sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
A perda da motivação em Loja e o êxodo dos Irmãos.

Uma das causas do êxodo de Irmãos
de nossas Lojas é a falta de motivação.Isto está acontecendo em todo o país e
também em todo o mundo. São vários os motivos, mas o maior deles, sem dúvida é
a falta de motivação. Se a Maçonaria não levar ao Neófito aquilo que ele
esperava antes de Iniciar-se, ele se desmotivará e será um sério candidato a
deixar a Ordem na primeira oportunidade. Assim, em paralelo com a motivação,
devemos ter cuidado nas apresentações de Candidatos. Se um determinado cidadão
não traz em sua vida as qualidades mínimas para tornar-se Maçom, jamais deveria
será apresentado em uma Loja Maçônica. Maçonaria não é escola de correção e o
cidadão, quando aceito, é recebido limpo e puro e costumamos dizer que ele é
justo e perfeito. Não vamos nos iludir que nossa Ordem, ou outra
qualquer,conseguirá tornar um elemento ruim em bom. Se é ruim não nos
serve,pois não irá colaborar com nosso principal objetivo, que é tornar melhor
o gênero humano. Devemos apresentar boas pessoas, com algumas qualidades básicas
para tornarem-se nossos iguais na Maçonaria, como ser educado, ter capacidade
para aceitar ordens, ter tolerância, ser estudioso e meticuloso em suas ações,
ter capacidade para o aprendizado e principalmente possuir espírito maçônico.
Se possuir todas as qualidades citadas atrás, mas não tiver espírito maçônico,
não será um bom Maçom. Então vamos escolher bem nossos Candidatos.
O QUE É MOTIVAÇÃO EM MAÇONARIA?
Falemos então da motivação. Temos
visto algumas Lojas em que o Venerável Mestre chega quinze minutos antes do
início dos trabalhos ou quando não atrasado e pergunta ao Secretário o que tem
para aquela Sessão. O Secretário acabou de abrir as correspondências e também
não sabe. Ou seja, ninguém sabe: os Vigilantes, o Orador, o Secretário, o
Chanceler, enfim, toda á diretoria acaba ficando perdida. Os trabalhos são
iniciados e fechados sem nada de novo. Classificamos uma Sessão assim, meus
Irmãos, como uma verdadeira perda de tempo.Isto não é Maçonaria. Nossas Sessões
devem ser prepara-das. O Venerável Mestre deve prepará-la antecipadamente com a
participação de toda sua diretoria.A Comissão de Educação, Cultura e Instrução
deve programar-se de maneira a apresentarem todas as Sessões uma boa palestra,
se possível audiovisual , com bons temas, e que sejam apresentados sem muita
leitura, pois este método torna o Período de Instrução cansativo. Os temas
devem ser expostos oralmente,com bastante didática e principalmente com a
participação de todos os Irmãos presentes. A interação de um trabalho maçônico
torna o Período de Instrução mais atraente e motivado. Não se deve preocupar
com o tempo gasto em sua apresentação.Se um tema é bom, bem apresentado e
discutido, os Irmãos não reparam o tempo despendido nele.Ao contrário do atrás
exposto, alguns Irmãos começam a bocejar, outros olham no relógio, outros se
entreolham.Isto é, inequivocamente, um sintoma de que algo não vai bem.
TRABALHOS FORA DO TEMPLO
Os trabalhos também podem ser
motivados por ações fora do Templo.Palestras em escolas, em órgãos públicos, em
outras Lojas etc. A interação com outras entidades maçônicas ou não maçônicas,
elevam o cabedal de cultura e conhecimento dos Irmãos.Assim, se uma Loja possui
um Irmão que seja especialista em algo, ele deve ser convidado para fazer
palestras em outras Lojas,em entidades não maçônicas , como uma escola, um
asilo, um órgão público, sempre em nome da Loja.E isto é recíproco.
CONVIDADOS MAÇONS E NÃO MAÇONS
Irmãos de outras Lojas devem ser
convidados para apresentarem-se em nossa Loja e, caso não sejam Maçons ,a
Sessão pode ser encurtada e fechada, permanecendo todos os Irmãos em seus
lugares,quando se dará entrada ao convidado não Maçom para sua
apresentação.Evidentemente nesta hora não será mais uma Sessão Maçônica, pois
não haverá liturgia, e os Irmãos ficarão à vontade, porém com o respeito que
exige todo Templo.
A INTERVISITAÇÂO
A intervisitação, fundamento
previsto em nossos "landmarks" , concorre para a motivação de uma
Loja Maçônica. Ao promover uma caravana para uma visita em uma Loja de outro
Oriente, o Venerável Mestre estará trazendo algo novo e bom para sua Loja. A
viagem é sempre agradável, fazem-se novos contatos, novas amizades e a
Maçonaria se engrandece.Depois, a Loja visitante torna-se Loja visitada e a
recepção dos visitantes que tão bem receberam aqueles Irmãos,será muito bem
retribuída. Isto é motivação.
A PRESENÇA DA FAMÍLIA
A participação de nossas famílias
na Maçonaria deve se dar sempre que possível. A presença de nossos filhos e
esposas é de muita importância para trazer motivação. Por exemplo, por que não
se comemora o Dia das Mães dentro de nossos Templos, em uma Sessão Pública? Algo
novo, bonito, emocionante e que trará muito prestígio para os Irmãos da Loja.No
mesmo Ritual de Sessões Especiais em que apresentamos o Dia das Mães, trazemos
uma nova versão da antiga Confirmação Matrimonial, que preferimos chamar de
Consagração Matrimonial.Ora, o casamento é confirmado por meio de um Registro
civil em cartório especializado, a Maçonaria não confirma nada. Porém ela pode
consagrar o enlace, por meio de sua liturgia, invocando a presença do Grande
Arquiteto do Universo, em uma Cerimônia das mais lindas de nossa Ordem. E isto
não acontece só no enlace matrimonial, nossos Rituais de Sessões Especiais
trazem a liturgia para Consagração Matrimonial de Bodas de Prata, de Ouro, de
Diamantes e outras datas comemorativas. São apresentações belíssimas em que a
família maçônica se encontra em nossos Templos e que sempre trazem prestígio
para a Loja.
