A Maçonaria brasileira, pode ter se iniciado com
o Areópago de Itambé foi
a primeira loja maçônica do Brasil, fundada em 1796 em Itambé, Pernambuco, por Manoel Arruda Câmara, ex-frade
carmelita, médico pela faculdade
de Montpellier e
botânico, na raia das províncias de Pernambuco e Paraíba.Faziam parte do
Areópago os dois irmãos Arruda Câmara, os três irmãos Cavalcanti de
Albuquerque, os padres Velho Cardoso, Pereira Tinoco, Albuquerque Montenegro,
João Ribeiro Pessoa, José Luís Cavalcanti Lima, sendo este último vigário
de Recife, Pernambuco. A Loja Areópago de Itambé sempre
funcionou na Cidade de Itambé, Pernambuco, cuja Obediência Maçônica é ao Grande
Oriente Independente de Pernambuco, filiada à COMAB.
1797 com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na povoação da Barra, em Salvador, Bahia, e ainda com a Loja União, em 1800, sucedida pela Loja Reunião em 1802, no Rio de Janeiro, só em 1822, quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais intensa, é que iria ser criada sua primeira Obediência, com Jurisdição nacional, exatamente com a incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país.
1797 com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na povoação da Barra, em Salvador, Bahia, e ainda com a Loja União, em 1800, sucedida pela Loja Reunião em 1802, no Rio de Janeiro, só em 1822, quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais intensa, é que iria ser criada sua primeira Obediência, com Jurisdição nacional, exatamente com a incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país.
Após
a partida, os navios da esquadra portuguesa, fugida de Napoleão e suas tropas,
escoltados pelos ingleses, dispersaram-se devida a uma forte tempestade.
Em 5 de dezembro conseguiram se
reagrupar e logo depois, em 11 de dezembro,
a frota avistou a ilha da Madeira.
As embarcações chegaram à costa da Bahia a 18 de janeiro de 1808 e,
no dia 22, os habitantes de Salvador já
puderam avistar os navios da esquadra. No dia seguinte,a esquadra partiu
de Salvador rumo ao Rio de Janeiro, onde chegou no
dia 8 de março de 1808, desembarcando no cais do Largo do Paço (atual Praça XV de Novembro).
Quando
D. João chegou ao Rio de Janeiro, em 1808, encontrou a Maçonaria já
plenamente estabelecida. Nas lojas maçônicas foram articuladas a Conjuração Baiana, a Conjuração do Rio
de Janeiro e a Revolução Pernambucana de 1817. No Nordeste havia
um grande número de lojas que foram, aos poucos, espalhando-se pelo resto da
Colônia. Após a Revolução de 1817, D. João VI, pelo Alvará de 3 de maio de
1818, proibiu, sob pena de morte, as sociedades secretas, em especial a
Maçonaria, por considerá-las centro de conspiração contra o Estado. No
entanto, elas se reorganizaram e, a partir de 1821 já estavam funcionando
novamente, tornando-se mais numerosas no Sul. Fala-se até na presença de maçons
nas agitações ocorridas na praça do Comércio, em fevereiro de 1821, pouco antes
da volta de D. João para Portugal.
Criado o GOB a 17 de junho de 1822, por três Lojas do Rio de Janeiro - a Commercio e Artes na Idade do Ouro e mais a União e Tranquilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira - O Grande Oriente Brasileiro teve, como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo, Primeiro Vigilante. Segundo José Castellani, historiador maçom: “… No dia 20 de agosto, em sessão do Grande Oriente, com Ledo na presidência, D. Pedro era aclamado Imperador do Brasil, tendo sido, essa sessão, a Verdadeira proclamação da Independência, feita pela Maçonaria Brasileira, doa a quem doer…” Ainda, segundo narrativa de Castellani: “A Independência do Brasil era a meta específica dos fundadores do Grande Oriente e logo todos eles dedicaram- -se a consegui-la, embora o processo emancipador, nos meios maçônicos já tivesse sido iniciado antes de 17 de junho de 1822. Na realidade, o primeiro passo oficial dos Maçons, nesse sentido, foi o Fico, de 9 de janeiro, o qual representou uma desobediência aos decretos 124 e 125, emanados das Cortes Gerais portuguesas e que exigiam o imediato retorno do príncipe a Portugal, [...].”
