A Maçonaria é uma Instituição secular cuja origem se perdeu nas
brumas dissipadas pela tenualidade do tempo, mesmo assim deixou pegadas
em toda a extensão da história do homem. Ela é essencialmente
filantrópica, filosófica visando à educação e o progresso do homem na
sociedade. Foi denominada por muito tempo como Franco-Maçonaria. Por sua institucionalização e grande aceitação na França.
Começou a ganhar “status” como Sociedade Secreta com os mestres de obras
das catedrais medievais, construtores que trabalhavam ao ar livre. Com
sua arte esses construtores se notabilizaram por toda a Inglaterra,
construindo castelos, palácios, igrejas e passaram a ser chamados como Free-stone mason.

“Não possui a Maçonaria leis gerais nem livro santo que a definam
ou obriguem todo o maçom através do mundo; não sendo uma religião, não
tem dogmas. Em cada país e ao longo dos séculos, estatutos numerosos se
promulgaram e fizeram fé para comunidades diferentes no tempo e nos
costumes. Mas a Maçonaria possui certos números de princípios básicos,
aceitos por todos os irmãos em todas as partes do mundo. É essa
aceitação, aliás, que torna possível a fraternidade universal dos
maçons e a sua condição de grande família no seio da Humanidade, sem
que, no entanto, exista uma potência maçônica à escala mundial nem um
Grão-Mestre, como que um Papa, que centralize o pensamento e a ação da
Ordem.”.
Em sistema de conduta moral prega ao iniciado a necessidade de
desenvolver capacidade para vencer suas paixões, dominar seus vícios,
ambições, o ódio, os desejos de vingança, e tudo o que oprime a alma do
homem, tornando-se exemplo da liberdade, igualdade e fraternidade. São
milhões de membros em todo o mundo.

Segundo o dicionário Luft, p. 396: profanamente Maçom é o “Membro da Maçonaria; pedreiro-livre.” E vem da palavra Maço no mesmo dicionário que significa: “Espécie de martelo de madeira usado por carpinteiros, calceteiros, escultores, [...] Porção de coisas do mesmo gênero, atadas, juntas, contidas no mesmo invólucro; pacote; feixe.”
A palavra maçom vem gramaticalmente do radical da palavra MAÇO, que
significa essa espécie de martelo de madeira usado por carpinteiros,
calceteiros e escultores no passado. Hoje esses profissionais usam o
cinzel. Também significa essa porção de coisas juntas ou contidas no
mesmo invólucro; pacote; feixe. Todos os maçons são parte de um grande
feixe, de uma grande obra que alguns nem sabem como divisarem nesta
infinidade que é o conhecimento humano. Ser maçom não é ser qualquer
coisa em relação a uma espécie a que pertence. Ser maçom é fazer
maçonaria que nos remete a uma frase perdida no tempo sem autoria
definida “Ser maçom é um motivo de orgulho”.
Esse maçom membro da maçonaria tem que ser um aluno fiel e
estudioso dos ensinamentos maçônicos, tem que querer evoluir. Pois a
maçonaria, em sua filosofia trata da essência, propriedade e efeitos
das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as
primeiras bases da moral e da ética pura. Não tem por princípio obter
lucro pessoal de nenhuma classe, ao contrário, suas arrecadações e seus
recursos servem ao bem estar do homem – seu semelhante, sem distinção
de nacionalidade, sexo, religião, ou raça. Buscando a elevação
espiritual e a tranquilidade de consciência. Assim afirma Nut-sa-Tefnut,
2001, p.1:
“Simbolicamente, o maçom vê a si mesmo como uma pedra bruta que
tem de ser trabalhada, com instrumentos alegóricos adequados, para
convertê-la em um cubo perfeito, capaz de se encaixar na estrutura do
templo do Gr.·. A.·.do Un.·.. ”.

A Maçonaria hoje é uma construtora de indivíduos, que evoluem e se
tornam homens iguais e fraternos. Todo maçom por natureza se dedica a
paz, a liberdade. Para a Maçonaria é dever do homem: “Respeito a Deus,
amor ao próximo e dedicação à família”. Ela cria na mente do maçom a
necessidade de fazer o bem em seu mais amplo sentido, cumprir os
deveres para com a sociedade. Primar pela Ciência – Justiça – Trabalho
para dignificar a existência humana e criar uma consciência reflexiva
no homem no campo filosófico, filantrópico e progressista. Para
Nut-sa-Tefnut, 2001, p.2:
“A transmissão dos preceitos Maçônicos se faz através de
cerimônias, ricas em alegorias, que seguem antigas e aceitas formas,
usos e costumes, que remontam às Guildas dos construtores de Catedrais
da Idade Média, usando inclusive as mesmas ferramentas do Ofício de
pedreiro. Este aprendizado passa pela necessidade de todo iniciado
controlar as suas paixões, de submeter sua vontade às Leis e princípios
morais, amar a sua família e à sua Nação, considerando o trabalho como
um dever essencial do Ser Humano.”.
Ter princípios é seguir as regras, ter preceitos. Ter preceitos é
seguir uma doutrina um ensinamento e na maçonaria são três os
princípios maiores. A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos,
sejam eles instituições, raças ou nações; A igualdade de direitos e
obrigações dos seres e grupos, sem distinguir religião, raça ou
nacionalidade.