SESSÕES PÚBLICAS PARA AS DATAS
CÍVICAS
Nossas comemorações homenageando
nossas datas cívicas e maçônicas devem ocorrer sempre em nossos Templos.O Dia
do Aniversário de Fundação da Loja, o Dia da Pátria - Independência do Brasil,o
Dia da Bandeira, o Dia da Libertação da Escravatura, o 21 de Abril, o Dia da
República, o Dia de Finados, o Dia das Mães, como já citamos, o Dia do Maçom, as Festas de Natal e Ano Novo e assim por
diante. Estas comemorações, maçônicas ou não, sempre acompanhadas de uma boa
palestra e de um bom protocolo, deixam rastros luminosos para a Loja e os
Irmãos que a promovem.
O RECONHECIMENTO DO TRABALHO DOS
IRMÃOS
Nossas leis prevêem alguns
títulos à Loja e a Irmãos de seu Quadro de Obreiros. Pouquíssimas Lojas Maçônicas
solicitam estes títulos tanto para a Loja como para Irmãos merecedores. reconhecendo de uma maneira cordial e
fraterna, o trabalho de seus detentores. Vamos colocar em prática estes
fundamentos.
A AÇÃO MAÇÔNICA FORA DE NOSSOS TEMPLOS
A ação fora de nossos Templos,
embora cuidadosa, deve ser praticada.Em algo institucional a Maçonaria pode e
deve participar, como por exemplo as campanhas às entidades carentes, tec, É a
participação da Maçonaria em algo institucional, algo que fará bem para todos,
de maneira geral. Quando dizemos que as ações fora de nossos Templos devem ser
cuidadosas, referimo-nos a ações que se polarizam,como por exemplo, algo
político-partidário, ou sectarismo religioso. Algo que divida a população em
simpatizantes e antipatizantes. Algo que tenha dois lados, onde alguns apoiam e
outros reprovam. Nestes casos a Maçonaria não deve tomar parte. Em algo deste
tipo, os Irmãos Maçons devem tomar parte, mas em seus nomes, aplicando o que
foi aprendido em nossos Templos,nunca em nome da Maçonaria, pois seria uma
exposição a qual se correria um risco desnecessário. A Maçonaria deve atuar na
política sim, mas de forma supra partidária. As paixões político- partidárias
não devem ultrapassar os umbrais de nossos Templos. Assim fazendo, meus caros
Irmãos,nossa Ordem será outra. O êxodo de nossos Templos não se dará e,
finalmente,além de cumprir nosso objetivo, teremos de volta o respeito e o
apoio de toda a comunidade.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
O PERFIL DE UM FALSO IRMÃO

Lendo o Livro da Lei, achei algumas coisas interessante e atuais.
...em perigos entre falsos irmãos. - 2 Co 11:26
A senda do apóstolo Paulo, foi de aflições e perigos. Neste texto, ele mostra uma lista de perigos que vivenciara:
* Em perigos de rios
* Em perigos de salteadores
* Em perigos dos da minha nação
* Em perigos dos gentios
* Em perigos na cidade
* Em perigos no deserto
* Em perigos no mar
* Em perigos entre os falsos irmãos
Paulo fala de oito tipos de perigos que provara por amor a Cristo - Penso como sofreu em perigos dos judeus e gentios, perseguido, apedrejado, preso muitas vezes...Como sofreu na voragem do mar, como naufrago em meio aos perigos de um mar bravio...
Mas, nenhum perigo lhe fez chorar mais e se afligir mais do que o último que menciona:
...em perigos entre os falsos irmãos.
Observemos o perfil do falso irmão:
1. O falso irmão é um hipócrita - Nos abraça e diz que nos ama, mas nos difama as escondidas.
2. O falso irmão é um homicida - E, veja porque é - 1 Jo 3:15, Ap 22:15
3. O falso irmão é cheio de inveja - É como Caim - Gn 4
4. O falso irmão tem o coração cheio de ódio - como os irmãos de José
Veja tres coisas que o falso irmão faz:
a) Primeira ação - Vamos matar o nosso irmão José
b) Segunda ação - Joguemos José numa cova
c) Terceira ação - Vendamos nosso irmão José
Quem já não foi vitima de um falso irmão. Eu, mesmo trago em meu coração, açoites, apunhaladas de falsos irmãos que muito me fizeram chorar - E suas ações são semelhantes a dos irmãos de José:
Primeiro - Tentam nos matar
Segundo - Articulam sufocar-nos a todo custo(E a fala maligna do falso irmão é seguinte: Joga ele numa cova - que a gente sepulta a Loja dele...)
Terceiro - Fazem tudo para nos vender - Vendem o irmão, a Loja, nas rodinhas de difamação e calúnias. Vendem, mercadejam sem direito o nome daquele que querem matar. Mas o verdadeiro irmão não faz assim, pelo contrário, nos ama, se solidariza conosco, chora e se alegra conosco, nos estende a mão, disponibiliza sempre seu ombro amigo e sempre está junto a nós.
Agradeço ao G.A.D.U. pelos meu Irmãos verdadeiros, que eu posso contar e aos falsos irmãos, que me ensinaram a viver e olhar a Maçonaria de forma diferente.
Denilson Forato, M.'.I.'.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Deveres e Direitos do deputado no exercício do mandato
Prezados Irmãos, pela oportunidade, descrevo no sentido da informação, sobre a figura do Deputado (Venerável Mestre Deputado) e parte de seus deveres no exercício do seu
mandato ;
- Competências: Apresentar Projetos de Leis; pareceres na comissão que for designado; defender suas posições sobre matérias a ser votadas; examinar as matérias da pauta em comunhão e deliberações da sua Loja; votar e ser votado; dar ciência a Loja dos fatos relevantes ocorridos nas sessões da Assembléia. Da função Legislativa : Proposições de matérias inerentes a competência legislativa ; documentos que tramitam os projetos, indicações, requerimentos,substituitivos e emendas, pareceres, PECs e alterações do RN.
- Fiscalizadora : Execução financeira, orçamentária e Patrimonial, ações políticas do Poder Executivo em relação aos objetivos e metas traçados pelo Grão Mestre. Julgar tomadas de contas.
- O Deputado quando oportuno, poderá solicitar sua participação na Ordem do Dia, no momento concedida, usar a palavra contra ou favor dos pareceres em discussão.
No Grande Expediente o deputado terá o direto da palavra para manifestação de pleitos em geral, assuntos e interesses da sua Loja, Oriente e ou qualquer assunto de forma livre.
Ações do Deputado:
- Dar posse ao Grão Mestre e seu Adjunto.
