pedras da sarjeta, a criticar a todos quantos não reproduzam fielmente os seus pensamentos e a tentar "escalar" por sobre as cabeças para galgar mais um degrau de "glória maçônica"...
Além disso, é chocante ver como se usa, sem a menor vergonha, a retórica vazia do "irmão". É "irmão" pra cá, "irmão" pra lá, quando, na verdade, é "maldito" pra cá e "desgraçado" pra lá. Um quer ver o outro morto, estirado sobre um esquife (e não é o simbólico não) e, mesmo assim, vão levando a patifaria da "irmandade sincera", fingindo na cara-de-pau um amor regado a elogios falsos enquanto tentam expulsar o outro da Loja, envolvê-lo em uma situação constrangedora, apunhalá-lo pelas costas fingindo "dar apoio", forjando fatos mentirosos e jogando a reputação do outro no lixo sem o menor pudor.
Certas intrigas ocorridas em meios maçônicos fariam corar as mais experimentadas fofoqueiras de bairro. Usar pessoas para se atingir um objetivo pessoal nada nobre, é prática da qual muitos "irmãos" são useiros e vezeiros.
Fala-se muito em "tolerância" como se isso fosse a "virtude mor" dos maçons brasileiros. Isso é uma mentira!
O maçom brasileiro confunde tolerância com permissividade, confunde liberdade de pensamento com confusão, falta de método e libertinagem intelectual...Querem ver onde está a "tolerância à brasileira"? Basta ver os ataques velados e abertos contra o agnosticismo do Rito Moderno que os "religiosos" lançam como bomba de estilhaços, sem se importar em desrespeitar a liberdade de consciência alheia. Taxam os modernistas de "ateus", o Rito Moderno de "ímpio" e "irregular", jogando acusações esdrúxulas e sem fundamento por sobre todos aqueles que "ousaram" pensar de forma diferente...Do outro lado, os irmãos agnósticos, esquecendo-se que a maçonaria deve ser um "centro de união, e o meio de firmar uma amizade sincera entre pessoas que teriam ficado perpetuamente distanciadas", passam a atacar de forma grosseira às crenças alheias, ridicularizando tudo aquilo que é sagrado para os que crêem, desrespeitando, da mesma forma, a liberdade de consciência dos teístas. Isso é tolerância?
Será tolerância reagir com um ódio mortal contra quaisquer críticas que lhe atinjam de algum modo? É tolerante mandar um Aprendiz calar a boca quando ele levanta críticas REAIS e pertinentes? Quem ainda não viu essa cena?
Quantas e quantas discussões ferozes, causadoras de um ódio profundo entre "irmãos" não nasceram de uma crítica que machucou a vaidade de alguém? Onde está o espírito de se fazer e ouvir críticas com uma intenção construtiva? Tudo o que se fala é para achincalhar o outro, botá-lo em situação constrangedora na frente da Loja toda, rebaixá-lo, arrebentar com sua auto-estima. Da mesma forma, toda e qualquer crítica, por menor que seja, é o bastante para cegar de raiva quem a recebeu, socar a mesa, gritar com os olhos injetados de furor, pedir o Quite Placet e amaldiçoar quem criticou "per saecula saeculorum Amém".
O irônico disso tudo é que, quando estávamos na Câmara de Reflexão, nossos olhos leram palavras como: "Lembra-te que és pó e ao pó tornarás"; "Se tens receio de que descubram teus defeitos, não estás bem entre nós"; "Se és apegado a distinções mundanas, sai; aqui não as conhecemos"...
A grande questão que se apresenta, mediante essas constatações é: Nós entramos na Maçonaria, mas terá a Maçonaria entrado em nós? Quanto de Maçom temos realmente?
Onde está o real espírito de fraternidade maçônico? Perdeu-se na brutalidade e vulgaridade de nosso século? Está escondido em algum templo abandonado? Perdeu-se junto com a palavra do Mestre? Onde estaremos nós, quando um irmão necessitar?
Reflitamos seriamente no sentido real de se vestir um avental maçônico...