A 4 de outubro do mesmo ano, já após a
declaração de independência de 7 de setembro, José Bonifácio foi substituído
pelo então príncipe regente e, logo depois, Imperador D. Pedro I (Irmão
Guatimozim). Este, diante da instabilidade dos primeiros dias de nação independente
e considerando a rivalidade política entre os grupos de José Bonifácio e de
Gonçalves Ledo - que se destacava, ao lado de José Clemente Pereira e o cônego
Januário da Cunha Barbosa, como o principal líder dos maçons - mandou suspender
os trabalhos do Grande Oriente, a 25 de outubro de 1822.
Somente em novembro de 1831, (4 anos) após a abdicação de D. Pedro I - ocorrida a 7 de abril daquele ano - é que os trabalhos maçônicos retomaram força e vigor, com a reinstalação da Obediência, sob o título de Grande Oriente do Brasil, que nunca mais suspendeu as suas atividades.
Era 1836 - Gerra do Farrapos - Ir.'. Bento Gonçalves-RGS
Instalado no Palácio Maçônico do Lavradio, no Rio de Janeiro, a partir de 1842, e com Lojas em praticamente todas as províncias, o Grande Oriente do Brasil logo se tornou um participante ativo em todas as grandes conquistas sociais do povo brasileiro, fazendo com que sua História se confunda com a própria História do Brasil Independente.
Através de homens de alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade humana, principalmente em segmentos formadores de opinião, como as Classes Liberais, o Jornalismo e as Forças Armadas - o Exército, mais especificamente - O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade do século XIX, atuação marcante em diversas campanhas sociais e cívicas da nação.
Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo leis que foram abatendo o escravagismo, paulatinamente; entre elas, a "Lei Euzébio de Queiroz", que extinguia o tráfico de escravos, em 1850, e a "Lei Visconde do Rio Branco", de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de escravas daí em diante. Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do Supremo Conselho da Grau 33; o Visconde do Rio Branco, como chefe de Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888.
Através de homens de alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade humana, principalmente em segmentos formadores de opinião, como as Classes Liberais, o Jornalismo e as Forças Armadas - o Exército, mais especificamente - O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade do século XIX, atuação marcante em diversas campanhas sociais e cívicas da nação.
Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo leis que foram abatendo o escravagismo, paulatinamente; entre elas, a "Lei Euzébio de Queiroz", que extinguia o tráfico de escravos, em 1850, e a "Lei Visconde do Rio Branco", de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de escravas daí em diante. Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do Supremo Conselho da Grau 33; o Visconde do Rio Branco, como chefe de Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888.
1889 no
Rio de Janeiro; tem-se a
Campanha Republicana, que pretendia evitar um terceiro reinado no Brasil
e colocar o país na mesma situação das demais nações centro e sul americanas,
também contou com intenso trabalho maçônico de divulgação dos ideais da
República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, espalhados por todo o país. Na
hora final da campanha, quando a república foi implantada, ali estava um maçom
a liderar as tropas do Exército com seu prestígio: Marechal Deodoro da Fonseca
que viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.
Durante
os primeiros quarenta anos da República - período denominado "República
Velha" - foi notória a participação dos maçons e do Grande Oriente do
Brasil na evolução política nacional, através de vários presidentes maçons,
além de Deodoro: Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos
Salles, Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington
Luís Pereira de Souza.
Mesmo com uma cisão, que, surgida em 1927,
originou as Grandes Lojas Estaduais Brasileiras ( Ir.’. Mário Bering),
enfraquecendo, momentaneamente, o Grande Oriente do Brasil, este continuou como
ponta-de-lança da Maçonaria, em diversas questões nacionais
Na Dec.