- Aprovar Juízes e Assessores do Tribunal de Justiça Maçônica;
- Aprovar Membros do Tribunal de Contas Maçônico;
- Aprovar Membros do Conselho Deliberativo;
- Alterar,emendar,reformar o Regimento Normativo e Constituição do GOP;
- Cassar Grão Mestre em caso de decoro ou má gestão do GOP;
- Aprovar ou reprovar Projetos de Lei Orçamentária do GOP;
-Aprovar ou não Tratados de Amizade da Potência com outras Potências Nacionais e Internacionais.
- Alterar,emendar,reformar o Regimento Normativo e Constituição do GOP;
- Cassar Grão Mestre em caso de decoro ou má gestão do GOP;
- Aprovar ou reprovar Projetos de Lei Orçamentária do GOP;
-Aprovar ou não Tratados de Amizade da Potência com outras Potências Nacionais e Internacionais.
É uma autoridade do 3º Grau - Abaixo do GM e GM adj. - Estando no mesmo nível dos Juízes, Grandes Secretários e Delegados Regionais. Pelo Ato do GM 447/14 O deputado sentará à direita do altar do VM, pois representa a PAL-GOP.
- Pela Constituição o VMD da PAL-GOP goza de imunidade parlamentar e isenção de presença em Loja, para contagem de voto.
- Pela Constituição o VMD da PAL-GOP goza de imunidade parlamentar e isenção de presença em Loja, para contagem de voto.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
MICTMR? Será verdade? Ou uma Ilusão?


Um dos grandes dilemas maçônicos é saber se podemos
nos intitular maçons (Sou maçom!) ou se essa afirmativa não nos pertence e só
pode ser feita por um outro maçom.
De fato, temos uma
visão míope de nós mesmos. Tendemos a uma hipervalorização do nosso eu e, não
raras vezes, em detrimento do outro… Explico melhor, fomos educados em um
sistema de comparações em que um ponto geralmente é explicado ou visto em
relação a outro. Tendemos ao comparativo e assim nos sentimos mais ricos quando
vemos mais pobres, sentimo-nos mais bonitos quando vemos mais feios e assim por
diante.
Ocorre que por
vezes nossa miopia egocêntrica é tão grande que nos assustamos com nós mesmos
ao vermos nossa imagem refletida em um espelho. Tendemos a não acreditar no que
vemos… não é possível que seja eu…
Mas por vezes
forçamos a barra e influímos na imagem do espelho, ou pelo menos no que ela
está nos revelando. O feio se torna belo e assim por diante.
Assim, ao nos considerarmos
maçons, em detrimento de sermos reconhecidos como tal, chamamos para nós um
conjunto de características do “ser maçom” que muitas vezes não apresentamos,
não temos.
Claro, sempre se
pode invocar o formalismo. Sou maçom porque fui iniciado. Sou maçom porque
pertenço à obediência tal… e etc. … Mas isso realmente nos confere a autoridade
para nos denominarmos maçons?
O que é ser maçom
??? É somente ter sido iniciado ??? Não implica mais nada ???
Desde meus tempos
de aprendiz escuto um trocadilho muito usual em nosso meio, principalmente
quando não gostamos de um determinado Irmão: “fulano é um profano de avental”
ou então, quando encontramos qualidades em um não iniciado: “é um maçom sem
avental”…
Por certo ser
maçom implica muito mais que ter passado por uma iniciação.
Também reverbera
em meu pensamento uma frase muito pronunciada em iniciações: “bem-vindo meu
Irmão; esperamos agora que assim como você entrou para a Maçonaria que deixe
que essa entre em você, em seu coração e atitudes…”
Eu já cheguei falar em iniciações: "- Vocês vieram com as próprias pernas, pagaram caro,estão aqui... daqui para frente, se não cumprirem os juramentos e compromissos eu quebro-lhes as pernas..." - Nossa isso causou horror em alguns Irmãos, mas não em outros que entenderam o recado.
Minha angústia,
que motiva essa reflexão sobre SER MAÇOM, é a inépcia de nossos métodos
“maçônicos” em muitos de nós. Não raro vemos Irmãos colados no grau de mestre,
mestres instalados, autoridades maçônicas (delegados,
coordenadores, assessores, juízes do TJM, deputados,etc) e, até no grau 33º, com exposições diametralmente
opostas à nossa filosofia, com atitudes antagônicas ao que se desprende de
nossas alegorias e símbolos.
Bem sei que
deveria estar preocupado acima de tudo com a minha pedra bruta, evitando de
reparar nas imperfeições de outras pedras, mas isso é quase impossível
para mim (quem me conhece), pelo que peço humildes desculpas aos meus Irmãos, mas não dá para
“tapar o sol com a peneira”, empresto aqui voz há muitos que têm se chocado com
palavras e atitudes de outros Irmãos (eu sou prova viva disso).
Abate-me
extremamente estar ao lado de Irmãos que acham que o cume de seus progressos na
Maçonaria são os graus colados… ser grau 33º ou 9º ou 13º... em seu rito, ser (M.'.I.'.) mestre
“instalado” ( que tem alguns Irmãos que defende que não é grau, ou grau 3 1/2, como já ouvi falar... mas esse papo é longo), estar autoridade maçônica e assim por diante e, deixam a
humildade, a fraternidade, o carinho e virtudes trancados no armário, o armário
da arrogância e da empáfia. Eu os chamo de Pavão do rabo colorido.
Abate-me saber que
Irmãos são indiciados civil ou criminalmente pelos mais variados delitos ou
crimes. Abate-me saber que "Irmãos" vem para a Maçonaria para fazer negócios e obter apenas vantagens pessoais, e depois chutam a Loja.
Abate-me ter
conhecimento de Irmãos que batem em suas esposas, filhos e familiares. Enchem a cara de álcool até cair e até se drogam.
Abatem-me as
disputas para saber quem é mais maçom, quem tem o maior grau… quem foi melhor
Venerável Mestre. Tudo besteira.
E o que falar dos
Irmãos entendidos em política. Raro é os ver apresentando um trabalho sobre
alegoria ou simbolismo maçônico… a tônica é uma só: política.
E os que falam só em negócios ...
Voltamos então ao
fulcro desta reflexão: sou maçom ou sou reconhecido como tal ? O que significa
ser reconhecido como maçom?
O que ou quem é o
maçom ? Há algo que o diferencia de outro ente?