Os IIr.'. Brigam?


Autor: Ir.'. Denilson Forato
Existe uma sociedade onde as pessoas se tratam por Irmãos. É uma sociedade onde existe o Irmão que raramente aparece, um outro que age mais, outro menos, existe o tímido, o retraído, o mais adiantado, o noviço cheio de sonhos, o comumente exaltado e o de ânimo calmo qual ovelha no pasto. Mas todos eles são Irmãos, e eles se amam em ação; com vontade, sabedoria e inteligência.
Significa que por se autodenominarem Irmãos e se amarem profundamente eles nunca brigam? É claro que não! Estes Irmãos debatem sim! Porque não! Eles podem disputar, afinal são seres humanos inteligentes, livres e de bons costumes. E é regra todos os verdadeiros Irmãos se e se entenderem no plano das idéias! A querela, quando motivada para o bem, para estabelecer limites e promover o progresso é uma atitude positiva - mesmo que os meios não sejam lá muito satisfatórios, os Irmãos que assim agem estão lutando para que prevaleça o bem comum. E ação assim é sinônimo de amor; de amor fraterno. O mesmo amor que grandes iniciados intuíram como a única solução de todos os problemas da humanidade. E toda ação assim dirigida resulta em mudanças com objetivo e não simplesmente mudar pela mudança.
O 'amor ação' não é o 'amor sentimento' com que aquele é normalmente confundido. É o amor alicerçado na vontade. Quando alguém está cheio de intenção, mas não faz o propósito ser acompanhado de ação, obtém resultado nulo. De outra forma, quando este soma intenção e ação, o resultado é aflorar sua vontade. E vontade é sinônimo de amor porque resulta em ação, o 'amor ação'. E assim, vontade é força. E onde existe ação entre seres humanos, encontra-se disputa. É por isto que verdadeiros IIrm\ brigam, mas só o fazem por amor e não por vaidade. Daí a necessidade de equilibrar a vontade com sabedoria e inteligência. Um não existe sem os outros dois.
O destempero entre Irmãos aflora sempre? Não! Os Irmãos convivem em um ambiente com limites claros e definidos, numa sociedade caracterizada por padrões preestabelecidos e onde todos são responsáveis. Na maioria das vezes eles elogiam e apóiam, haja vista o elogio ser uma necessidade essencial nos relacionamentos saudáveis. Os verdadeiros Irmãos desenvolvem a humildade, que é outra expressão do amor, pois significa que são autênticos, sem arrogância, pretensão ou orgulho.
Em seu progresso pessoal desenvolvem autocontrole; sustentam as escolhas que fazem; dão atenção aos seus Irmãos apreciam e incentivam os outros Irmãos; são honestos e livres de engano; visam satisfazer as necessidades dos outros, não fazem necessariamente o que o outro deseja, isto seria escravidão, mas o que o outro Irmãos precisa, o que é convertido em liderança; existe ocasião em que o verdadeiro Irmãos põem de lado sua própria vontade e necessidade apenas para defender um bem maior para seus Irmãos; e acima de tudo, o verdadeiro Irmão perdoa. Mesmo prejudicado o verdadeiro Irmão desiste do ressentimento.
Tudo isto o tempo, o treinamento constante, a convivência freqüente desenvolve nestes que são verdadeiros Irmãos. Explicar isto em palavras é muito difícil, senão impossível, daí a necessidade da convivência freqüente e rotineira.
No passado alguém disse que o G.'.A.'.D.'. U.'. só está onde as pessoas se tratam como Irmãos e se amam uns aos outros. Hoje os verdadeiros Irmãos que praticam o 'amor ação' tudo fazem para que a divindade em cada um esteja presente de fato em todos os momentos de suas vidas. Assim são os verdadeiros Irmãos Maçons.

IRMÃOS DIFÍCEIS...

