
O maçom "corporativo" age como lixeiro na Maçonaria, só que de maneira inversa ao do valoroso funcionário do serviço público de limpeza, que cuida do asseio de nossas ruas. Toda a porcaria que consegue catar no esterco místico da sociedade ele traz para dentro da sua loja para fortalecer suas arengas, conquistar sequazes, e gente com quem compartilhar suas fantasias excêntricas, lembrai-vos do "homem da bola de cristal" e dos "J". Se a loja dispõe de algo de bom, ele logo a transforma em depósito de lixo, em uma réplica quase idêntica da que possui em casa, entulhando-a com o nada de qualidade para evolução. E sim, só negócios!
Por fanatismo, ganância, inocência, ou mesmo princípio de loucura, nosso personagem assim age porque julga ser uma criatura especial, um verdadeiro “iniciado”, um iluminado com missão divina na Terra, que vê Salomão no trono e Hiram fazendo colunas de bronze, ou quando visita as Lojas como um mercador de mazelas e misérias, quando na verdade não passa de um desequilibrado emocional, de um visionário movido por “delírios de poder”, de um infeliz que nutre certo desprezo pela vida na Terra e pelos seus irmãos que lhe deram a Luz. Seu comportamento , contrário ao regulamento, compromete o maior tesouro que a Maçonaria “ainda” possui, único no planeta, que é o de poder reunir, sob um mesmo teto, irmãos em corrente positiva da Egrégora.
Ao lado desse irmão não poderia faltar, é claro, o onipresente mercador de ilusões, o maçom falsário que vive com ele em permanente estado de simbiose, que lucra com a sua credulidade. Este embusteiro começa a sua carreira na Maçonaria construindo pacientemente uma auréola mística em torno de si, de "bom maçom", deixando transparecer aos desavisados ser um homem sábio e virtuoso, de ser o “conhecedor da verdadeira Maçonaria”. Sua única intenção é mais tarde colocar à venda no mercado as porcarias que oferecerá aos Irmãos por meio de grupos e associações. Mais do que lixeiro, o mercador de ilusões atua na Maçonaria da mesma forma que o proxeneta (procurem no dicionário). Não há nada que fique a salvo de suas prostituições: nossa filosofia maçônica de vida, nossa amizade,nossos símbolos, nossas reuniões, nossas conversas em grupos fechado,nossas alegorias, nossas comemorações, nossos banquetes e, lamentavelmente, nossos irmãos mais novos (aprendizes) e de outras Lojas. Esses são as suas maiores vítimas, pois enquanto não adquirem resistência intelectual e conhecimentos maçônicos suficientes para rechaçarem as suas imposturas (alguns não adquirem nunca!), eles as assumem como verdades sublimes e, o que é pior, passam a apregoá-las por toda parte como tais, inclusive no mundo profano, expondo nossa instituição ao ridículo (pasmem). Em tudo esse defraudador põe o seu dedo ruinoso para corromper e mistificar, jamais se lembrando, porém, de usá-lo para ressaltar o real, simples, mas magnânimo propósito de nossas alegorias, QUE É O DE FAZER COM QUE O MAÇOM (pedreiro por definição) JAMAIS SE ESQUEÇA DO SEU PAPEL DE CONSTRUTOR SOCIAL. E BANAM ESSES PROFANOS DE AVENTAL DE SEU MEIO!
Com o tempo, a palavra dele vai adquirindo ares de autoridade e os erros que dissemina nas calamidades que escreve,fala,dissemina passam a triunfar sobre a verdade. E os verdadeiros Maçons, passam por maus,por ruins e outros predicados.
Então cuidado! Pois todo cuidado é pouco!
Tenho dito!
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