Se nos orientarmos
pelos rituais e pela literatura maçônica teremos uma visão superidealizada do
SER MAÇOM. Ele mais se parece com um super-homem, dotado de poderes
extraordinários. Mas no convívio, no dia a dia, se desfaz essa visão do
super-homem. Eu pelo menos nunca o encontrei entre nós, pelo menos não na forma
idealizada. Muito menos em mim mesmo…
Está mais do que
na hora de nos despirmos do modus profano. De tirarmos as nossas máscaras e
darmos um passo em direção ao autêntico “ser maçom”. Está na hora de sermos
maçons.
Reconheça que você
não é o centro do universo!
Reconheça que
outros podem vivenciar mais a maçonaria do que você!
Reconheça que
graus de nada servem se seu coração e atitudes não passaram daquelas do grau 1
(pedra bruta)!
Reconheça que ser
Mestre Instalado, 33º, ou Autoridade Maçônica não lhe dá direitos acima de seus Irmãos!
Reconheça que tem
pesquisado, estudado e refletido muito pouco em nossos símbolos, alegorias e
ritualística!
Reconheça que tem
faltado às sessões porque se acha melhor que aqueles que estão sempre lá,
gostando ou não, ajudando nos trabalhos em Loja.
Reconheça que se é
verdade que Maçonaria não se faz somente em Loja, também o é verdade que sem
estar em Loja não se faz Maçonaria! É na Loja que exercitamos o submeter minhas
vontades e fazer novos progressos na maçonaria. Não se iluda.
Reconheça que a
Maçonaria não é clube social, partido político, confraria da cerveja ou o
quintal de sua casa, terraço de seu apartamento, sala de seu trabalho, mas uma
Ordem INICIÁTICA.
Deixe que as
alegorias e símbolos tomem forma em seu interior e se manifestem em suas
atitudes, não em meras palavras.
Deixe que o
movimento da egregora maçônica lhe tome a mente, o coração.
Deixe que a
humildade aflore em suas palavras e ações. Não tema, pode baixar a guarda, você
está entre Irmãos.
Por fim, receba
seu prêmio, não é um avental mais bonito que o dos outros Irmãos ou um título
de MI, Autoridade Maçônica ou 33º mas, tão somente uma ação: você é reconhecido como tal , pelas suas atitudes, e também não é reconhecido, pelas mesmas atitudes, sem
sombras de dúvidas!
Autor: Denilson Forato - M.'.I.'.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
O malho e o cinzel e sua utilidade.
O Intelecto é o predicado que apura nas pessoas o seu entendimento, o seu gosto pessoal e particular, que lhes fazem modificar no momento, no instante as suas conveniências, uma forma física mais exata, o modelo visual, nas necessidades predominantes ou mesmo inclinadas pela inteligência na transformação do que é a coisa para ser e ter uma outra realidade virtual, ou a ficção em todas as impressões recebidas pelos sentidos, dando a forma mais consistente e compreensível,
A ação do intelecto é conhecer a realidade e dela apreender a natureza, visando à verdade que é a adequação do intelecto com a coisa. quando apreende a verdade afirma como verdadeiro, ao mesmo tempo que nega o que não é. E todo intelectual sabe bem aproveitar, toda a sua realidade interior, antes que o intelecto considera a natureza ou essência, em tudo aquilo que dele o intelecto apreende: O intelecto não é responsável apenas pela simples reflexão, mas é referente a uma reflexão crítica, tomada de consciência e análise dos fundamentos ou as razões de alguma coisa.
Curioso observar que em nossos entendimentos, o malho e o cinzel, instrumentos de força e corte, que servem para definir a direção e o curso do modelo a curvatura e a cavidade, dando a forma e contornos dos objetos um futuro mais útil, assim o malho e o cinzel com esta características, passam a ter um novo emblema de carência a pessoa que ainda não tem nos instintos, o domínio do caráter definido e educado, cuja capacidade representa o ideal, exatamente o intelecto, que define no homem o que quer, e que muda no ato os fatos as suas exigências, é isto que define e classifica a personalidade em todas relações humanas
O malho e o cinzel, possibilita a reflexão, o raciocínio em dar nova forma, outro sentido, não a transformação do físico mas ao mental, significando a ler por dentro, a todo o potencial da alma humana, através da qual ela conhece algo de si, algo que lhe rodeia e algo que a transcende. A identidade que permite ao individuo a se manter e se conservar o mesmo na sua essência, na sua natureza, a sua própria verdade, a possibilidade de atingir, de chegar a uma certeza... de interpretar a vida, entender o mundo, no problema principal, uma possível conciliação entre: fé e razão
O intelecto é uma faculdade de um ato , que é exercitado através da inteligência, é perceptivo, vai além das suas noções e do recado dos sentimentos, e ainda é aquele que faz uso do intelecto se denomina inteligente, tem conhecimento e diante dos problemas, todos têm o objetivo de se situar no mundo e poder agir sobre ele. O intelecto pela comparação do malho e do cinzel tem a melhor forma de sobreviver e conviver em meio às ... adversidades.
No processo de conhecimento existe a transformação tanto do: O sujeito: se transforma mediante o novo saber, e o objeto também se transforma, ambos pois o conhecimento lhe dá o sentido desejado e mais educado, mais racional e conveniente a toda a humanidade.Colocam as crenças dos outros e suas sob exame, verificar se são dignas de crédito, para depois oferecer a toda sociedade, se serve para um, servira para todos...
Que tipo de Maçom você é?

O que lamentamos profundamente é que o “mundo exterior” não reflita a Maçonaria. A Humanidade seria mais justa e feliz.
Como se constata não há diferenças entre os de profanos e os possíveis tipos de Maçons.
E porque deveria haver?
Como em todas as Organizações, podemos afirmar que também na Maçonaria não somos todos iguais.
Existem, informalmente, diversos tipos de maçons que se caracterizam pelos seus comportamentos. De conformidade com as suas maneiras de se comportarem em relação à Instituição, o vamos evidenciar.
A massa é a mesma, portanto a Maçonaria só pode refletir o mundo exterior, desejavelmente para muito melhor.
A imagem propagada no país e no mundo, é que o maçom é uma pessoa grave e gestos solenes, conversa, transcendental e meio maligno. Velhinhos de terno e gravata, sérios incapazes de fazer alguma coisa.