Ir.’. Denilson Forato

Muitos se decidem pela Maçonaria e o fazem, nem sempre, por motivos os mais válidos. Portanto, não podemos reclamar prodígios, mas esperamos que cada um, pelo menos, se dedique a ela com simplicidade e absoluta Lealdade.
Se entre os profanos é condenável, entre os maçons é execrável manejar créditos morais de que desfruta, para auferir vantagens. É abominável não cooperar e criticar sistematicamente quem trabalha, como também o é descuidar-se do autodomínio e jamais se entender com aqueles cujas opiniões divergem das suas.
Pior ainda é condenar os outros que não lhe seguem os princípios, acreditar-se isento de erros e usar de outros Irmãos para, escusamente, alcançar seus objetivos.
Há Irmãos que tentam se projetar através da quantidade de problemas que criam e das discórdias que estimulam. Às vezes até conseguem aparecer, mas a queda é fatal e certa.
Outros não procuram conciliação, reconsiderando atitudes, exclusivamente por questão de prestígio pessoal, desrespeitando os interesses da Ordem, ferindo a disciplina e a hierarquia.
Há Irmãos difíceis, muito difíceis. Talvez sejamos um dentre os muitos.
De qualquer forma o importante é buscarmos, quanto mais cedo, a nossa reforma íntima, decidindo pela permanência na Instituição ou então a saída imediata.
Ao invés de disputarmos primazia, procuremos com toda a veemência as oportunidades de ação que nos propiciem o prazer e a satisfação de construir melhores tempos.
Toda tarefa, mesmo simples e humilde, é importante. Assim, recordemos os Irmãos difíceis, não para odiá-los ou imaginarmos a "forra", mas sim para envolvê-los de vibrações salutares, mensagens de simpatia e auxiliá-los no seu crescimento interior.
Lembremo-nos que somos também menos simpáticos para todos aqueles que nos provocam reações de oposição. Se há quem nos contrarie, instintivamente, sem perceber, contrariamos também a muitos Irmãos. Aos nossos olhos, aqueles que não se afinam conosco evidenciam erros, mas os erros que carregamos se destacam aos olhos deles.
Perdão e paciência, tolerância e amparo fraterno são os recursos indicados.
Os focos de antipatia extinguimos com o anti-séptico do entendimento, da paz e do amos.
Estes tipos de aversões são crueldades mentais do passado que recrudescem. Toda crueldade mental é doença, pelo menos do espírito.
Toda doença pede cura.
Na verdade não há Irmãos difíceis.
Eles são todos nós.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Veneráveis Mestres: Os Maestros da Fraternidade


 
 
 
O primeiro dever de qualquer Venerável é criar futuros bons Veneráveis.
 
 
 Instalação e Posse
 
        No Grande Oriente Paulista na abertura da Cerimônia de Instalação e Posse do Venerável Mestre, o Mestre Instalador roga o auxílio do Grande Arquiteto do Universo para que aquele ilustre Irmão, Mestre Maçom que foi legalmente eleito para exercer o cargo, seja dotado de sabedoria para compreender, de discernimento para julgar e de meios para executar a Sagrada Lei, para que possa guiar e governar com Retidão, Verdade e Justiça sua Augusta e Respeitável Loja Simbólica. 

       O papel do Venerável é parecido com o do maestro de uma orquestra. Pode ensinar a teoria da música e tirar sons de um instrumento musical. Mas precisa ter a habilidade para juntar tantos músicos diferentes e fazê-los tocar a música em harmonia. Levá-los a executar a música em uníssono (no mesmo tom, ao mesmo tempo). Ele deve ser capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo.  
 
Preparação do Eleito
 
         O que acontece com aquele que acaba de ser eleito para dirigir sua Loja? Acreditamos, como base imutável do trabalho de preparação do mesmo, a valorização e apoio ao Irmão, independente do Rito praticado, uma vez que os Ritos são respeitáveis e contêm, em suas essências, a necessidade da Construção Social dos Maçons. É uma providência muito usual, às vesperas da “passagem do malhete”, o Respeitável Irmão Delegado Regional promover uma reunião dos Mestres Instaladores e dos Veneráveis Eleitos com o objetivo de eliminar dúvidas sobre a realização do ato.