De 30 ouvindo o clamor dos paulistas, no
dia 3 de março de 1932 o ditador nomeava, para o cargo, o embaixador Pedro de
Toledo, Maçom, ex-Grão-Mestre do Grande Oriente Estadual (1908-1914), o qual
assumiria no dia 7. Essa indicação, todavia, não serviu para aliviar o mal
estar e a tensão reinantes em diversos pontos do país, começando, dessa
maneira, a fermentar a revolta.
As reuniões preparatórias do movimento foram levadas a efeito na sede do jornal “O Estado de S. Paulo”, pelos maçons Américo de Campos, Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, e José Maria Lisboa.
Nessa época, o jornal já era dirigido pelo
Maçom Júlio de Mesquita Filho (Loja Maçônica União Paulista), que era um dos
principais líderes do movimento.
A revolta eclodiu no dia 23 de Maio 1932, quando durante uma manifestação na Praça da República, alguns jovens – MARTINS, MIRAGAIA, DRÁUSIO e CAMARGO, cujos nomes deram origem ao M.M.D.C. foram mortos pela polícia política da ditadura.
O Estado de São Paulo já possuía um governante civil e paulista, de modo que a grande reivindicação foi mesmo a promulgação da nova constituição.
No dia 9 de julho, um sábado, a revolta constitucionalista estava nas ruas.
A revolta eclodiu no dia 23 de Maio 1932, quando durante uma manifestação na Praça da República, alguns jovens – MARTINS, MIRAGAIA, DRÁUSIO e CAMARGO, cujos nomes deram origem ao M.M.D.C. foram mortos pela polícia política da ditadura.
O Estado de São Paulo já possuía um governante civil e paulista, de modo que a grande reivindicação foi mesmo a promulgação da nova constituição.
No dia 9 de julho, um sábado, a revolta constitucionalista estava nas ruas.
Assim é que, o movimento eclodiu às 11h40min. Do dia 9 de julho, sob o comando de Euclides Figueiredo, com a tomada do Quartel General da 2ª Região Militar. No mesmo dia, às 23h15 min., as sociedades de rádio eram tomadas por civis.
No dia 10, o interventor Pedro de Toledo (Maçom) era aclamado, pelo povo, pelo Exército e pela Força Pública, como governador de S. Paulo!!!
No dia 14 de julho, o Grão-Mestre estadual de S. Paulo, José Adriano Marrey Júnior (Maçom), convocou uma reunião dos Presidentes das Lojas Maçônicas da Capital. Nessa reunião, foi solicitado o apoio das Lojas à causa paulista, o auxílio às famílias dos maçons que tivessem seguido para as frentes de batalha, e a colaboração de todos os maçons que pudessem tomar parte, de alguma maneira, nessa luta por São Paulo. São Paulo de rende em 02 de outubro de 1932. Mas a luta ganha uma nova Constituição em 1934.
A Maçonaria sofreu com o golpe de 1930 e a
ascensão de Vargas ao poder foi de grande repercussão negativa na Maçonaria
brasileira, proporcionando-lhe um período de estagnação e, até, de involução,
do qual está até hoje estamos nos
recuperando. A Maçonaria ajudou e
como os Irmãos : com anistia para presos políticos, durante
períodos de exceção, com estado de sítio, em alguns governos da República; a
luta pela redemocratização do país, que fora submetido, desde 1937, a uma
ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através das Obediências
Maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados,
na 2ª Grande Guerra (1939 - 1945);
A
Maçonaria teve sua participação no
movimento que interrompeu a escalada da extrema-esquerda no país, em 1964;
combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que gerou o regime
autoritário longo demais; era a época dos (Sinais, Toques e Palavras) e
pela luta pela anistia geral nos anos 70
dos atingidos por esse movimento; trabalhando pela volta das eleições diretas na dec. de 80,
depois de um longo período de governantes impostos ao país.
Hoje anos 2014, sec. 21 estamos lutando
por um país melhor, onde quiçá o G.’.A.’.D.’.U.’. seja um país Justos e
Perfeito, por tanto meus Irmãos, trabalhemos e trabalhemos, sempre juntos.
Autor:
Denilson Forato – M.’.I.’. – GOP-COMAB-CMI
Nenhum comentário:
Postar um comentário