Um tópico pouco freqüente de se encontrar na Literatura Maçônica o constitui, que o acompanha não só nos alegres Ágapes da Ordem, mas também nas cerimônias solenes que inesperadamente se vem assaltadas por uma anotação jocosa.
Alguns maçons praticam todas as formas de arte, desde o inocente comentário festivo, até o vicioso e cruel humor negro, passando pelo fino e duplo sentido e humor irreverente, para não mencionar o temido sarcasmo.
Tudo é comemorado com boa disposição de animo e dentro de um arraigado espírito de tolerância e fraternidade.O paradoxo do caso, é que os Maçons, com todo o formal pelo que se lhes toma, e imersos em uma associação que conta com uma grande quantidade de solenidades, são capazes de fazer o seu trabalho a sério, enquanto vê o lado mais frívolo, permanentemente brincando sobre si, ou sobre o que estão fazendo.
Parece que fosse uma questão simples. Não entanto, não é. Na Maçonaria não segue tendências, e isso acontece algo de semelhante no que diz respeito às anedotas provenientes de distantes contextos culturais.
O que divide os Maçons tem muito mais a ver com os graves problemas dia-a-dia.
Qualquer dúvida de que os maçons estão muito criativos. As definições são reais, cujos personagens continuam na Ordem.
Esta é uma pequena lista de definições de Maçons, anotando que em alguma dessas devemos estar incluídos:
O SUPER MAÇOM - Este é o que conhecemos, geralmente, como um figurão. Como sempre, amável e educado. Na vida profana ocupa posições de relevo; talvez por isso não tenha tempo nem se sinta obrigado a frequentar os nossos trabalhos. A Tesouraria quase sempre está em dificuldades com ele; entretanto, sempre tem os seus defensores devido à posição de destaque que ocupa no mundo profano.
O MAÇOM SATÉLITE - Também não é amigo da freqüência, mas é prestimoso, amável, contribui sempre e generosamente quando solicitado. Não emite opiniões, não vive a vida da Loja, não procura criar casos.
Embora prime pela ausência, os Responsáveis nunca estão dispostas a enquadrá-lo porque no fim das contas é um bom sujeito, sempre disposto a colaborar, sempre pronto a ajudar um Irmão.
O MAÇOM ENCOSTO - Também conhecido como irmão coitado, é carinhoso, chegado, gosta de se fazer de vítima, para ter apoio ou conseguir favores, que às vezes nem necessitaria realmente, aluga a Loja, mas na hora em que se precisa do retorno, ainda não retornou.
O MAÇOM ‘NÃO SEI PORQUE’ - ‘Não sei porque ele ainda é maçom; nem você, e talvez nem ele saiba’. Não comparece; não colabora; dá trabalho ao Tesoureiro; critica o que se faz e o que deixou de ser feito; ninguém sabe por que ele entrou e como conseguiu galgar os diversos graus; porque ali permanece e porque demoram em eliminá-lo.
O MAÇOM ‘PASTOR’ - É aquele que se acha a última reencarnação de Crística, quando começa a falar não pára mais, deveria fundar uma seita e não pertencer a Maçonaria; não aceita contradições, ‘conhece tudo’, ‘sabe tudo’ ou já ‘viveu isso’, quer que os irmãos pensem que existem duas maçonarias, antes e depois de sua iniciação, fala pelos cotovelos e não diz nada, poderia ser chamado de Maçom Enche Saco!
O MAÇOM DA SEGUNDA-FEIRA - Também poderia ser chamado de Maçom Standart. Comparece pontualmente a todas as reuniões. Maçonaria para ele se resume nisso: fica no seu lugar, não quer encargos, comissões, enfim não quer trabalhar.
Não apresenta propostas; não entra em debates, discussões; nunca apresenta trabalho de cunho maçônico. Participa das votações porque é obrigado. O único serviço que presta à Loja é ser pontual com a tesouraria e dar boa referência às reuniões.
O MAÇOM CIFRÃO - Também conhecido como Maçom Comercial, é aquele que está na Maçonaria apenas para vender o seu peixe, os irmãos não passam de clientes, comparece pontualmente a tesouraria para mostrar que está bem, não conhece nada de maçonaria, não lê nada, não faz nada que não venha a render alguma medalha cunhada.
O MAÇOM BUFÃO - É aquele que não leva ninguém a sério, muito menos a Maçonaria, é alegre, de conhecimento profundo, só piadas, seria um excelente irmão se vivêssemos apenas de ágapes.
O MAÇOM DONO DA BOLA - Donos da Loja ou Cardeais. Onde antiguidade e cargo. Geralmente ocupam cargos temporariamente ou ex-veneráveis forçados, não conseguem deixar o cargo e não larga o pé do atual Venerável Mestre, e quando possível fazem questão de dizer que na sua gestão era assim ou assado.
Melhores que eles para dirigirem a Loja, ninguém. Acham-se donos da Loja, não admitem que se faça nada sem sua autorização ou consulta, e se isso acontecer, ficam contra o projeto. Irmãos de verdade para eles, somente aqueles que os apoiam.
O MAÇOM P.’.A.’.D.’.U.’. - Por ser intempestivo, arrogante, vaidoso e com um ego hipertrofiado, ao ponto de não reconhecer seus próprios erros. Este com toda sua soberbia se acha: O Poderoso Arquiteto Do Univer so.
O MAÇOM COMUM - São a maioria, é aquele Maçom que comparece, ajuda, estuda, realiza na vida profana e familiar, esta sempre a disposição quando solicitado, não se envolve em confusões, nem as cria, é o verdadeiro obreiro, um ótimo espelho para os outros.
O MAÇOM DEDICADO - Finalmente o Maçom com ‘M’ maiúsculo, sem subtítulos. Comparece às reuniões, vive os problemas da Loja, procura trabalho.
Não rejeita encargos nem tarefas, aponta erros, aplaude êxitos. Assume responsabilidades, faz filantropia, sem segundas intenções. Não procura impor as suas opiniões. Muitas vezes se aborrece se desilude, mas, na próxima sessão, lá está de novo incansável.
‘É o que carrega a Loja às costas’. Procura estudar os rituais, o simbolismo, a filosofia maçônica. Não vive para exaltar os seus feitos para chamar atenção, nem a criticar os outros. O que seria da Loja e da Maçonaria se não existisse esta consciência?
Mais uma listinha a de definições de Maçons, em alguma dessas devemos estar incluídos:
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Cuidado com os interesseiros de Templo.