        O treinamento, breve e superficial, onde nem sequer os interessados se apercebem da grandiosidade que significa a Cerimônia, pode ter um impacto negativo no desempenho do futuro Venerável, se esses Irmãos não tiveram apoio e acompanhamento necessário para que sejam bem sucedidos nessa tarefa de tanta responsabilidade. A Potência espera muito dos novos Veneráveis e lhes cobrará conhecimento, desembaraço, responsabilidade, eficiência e acertos. Mas os Veneráveis, por seu lado, sabem das dificuldades pelas quais irão passar e têm a expectativa, a curiosidade, a vontade do acesso a uma orientação oficial preparatória, segura, através da Potência. Um tem a expectativa do outro.

        Sabemos que nada mais lógico e razoável seria a existência de um compêndio elementar destinado ao Venerável eleito, onde pudesse buscar a técnica de dirigir e orientar os seus liderados nos rudimentos da arte, da filosofia, da ciência e da doutrina, antes de iniciar seu Veneralato. 
 
Missão do Venerável
 
        Inspirar seus liderados a viverem uma vida melhor, cada um dando o melhor de si, lembrando-lhes da sua missão e dos valores que regem a vida maçônica: amor, honestidade, humildade, paciência, educação, bondade, compromisso, respeito, abnegação e perdão.
        O Venerável é o instrumento de ligação entre todos os elementos que constituem a sua Loja e os delegados do Grão-Mestre. Não gerencia os Irmãos, influencia e os lidera para darem o melhor de si.
 
Conceitos de Liderança
 
        A maioria dos candidatos ao cargo de Venerável Mestre tem o desejo sincero de exercer liderança da melhor forma possível. No fundo, as pessoas anseiam por uma vida significativa e satisfatória e, por isso, procuram por alguma coisa especial que faça aflorar o que eles têm de melhor. De preferência, buscam uma harmonia entre seus valores pessoais e os valores da Instituição. Uma coisa é certa: os Irmãos querem fazer parte de algo especial; de uma Loja da qual possam se orgulhar, e, ao termino dos trabalhos, que todos fiquem felizes, porque se sentem fazendo a coisa certa.

        Defendemos a tese de que a liderança não é poder e sim autoridade, conquistada com amor, dedicação e respeito pelos liderados.
       Liderar significa conquistar os Irmãos, envolvê-los de forma que coloquem o coração, mente, espírito, criatividade e excelência à disposição da Loja e da Ordem. É preciso fazer com que haja o máximo empenho na missão, dando tudo pelo conjunto.

        Lembremos, outrossim, de que não é preciso ser Venerável da Loja para ser um líder e influenciar os Irmãos a terem mais entusiasmo, mais empenho e mais disposição – enfim, para se tornarem o melhor que podem ser.
        O que define a palavra liderança é a capacidade de influenciar os Irmãos para o bem. Na verdade, na Loja todos são líderes, assumindo cada um a responsabilidade pessoal pelo sucesso da Oficina.
 
Limitações
 
        Os humildes consideram sua liderança uma enorme responsabilidade e levam muito à sério a posição de confiança e os Irmãos a ele confiados. O Venerável sabe que os Irmãos vão cometer erros. Os Vigilantes, o Orador, o Mestre de Cerimônias, o Secretário e outros – muitas vezes, vão decepcioná-lo, vão magoá-lo, não se esforçarão como ele acha que deveriam e alguns não reagirão aos seus esforços. Por isso, aceitam as limitações nos outros e tem uma enorme capacidade de tolerar a imperfeição. 

        Autêntico, ele não posa de sábio, está sempre disponível e, de certa forma, vulnerável, porque tem sempre seu ego sob controle e não se baseia em ilusões de conhecimento por “iluminismo do Alto”, de grandeza, acreditando que é indispensável para a Instituição. Sabe muito bem que “os cemitérios estão repletos de pessoas indispensáveis”.

