Ir.’. Denilson Forato
Muitos se decidem
pela Maçonaria e o fazem, nem sempre, por motivos os mais válidos. Portanto,
não podemos reclamar prodígios, mas esperamos que cada um, pelo menos, se
dedique a ela com simplicidade e absoluta Lealdade.
Se entre os
profanos é condenável, entre os maçons é execrável manejar créditos morais de
que desfruta, para auferir vantagens. É abominável não cooperar e criticar
sistematicamente quem trabalha, como também o é descuidar-se do autodomínio e
jamais se entender com aqueles cujas opiniões divergem das suas.
Pior ainda é
condenar os outros que não lhe seguem os princípios, acreditar-se isento de
erros e usar de outros Irmãos para, escusamente, alcançar seus objetivos.
Há Irmãos que
tentam se projetar através da quantidade de problemas que criam e das
discórdias que estimulam. Às vezes até conseguem aparecer, mas a queda é fatal
e certa.
Outros não
procuram conciliação, reconsiderando atitudes, exclusivamente por questão de
prestígio pessoal, desrespeitando os interesses da Ordem, ferindo a disciplina
e a hierarquia.
Há Irmãos
difíceis, muito difíceis. Talvez sejamos um dentre os muitos.
De qualquer forma
o importante é buscarmos, quanto mais cedo, a nossa reforma íntima, decidindo
pela permanência na Instituição ou então a saída imediata.
Ao invés de
disputarmos primazia, procuremos com toda a veemência as oportunidades de ação
que nos propiciem o prazer e a satisfação de construir melhores tempos.
Toda tarefa,
mesmo simples e humilde, é importante. Assim, recordemos os Irmãos difíceis,
não para odiá-los ou imaginarmos a "forra", mas sim para envolvê-los
de vibrações salutares, mensagens de simpatia e auxiliá-los no seu crescimento
interior.
Lembremo-nos que
somos também menos simpáticos para todos aqueles que nos provocam reações de
oposição. Se há quem nos contrarie, instintivamente, sem perceber, contrariamos
também a muitos Irmãos. Aos nossos olhos, aqueles que não se afinam conosco
evidenciam erros, mas os erros que carregamos se destacam aos olhos deles.
Perdão e
paciência, tolerância e amparo fraterno são os recursos indicados.
Os focos de
antipatia extinguimos com o anti-séptico do entendimento, da paz e do amos.
Estes tipos de
aversões são crueldades mentais do passado que recrudescem. Toda crueldade
mental é doença, pelo menos do espírito.
Toda doença pede
cura.
Na verdade não há
Irmãos difíceis.
Eles são todos
nós.
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