Meus Irmãos, pela minha vivência,
posso afirmar; A maçonaria que se tem hoje e se pratica em muitas Lojas, não é
maçonaria, ela pode parecer maçonaria pela simples sistemática de como são as
coisas estabelecidas no plano material em relação à ordem, mas não tem coisa
alguma a ver com o que verdadeiramente é a maçonaria no plano espiritual.
Aqueles que hoje ingressam na maçonaria não são pares daqueles que vieram à
Terra para instrumentalizar a maçonaria no plano material.
Em tempos antigos os
maçons eram homens que faziam a diferença na humanidade porque eram seres
diferentes porque seus espíritos eram mais elevados e evoluídos e suas
consciências mais despertas; hoje não há mais diferença entre um membro da
maçonaria e aqueles que não fazem parte dela. A única “diferença” que se exige
de um homem para ser maçom é que esse tenha a ficha limpa na sociedade, não
importando se o mesmo é integralmente desprovido de virtudes, consumido e
escravizado pelo Ego e desinteressado no próprio Supremo Arquiteto do
Universo e na sua Grande Obra.
Se a maçonaria deve fazer a
diferença ela deve ter membros que verdadeiramente sejam diferentes ao ponto de
poderem enxergar as pessoas como elas verdadeiramente são por dentro. Muitos daqueles
que hoje fazem parte da maçonaria jamais fariam parte desta nos tempos da
maçonaria verdadeira, a maçonaria destinada aos Iniciados que estavam na Terra
para tornar o mundo um lugar verdadeiramente melhor.
Não adianta para a maçonaria ter
entre seus membros pessoas que não têm seus nomes inscritos em órgãos de
proteção ao crédito e não têm antecedentes criminais e civis, enquanto está lotada de pessoas que valoram os
outros pela aparência física, pelos negócios a fazer, pelas condições
financeiras e cujos reflexos de tal nível de consciência se refletem em
toda a existência da Loja. A maçonaria verdadeira era uma ordem de Iniciados
que se agregavam para o trabalho de evolução do planeta Terra e hoje a
maçonaria se tornou um meio de pessoas que têm como propósito a busca pela
convivência com pessoas de nível social mais elevado com quem terão uma relação
mais leve, pacífica e fraterna para poder comer uma boa comida, beber uma boa
cerveja e poder sair em casais. Aquilo que era para ser a parte mais importante
na maçonaria – a espiritualidade presente na ritualística – agora é tratado
como acessório e secundário. Não há preocupação em faltar às sessões
ritualística desde que, mais tarde se possa comparecer aos comes e bebes.
Os que não são maçons costumam
parabenizar-se por questões relacionadas ao corpo físico e à condição
financeira, mas pessoa alguma consegue ver o que parabenizar em outra por essa
ter “simplesmente” aprendido algo. Ao falar de um meio onde as pessoas apenas
tratam das questões relacionadas ao corpo físico e à condição financeira
poder-se-ia dizer que tal meio é profano, mas o maçônico é assim. As
congratulações entre os irmãos dizem respeito às questões relacionadas ao Eu
Exterior. Alguns Irmãos se parabenizam pela ampliação dos negócios, pelo grande
contrato feito, pela promoção profissional, pela aprovação em um concurso público
e por questões relacionadas à situação financeira em geral, mas assuntos
relacionados à espiritualidade não se criam na maçonaria. Prefere-se discutir
com o outro que fez um grande contrato para aprender a ganhar dinheiro do que
tratar sobre algo relacionado à espiritualidade. Alguns maçons conhecidos,
preferem aprender a ganhar dinheiro do que aprender a ler a mente ou entender a
se relacionar melhor.
Entre alguns maçons também há a
valoração do próximo em razão da condição financeira, o que obviamente
caracteriza cegueira. Os maçons que percebem na maçonaria um meio para ter um
círculo social mais “elevado” e “polido” para poderem sair com suas
esposas também possuem tal cegueira, pois a maçonaria não foi criada para
homens terem um meio social mais “elevado” e “polido” para poderem sair com
suas esposas. Há homens que desejam ter uma vida social com suas esposas e
anseiam por um meio de pessoas mais respeitosas, confiáveis e sem vícios e a
maçonaria lhes serve a isso, pois os requisitos para o ingresso na maçonaria e
o ideal de fraternidade lhes disponibilizam um meio confortável para que possam
sair com suas esposas entre amigos. Há problema quando se junta a valoração do
próximo em razão da condição financeira, o desejo ardente por construir
patrimônio, a carência de um meio social adequado para poder sair com a esposa,
o Ego e a involução espiritual.
O verdadeiro ideal da
fraternidade na maçonaria jamais será compreendido pela maioria dos maçons
atuais, somente por alguns e bem seletos. Os maçons não são irmãos para poderem
fazer negócios e ficarem mais ricos e
poderem ter laços fraternais para poderem sair com suas esposas sem qualquer
receio de passar por qualquer situação desconfortável, os maçons são irmãos
para fazer o trabalho da espiritualidade na Terra e em uma fraternidade assim
não há lugar para acepção de pessoas. Em uma Loja maçônica não pode haver, de forma
alguma e em hipótese alguma, qualquer valoração de qualquer irmão em razão de
sua aparência física, de sua condição financeira e do seu estado civil. Um
irmão não deve preferir um irmão porque esse tem uma aparência física que causa
menos estranheza aos outros, tem mais condições financeiras, é
profissionalmente mais bem sucedido ou é casado e assim tem uma esposa legal e
ambos farão uma companhia agradável para poderem sair em casais sábado à noite
para comer pizza. A maçonaria não existe para isso.
Para que a maçonaria seja
maçonaria e possua recursos humanos necessários para a mudança que deve fazer
no mundo é necessário que os irmãos da Loja sejam verdadeiramente irmãos e não
há real irmandade quando um irmão prefere outro porque esse é menos feio, mais
chato,mais rico ou porque tem esposa para poderem sair em casais depois. Coisa
alguma no mundo pode viver de passado e o passado grandioso da maçonaria não
poderá ocultar o seu atual estado de mediocridade. Para que a maçonaria volte a
ser grande é preciso que os maçons sejam grandes e a grandeza de uma
pessoa não está em sua aparência física, em suas condições financeiras, em seu
sucesso profissional ou na conivência do seu estado civil; a grandeza de uma
pessoa sempre estará naquilo que ela tem por dentro. Para que a maçonaria volte
a ser grande é preciso que os maçons sejam verdadeiramente irmãos de forma que
não haja qualquer tipo de acepção de membros entre os membros da Loja e para
isso é necessário deixar a cegueira e a ignorância.