       Seguro de suas forças e limitações, o Venerável humilde está consciente de que só com a ajuda de todos será capaz de manter as coisas em sua devida perspectiva.

       Os menos humildes não devem ficar ressentidos com as coisas que machucam e desapontam. Devem lembrar-se de que, qualquer um, pode liderar pessoas perfeitas – se elas existem - o que não devem esquecer jamais, os que optam por liderar é que devem servir:“quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo” (Jesus Cristo).
        Muitos dos que assumem a liderança de sua Loja enganam-se achando que é sua vez de serem servidos, agora que se tornaram líderes. A todo verdadeiro Maçom cabe tal responsabilidade: “deve servir, nunca se servir”.
      
Responsabilidade
 
        O Mestre Instalado vai se apropiando de ideias dentro de si, interpretando a fusão de culturas, tradições, sentimentos, em estilo cultural comum, cabedal de conhecimentos adquiridos ao longo do tempo e burilados durante a sua presença à frente dos cargos que desempenhou na Loja, conhecimentos esses que deverá necessariamente ser posto, de forma total, “em pé e à ordem” da Sublime Instituição.
 
Conflitos
 
       Obviamente, uma Loja Maçônica não é um lugar sem conflitos. Afinal, quando duas ou mais pessoas se reúnem para um propósito, uma coisa é certa, haverá conflito (especialmente se a Loja for saudável). O interessante é usar a inteligência para encontrar o caminho da comunicação entre os Irmãos e transformar a Loja num local onde os conflitos são solucionados e os participantes aprendam a não evitar divergências – mas a ter respeito, a escutar, a serem assertivos uns com os outros, a serem aberto a novos desafios, a valorizar a diversidade que existe em qualquer equipe saudável.

       Não àquelas alianças destrutivas entre dois ou mais Irmãos, que preferem falar dos outros (panelinhas), em vez de levantarem o problema para toda a Loja, a fim de que se encontre uma solução. Não aos integrantes dessas “panelinhas”, que não têm a coragem moral de fazer a coisa certa em momentos de desafio e controvérsia.

       Os Irmãos Jubelos existem sempre, são justamente os veículos necessários, como Pedro e Judas o foram para Jesus. Um o traiu antes da morte; o outro, O negou em vida por três vezes.
       Simbolizam os três assassinos as expressões da nossa natureza material, os que fazem oposição aos nossos bons sentimentos; os assassinos podem ter outros nomes: Ignorância, Fanatismo e Ambição.
       Essas fases negativas poderão ser, com o auxílio de nossos Mestres, transformadas em Sabedoria, Tolerância e Amor.
 
Disciplina
 
       É uma palavra cuja raiz vem de discípulo, que é aquele que recebe ensinamento ou treinamento.
       Lembrem-se de que disciplinar não é punir e humilhar os Irmãos. O objetivo é levá-los para o caminho certo, ajudando-os a se tornarem melhores, a vencer e ser bem-sucedidos e que respeito não é algo que se ganha quando se torna Venerável. O respeito assim como o reconhecimento é conquistado, pouco a pouco, e exige que as partes renunciem interesses pessoais pelo bem maior, para que o todo se torne maior do que a soma de suas partes. Isso nos ensinou o Mestre dos Mestres: “quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva”; “e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo” Qualquer um que queira ser um líder deve primeiro ser o servidor. Servir uns aos outros, conforme o dom que recebeu.

       Ao passar o Cargo
 
       Finalmente, se, na Palavra sobre o ato realizado, algum Irmão pedir a palavra e quiser falar sobre a mais elevada distinção de reconhecimento que um Obreiro pode almejar de sua Loja, que não fale por muito tempo.

       Digam para não mencionar carreira da vida profana ou maçônica – isso não é importante. Falem que um dia foi plantado uma semente, minúscula, e que nasceu a plantinha que ajudamos a adubar, a regar, a podar esta pequena árvore cresceu, floriu, deu frutos e hoje nossa Loja com nome, número, Carta Constitutiva Definitiva, Estandarte e Hino no qual se enaltece a glória de Deus, do Patrono e da história da Loja.