Ilustres Maçons:
Voltaire
Goethe
Lessing
Beethoven
Haydn
Mozart
Frederico O Grande
Napoleão
Garibaldi
Byron
Lamartine
Hugo
Castellar
Mazzini
Espling
Washington
Pe Miranda
San Martin
O’Higgins
Bolivar
Marti
Benito Juares
Dom Pedro I
Goethe
Lessing
Beethoven
Haydn
Mozart
Frederico O Grande
Napoleão
Garibaldi
Byron
Lamartine
Hugo
Castellar
Mazzini
Espling
Washington
Pe Miranda
San Martin
O’Higgins
Bolivar
Marti
Benito Juares
Dom Pedro I
Presidentes da República do Brasil:
Deodoro da Fonseca
Floriano Peixoto
Prudente de Morais
Manoel Ferraz de Campos Salles
Nilo Peçanha
Hermes da Fonseca
Wenceslau Pereira
Washington Luiz Pereira
Nereu Ramos
João Café Filho
Jânio Quadros
Floriano Peixoto
Prudente de Morais
Manoel Ferraz de Campos Salles
Nilo Peçanha
Hermes da Fonseca
Wenceslau Pereira
Washington Luiz Pereira
Nereu Ramos
João Café Filho
Jânio Quadros
Maçons Ilustres do Brasil:
Antonio Carlos Ribeiro de Andrade
Barão de Cotegibe
Cons. João Alfredo
Marques de Sapucai
Casimiro de Abreu
Domingos José Martins
Pe Diogo Feijó
Sen. Evaristo da Veiga
Acaíba Montezuma
Frei Francisco de Santa Tereza
Frei Monte Alverne
Frei Joaquim do Amor Divino Canéca
José Bonifácio de Andrada e Silva
Joaquim Gonçalves Ledo
Conego Januário da Cunha Barbosa
Joaquim Nabuco
Duque de Caxias
Gen. Osório
Barão do Rio Branco
Visconde de Taunay
Padre José de Santa Rita
Emiliano Perneta
Benjamim Constant
José do Patrocínio
Eusébio de Queiróz
Barão de Cotegibe
Cons. João Alfredo
Marques de Sapucai
Casimiro de Abreu
Domingos José Martins
Pe Diogo Feijó
Sen. Evaristo da Veiga
Acaíba Montezuma
Frei Francisco de Santa Tereza
Frei Monte Alverne
Frei Joaquim do Amor Divino Canéca
José Bonifácio de Andrada e Silva
Joaquim Gonçalves Ledo
Conego Januário da Cunha Barbosa
Joaquim Nabuco
Duque de Caxias
Gen. Osório
Barão do Rio Branco
Visconde de Taunay
Padre José de Santa Rita
Emiliano Perneta
Benjamim Constant
José do Patrocínio
Eusébio de Queiróz
A Maçonaria respeita as opiniões políticas, as crenças religiosas
de todos os homens é uma instituição extremamente tolerante, prega essa
tolerância em função da liberdade do homem. Por isso combate a
ignorância, a surpetição e o fanatismo. É uma sociedade, não é secreta,
pois é amplamente divulgada e conhecida, é registrada como uma
sociedade nos vários países que atua e recebe a concessão de
Personalidade Jurídica. Hoje existem escritos sobre seus princípios em
todos os meios de comunicação. Seu único segredo é o meio de
reconhecimento entre irmãos, que só se conhece entrando na instituição.
Reconhecer uma pessoa como irmão, poder praticar a verdadeira amizade. O
respeito ao ser humano independente se sua fortuna e de seu posto na
sociedade, interpretar seus símbolos e o ensinamento para bem viver só
iniciando em seus sagrados mistérios.
Referência Bibliográfica:
MACHADO, José Alfredo. Maçonaria. SINDIGRAF, Maceió/AL.
Folheto: O que é Maçonaria do Grande Oriente do Estado de Alagoas, Abril de 2001.
NUT-SA-TEFNUT, Soror. Introdução à Maçonaria. 2001.
Folheto: O que é Maçonaria do Grande Oriente do Estado de Alagoas, Abril de 2001.
NUT-SA-TEFNUT, Soror. Introdução à Maçonaria. 2001.
Nenhum comentário:
Postar um comentário