Não basta que um maçom trate
igualmente um irmão como trata todos os outros irmãos, é preciso que ele
verdadeiramente sinta que todos os membros de sua Loja são iguais. Uma Loja
maçônica forma um corpo só e como tal cada membro tem sua função dentro da Loja
de forma que todos devem ser tratados de forma verdadeiramente igual, pois
todos estão juntos em um trabalho só: a Loja. Quando um maçom prefere certos
irmãos pelo que esses podem lhe favorecer da forma que for tal maçom está
usando a maçonaria para anseios pessoais fulcrados no Ego e na matéria e a
maçonaria não existe para satisfazer anseios pessoais fulcrados no Ego e na
matéria. Pessoa alguma se torna maçom para si, mas para os outros.
A maçonaria não existe para alguém ser
favorecido, mas para que se possa ajudar os outros. Pessoas que preferem
pessoas por conveniência e pelo que essas podem lhes ser úteis não devem fazer
parte da maçonaria, primeiramente por não saberem o que ela é.Ele é e será
sempre um Perjuro,sem saber! Nem conte com ele, a traição virá em questão de
tempo.
Ir.'.Denilson Forato- M.'.I.'.
Quem sai da Maçonaria? Sai por causa de Irmãos!

Em primeiro lugar, permita-me dizer que esta reflexão não tem como objetivo entrar por discussões no campo de gostos e desgostos. O foco da minha abordagem não é se a pessoa que deixou de frequentar uma Loja Maçônica era predestinada, se tinha livre-arbítrio e toda a discussão que considero desimportante na eterna querela entre os que creem e os que não creem na doutrina da eleição de homens Justos e Perfeitos. E por que digo isso? Porque o Grande Mestre,Jesus mesmo não deu muita atenção a essa questão. Repare que, o que os evangelhos mostram é que ele sempre destacou a importância de buscar a ovelha que se desgarrou do rebanho. Ponto. Isso é o que importa, a despeito da sua Loja, Rito ou Potência . Afastou-se? Busque. Ponto final.
Temos de refletir muito bem sobre o que lemos em nossos Rituais, antes de acreditarmos nisso,naquilo e sairmos reproduzindo algo que "alguém falou". E uma reflexão aprofundada sobre “Quem sai da Maçonaria,sai por causa de Irmãos” me dá a nítida ideia que quem diz essa frase segue e deseja propagar o seguinte raciocínio: se um indivíduo se desgarrou do rebanho porque foi ferido, magoado, traído ou ofendido de algum modo por membros ou líderes da Maçonaria, o problema não foi o que fizeram com ele, mas o estrago que isso produz na mente e no coração dele, deixando-o de forma a ser mais um inimigo da Maçonaria. Em outras palavras, estamos tomando para nós o poder de destruir bons Maçons, apenas pelo prazer ou servência para agradar alguns outros Irmãos, que nem podem ser chamados assim.
“Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos” (Mt 18.12-14).
Eu leio isso e, dentro do contexto da passagem, fico imaginando se o Mestre diria à ovelha perdida: “Olha só, se você se extraviou do resto do rebanho porque algumas dentre as outras 99 ficaram te mordendo, dando coices e esfolando sua lã, é porque você nunca fez parte do rebanho”. Sinceramente, você consegue imaginar o mesmo Mestre que ensinou a parábola da dracma perdida e do filho pródigo dizendo isso? Eu não.
Quem reproduz essa frase está dando as costas para a dor do Irmão. Para os sentimentos das pessoas. Para a humanidade dos seres humanos. É alguém que não consegue chorar com os que choram. Que não entende a dor que é para um Maçom ser traído por um "Irmão", ao ter as conversas sigilosas que esteve com ele, serem vazados para outras pessoas, ou ao ser perseguido dentro da Maçonaria por discordar de forma legítima e ética da liderança X ou Y. Que sente empatia com um Irmão que foi maltratado, mal falado e incompreendido. A maioria critica, lugar onde deveria ser abraçado, cuidado e tratado. a?
É claro que compreendo que um Maçom sólido e bem formado suportará pedradas e açoites. O Maçom alicerçado na rocha ficará firme nas tempestades e nos vendavais, será lançado aos leões e entregará o pescoço à espada por amor ao G.'.A .'.D.'.U.'. O Livro da Lei afirma isso e não sou eu quem vai discordar. Mas o que parece que os adeptos dessa frase sem coração se esquecem é que muitos e muitos dos que são enxotados das Lojas Maçônicas “por pessoas” estão em início de caminhada de evolução, ou ainda estão em desenvolvimento, não ganharam ainda tônus espiritual para aguentar as pancadas que sofreram no seio da Maçonaria. Se para alguém que conhece os ensinamentos há muitos anos e em profundidade já é difícil aguentar maus exemplos e más atitudes de "líderes" e "irmãos", que dirá para quem ainda está em processo de Iniciação e de aprofundamento de raízes (NeoPhito).
Meu irmão temos de ser compassivos; isto é, de sentir em nós o sofrimento dos que estão sofrendo e não de ficar questionando a condição de quem já foi profundamente machucado por quem "se diz Maçom". Nosso papel como embaixadores do G.'.A.'.D.'.U.'. é sermos instrumentos para levantar o Irmão caído, restaurar o Irmão destruído, sarar o Irmão doente de alma, buscar o Irmão perdido.
Meu Irmãos,garanto que, assim, você estará agindo de modo muito, mas muito mais Maçônico – e poderá ajudar a cobrir uma multidão de erros.
Faça parte do grupo dos que dão de comer a quem tem fome e não dos que negam alimento a quem agoniza, faminto, à beira da estrada.
Busquemos os Irmãos desgarrados, tratemos bem nossos Irmãos em Loja e fora dela, sejamos mais amigos e fiéis, assim teremos um grupo forte.
E lembrem-se os Irmãos deixam as Lojas, muitas vezes por causa de outros Irmãos!
Ir.'. Denilson Forato- M.'.I.'.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
A lealdade Maçônica

Nesta peça de Arquitetura gostaríamos de transcrever um pouco sobre a “Lealdade Maçônica” que nos é sempre cobrada, posso dizer que encontrei dificuldade pelo fato de estar escrevendo sobre princípios como a índole e atitudes de vida.