       Digam para não mencionarem Iniciações, Elevações, Exaltações ou Filiações realizadas, pois essas fazem parte das atividades normais de uma Oficina.
       Façam sim, referência ao nosso denodo para ajudar os outros. Que tentamos amar qualquer um e a todos os Obreiros. Que procuramos ser justos.

          Digam que não mencionem o sucesso que a Loja teve no equilíbrio das finanças, no trabalho sem igual da Secretaria, nas atividades da Chancelaria, isso não é importante.
        Falem do esforço em arrecadar o possível para que nossa Hospitalaria pudesse trabalhar.  Lembrem que acompanhamos os Irmãozinhos e familiares em suas enfermidades e solidões. 
 
Concluindo
 
       Ensinando, pesquisando, conversando, trazendo novas ideias à baila, mas principalmente revelando, em todos os momentos e ocasiões, o extremo dinamismo e amor à Ordem, que devem caracterizar aqueles que, um dia, tiveram a honra de ocupar o Trono de Salomão. Certo é que todos deixam sua marca na equipe – a única questão é o tipo de marca que cada um quer deixar.

       E quando, por fim, formos atingidos pela foice da noite, nosso espírito poderá erguer seu vôo de fronte altiva e satisfeito conosco mesmo, chegar aos pés do Redentor, cobrindo as marcas de nossos pés cansados, de mãos vazias, mais calejadas por termos legado à Humanidade a dádiva de uma existência que comoverá pela tenacidade, beleza, grandeza e pela abnegação que procuramos servir nossos Irmãos, nossa Loja e a Humanidade...


Autor: Ir.'. Waldemar Sansão - Mestre Maçom - GLESP
Adaptação e emendas : Ir.'. Denilson Forato (com autorização do autor)


Breve Histórico da ARLS Fraternidade e Amizade- 321 nos seus 6 anos de vida!



No dia 19 de abril de 2008, reuniram-se 13 mestres maçons das 3 Potências Regulares 
( GOB-GOP e GLESP); 
Nos moldes da união das Potências Regulares em São Paulo a MUSP. 
Em obediência aos Art. 49 e 50 do RN do GOP a Loja foi fundada com o nome de Frank Sharman Land, em glória ao fundador da Ordem Para-maçônica a Ordem Demolay, pois dois dos fundadores, já tinham sido Grãos Mestres Estaduais da Ordem Demolay e queriam uma Loja no GOP com esse nome. 
Eram os IIr.’. Moysés Figueiredo da Silva e Jean Louis Liberato Sanches.



Assinaram a lista de fundadores: ANDRÉ RAMIREZ(GOP), ANTONIO INTINI (GOP), ARLINDO DE ALMEIDA FEDERICO (GOP), DENILSON FORATO (GLESP), JEAN LOUIS LIBERATO SANCHES(GOB), JOAO ROBERTO CLIMACO(GOB), JOSE ROBERTO PEREIRA (GOP), JOSÉ MARIA MORAES VIANNA (GOP), MOISÉS FIGUEIREDO DA SILVA (GOB), REGIS ALESSANDRO ROMANO (GOP), RUBENS PIRES FERRAZ (GOP) E WILSON ROBERTO DE REZENDE (GOB). O Ir.'. CARLOS ALBERTO PEREIRA (GOP), FOI A NOSSA 1ª FILIAÇÃO.

O Rito escolhido foi o R.E.A.A. pois a maioria eram deste Rito, somente o
Ir.’. Denilson Forato, que era da GLESP e do Rito de York.
Durante o período de fundação da Loja o nome teve que ser mudado, pois houve um manifesto de uma Loja das Glesp, com o mesmo, nome e a 
Loja passou a ser denominada FRATERNIDADE E AMIZADE.



O venerável Mestre Provisório foi o Ir.’. Denilson Forato, por Ordem do Grão Mestre Ir.’. José Maria Dias Neto, aos 27 de fevereiro de 2009 pelo ATO MR076 de 03/02/2009 – recebe-se a Carta Constitutiva e a Loja passa a trabalhar regularmente na 
Rua das Palmeiras 103 – Santa Cecília-SP aos Sábados da 10:00 às 12:00.

Veneráveis Mestres: 
1ª Gestão Ir.’. Denilson Forato,

 2º Gestão Ir.’. Jean Liberato; 
3ª Gestão Ir.’. Carlos Alberto Pereira;

 4ª Gestão Ir.’. Wilson Roberto de Rezende.

O Inicio


A Loja FRATERNIDADE E AMIZADE nasceu para ser uma Loja de Instrução e transformar o homem Maçom em um Ser melhor. Tivemos inúmeras visitas de Irmãos de vários Orientes, Potências(regulares), Debates, Sessões Magnas de dias das mães, palestras, almoços entre famílias e muito reconhecimento do Grão Mestrado e dos Delegados da 1ª Região Maçônica. Ficamos na Rua das Palmeiras 103 - (fundos) Santa Cecília-SP;
de 2008 até o final do ano de 2010.

Em 2011 viemos para o Oriente de Santo André, estabelecemo-nos no Templo da DELTA II, de sexta-feira e passamos a trabalhar e conviver com os IIr.’. de Santo André. 



Em 2012 passamos a trabalhar conjuntamente no Templo João Ramalho com a Loja Fraternidade Justiça e Trabalho, às quartas-feiras, onde nos ajudou e nos ajuda e muito.

Cada Loja tem sua história e características, cada Loja tem os Irmãos com as suas vivências, sabores e dissabores;
A nossa Loja, nasceu com Homens Inteligentes e críticos, muitos vieram, muitos se foram, mas os que ficaram são homens especiais, são homens de valor, são homens com história e experiência.
Lutando por fazer Homens Maçons Melhores!


















Parabéns à Loja Fraternidade e Amizade, parabéns a todos os Irmãos do quadro!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO (Adm. 2014-2015)




EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO
(Adm. 2014-2015)
De conformidade com Regimento Normativo e Constituição do Grande Oriente Paulista, os membros da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Fraternidade e Amizade nº 321, os obreiros do quadro ativos , regulares e legais por suas presenças em mais de 50%, no período em vigor no ano de 2013 E.’.V.’. , estão sendo convocados para participarem da

Eleição para Venerável Mestre
para o anuênio de junho/2014 a junho/2015 que será realizada no
dia 21 de maio de 2013, às 20 horas.
Local: Templo sito á rua Onze de Junho, 717-Casa Branca- Sto. André - SP

O Secretário é o responsável pela sua divulgação e publicação no âmbito da Loja,
dado e traçado no Oriente de Santo André-SP aos 15 dias abril do ano de dois mil e quatorze.


Ir.’. Denílson Forato

Secretário

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA REUNIÃO DE FINANÇAS 2014 EV





EDITAL DE CONVOCAÇÃO REUNIÃO
PARA COMISSÃO DE FINANÇAS
De conformidade com Regimento Normativo e Constituição do Grande Oriente Paulista, os membros da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Fraternidade e Amizade nº 321, os obreiros do quadro ativos , regulares e legais por suas presenças e quites com a tesouraria no período em vigor no ano de 2014 E.’.V.’. , estão sendo convocados para participarem da
REUNIÃO DA COMISSÃO DE FINANÇAS:
dia 30 de abril de 2014, às 20 horas.
Local: Templo sito á rua Onze de Junho, 717- Casa Branca- Sto. André - SP
Fica o Irmão Tesoureiro Notificado a apresentar na sessão:
Os Balanços, Balancetes , Relatórios Financeiros e posições financeiras de cada Irmão da Loja.
Fica o Irmão Chanceler Notificado a apresentar a relação de presença do ano de 2013 (EV) e seus percentuais.
O Secretário é o responsável pela sua divulgação e publicação no âmbito da Loja,
dado e traçado no Oriente de Santo André-SP aos 06 de abril do ano de dois mil e quatorze.

Ir.’. Denílson Forato

Secretário