No dicionário profano encontramos a definição de LEALDADE como:
Sinceridade, Dedicação, Fidelidade, Qualidade ou caráter leal.
Já no dicionário maçônico encontramos a seguinte definição:
“A lealdade é um atributo maçônico virtuoso exigido pelo grupo”. A tolerância decorre da lealdade. Será leal o observador dos preceitos maçônicos. Os juramentos maçônicos nada mais são que incentivos à lealdade, tanto para com os Irmãos como para consigo mesmo, para com o Criador, para com a Pátria, para com a família e com todos os semelhantes.
A lealdade arrasta muitas outras virtudes. Desperta-as e as fortalece como a sinceridade, a fidelidade, o amor, o carinho e a piedade, enfim, enfeixa um universo de bons propósitos e, o homem torna-se um ser útil à humanidade, a sociedade e a família.
Quando nos tratamos de Irmãos em nossa Ordem esperamos que sem sombra de duvida isso possa acontecer e seria inconcebível termos Irmãos sem estas características.
Em nossa ordem antes mesmo de recebermos a LUZ, ao estarmos sendo preparando para ser iniciado.nos Augusto Mistérios somos concebidos da primeira experiência desta LEALDADE. É nos dito a porta do Templo as seguintes palavras: ”Eu sou o vosso guia, tende confiança em mim e nada receeis“ notamos que neste momento nos é dado a Confiança e a Lealdade de quem ira nos guiar.
Lembro-me como se fosse hoje o dia em que tal fato ocorreu comigo, aquelas palavras me fizeram analisar friamente naquele momento que ali existiam pessoas leais que eu poderia confiar plenamente.
Tenho observado que ainda encontramos pessoas que chamamos de Irmão que devido a sua intolerância a vaidade ou até quem sabe pela sua ignorância não podemos depositar esta Lealdade. Isso não quer dizer que são a maioria.
Encontramos sim muitos Irmãos que estão dispostos a ajudar não estou dizendo aqui na parte financeira mais seja com uma palavra amiga, ajudando a corrigir nossos erros, mais sempre com discrição e sinceridade que faz parte de um Maçom.
Questiono-me às vezes será que a Maçonaria, da Igualdade, Fraternidade e Liberdade esta sendo praticada totalmente pelos Irmãos da Ordem, ou será que esquecemos do que aprendemos em nossas Lojas? Não sei!
Acredito Irmão, que estaríamos crescendo cada vez mais na Maçonaria, e estaríamos ajudando mais se ao invés de ficarmos falando ou escrevendo mensagens que denigrem a Ordem ou outro Irmão , possemos a estar praticando uma Lealdade mutua , trabalhando cada vez mais Pedra Bruta deixando-a cada vez mais polida e valiosa.
Lembremos que a Lealdade é um atributo que vem de nós, não porque somos Maçons, mais vem de nossa índole, de nossa virtude da nossa tolerância.
E dói demais quando esta Lealdade é quebrada, quando um Irmão Perjura, quando nossos segredos mais sagrados são revelados! Isso rasga o coração, e nunca mais você será o mesmo. Digo com certeza, "NUNCA MAIS"!
Como já dissemos acima o nosso juramento maçônico nada mais é do que o fortalecimento do que somos ou nos propusermos ser ou que já éramos em nossa vida profana.
Concluindo esta peça de arquitetura pedimos a todos os Irmãos que busquem ser aquele homem justo e perfeito, sem vaidade, sem preconceitos, ser leal, tolerante enão só na vida maçônica más também em na vida profana.
Denilson Forato, M.I.
Fasces e o feixe de Esopo

O termo latino fasces, na expressão fasces lictoris,refere-se a um símbolo de origem etrusca, usado pelo Império Romano, associado ao poder e à autoridade. Era então denominado fasces lictoriae, por ser carregado por um lictor, o qual, na Roma Antiga, em cerimônias oficiais - jurídicas, militares e outras - precedia a passagem de figuras da suprema magistratura, abrindo caminho em meio ao povo.
Modernamente, foi incorporado pelo regime fascista na Itália. No final do século XIX, os fasci eram grupos políticos e paramilitares que constituíram a base do movimento fascista.
Constitui-se de um feixe de varas de bétula branca, simbolizando o poder da união inquebrável e de punir, amarradas por correias vermelhas (fasces), símbolo da soberania e a união. Muitas vezes o feixe é ligado a um machado de bronze, que simboliza o poder de vida e morte. É muito utilizado na heráldica, como símbolo da força da união em torno do chefe. Aparece, por exemplo, no brasão de armas da França, neste caso, associado à justiça, e nos Estados Unidos.

O feixe de esopo

Conforme comentado em Loja, sobre o Esopo (Feixe de Varas) que deveria ornamentar nosso templo assim com as Romãs em seu simbolismo, encontrei este texto que representa perfeitamente como devemos ser.
Era uma vez um pai cujos filhos viviam brigando entre si. Ele tentava ensiná-los a evitar aquelas discussões bobas e sem fundamento, mas infelizmente seu esforço era em vão.
Certo dia, cansado dos desentendimentos entre os filhos, chamou os garotos e mostrou a eles um feixe de varas, dizendo:
— Dou um prêmio para quem conseguir quebrar este feixe de varas.
Cada um dos meninos tentou, curvando o feixe nos joelhos, no pescoço, sem conseguir quebrá-lo. Por fim, o pai, vendo o insucesso de ambos, desamarrou o feixe e partiu as varas uma a uma. E alertou:
— Se vocês se mantiverem unidos, ninguém ousará lutar contra vocês. No entanto, caso se separarem, estarão perdidos.
Moral da história para sua vida prática:
Ouça o que seus Irmãos têm a dizer, por mais que você não concorde em gênero, número e grau. Ouvir com atenção é uma questão de respeito. Depois que tiver entendido tudo, aí sim, é o momento para você expor seus pontos de vista e suas opiniões. Seja paciente e não se envolva em discussões bobas.
Dê o melhor de si na execução do seu trabalho, ajude seus colegas quando necessitarem e não fique constrangido ao pedir ajuda. Lembre-se: a união faz a força.
Seja solidário e participativo, você só tem a ganhar. A convivência com seus colegas é a oportunidade de aprender novos conhecimentos e habilidades para colocar em prática no seu trabalho e obter resultados mais vantajosos.
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