
Meus Irmãos, pela minha vivência,
posso afirmar; A maçonaria que se tem hoje e se pratica em muitas Lojas, não é
maçonaria, ela pode parecer maçonaria pela simples sistemática de como são as
coisas estabelecidas no plano material em relação à ordem, mas não tem coisa
alguma a ver com o que verdadeiramente é a maçonaria no plano espiritual.
Aqueles que hoje ingressam na maçonaria não são pares daqueles que vieram à
Terra para instrumentalizar a maçonaria no plano material.
Em tempos antigos os
maçons eram homens que faziam a diferença na humanidade porque eram seres
diferentes porque seus espíritos eram mais elevados e evoluídos e suas
consciências mais despertas; hoje não há mais diferença entre um membro da
maçonaria e aqueles que não fazem parte dela. A única “diferença” que se exige
de um homem para ser maçom é que esse tenha a ficha limpa na sociedade, não
importando se o mesmo é integralmente desprovido de virtudes, consumido e
escravizado pelo Ego e desinteressado no próprio Supremo Arquiteto do
Universo e na sua Grande Obra.
Se a maçonaria deve fazer a
diferença ela deve ter membros que verdadeiramente sejam diferentes ao ponto de
poderem enxergar as pessoas como elas verdadeiramente são por dentro. Muitos daqueles
que hoje fazem parte da maçonaria jamais fariam parte desta nos tempos da
maçonaria verdadeira, a maçonaria destinada aos Iniciados que estavam na Terra
para tornar o mundo um lugar verdadeiramente melhor.
Não adianta para a maçonaria ter
entre seus membros pessoas que não têm seus nomes inscritos em órgãos de
proteção ao crédito e não têm antecedentes criminais e civis, enquanto está lotada de pessoas que valoram os
outros pela aparência física, pelos negócios a fazer, pelas condições
financeiras e cujos reflexos de tal nível de consciência se refletem em
toda a existência da Loja. A maçonaria verdadeira era uma ordem de Iniciados
que se agregavam para o trabalho de evolução do planeta Terra e hoje a
maçonaria se tornou um meio de pessoas que têm como propósito a busca pela
convivência com pessoas de nível social mais elevado com quem terão uma relação
mais leve, pacífica e fraterna para poder comer uma boa comida, beber uma boa
cerveja e poder sair em casais. Aquilo que era para ser a parte mais importante
na maçonaria – a espiritualidade presente na ritualística – agora é tratado
como acessório e secundário. Não há preocupação em faltar às sessões
ritualística desde que, mais tarde se possa comparecer aos comes e bebes.
Os que não são maçons costumam
parabenizar-se por questões relacionadas ao corpo físico e à condição
financeira, mas pessoa alguma consegue ver o que parabenizar em outra por essa
ter “simplesmente” aprendido algo. Ao falar de um meio onde as pessoas apenas
tratam das questões relacionadas ao corpo físico e à condição financeira
poder-se-ia dizer que tal meio é profano, mas o maçônico é assim. As
congratulações entre os irmãos dizem respeito às questões relacionadas ao Eu
Exterior. Alguns Irmãos se parabenizam pela ampliação dos negócios, pelo grande
contrato feito, pela promoção profissional, pela aprovação em um concurso público
e por questões relacionadas à situação financeira em geral, mas assuntos
relacionados à espiritualidade não se criam na maçonaria. Prefere-se discutir
com o outro que fez um grande contrato para aprender a ganhar dinheiro do que
tratar sobre algo relacionado à espiritualidade. Alguns maçons conhecidos,
preferem aprender a ganhar dinheiro do que aprender a ler a mente ou entender a
se relacionar melhor.
Entre alguns maçons também há a
valoração do próximo em razão da condição financeira, o que obviamente
caracteriza cegueira. Os maçons que percebem na maçonaria um meio para ter um
círculo social mais “elevado” e “polido” para poderem sair com suas
esposas também possuem tal cegueira, pois a maçonaria não foi criada para
homens terem um meio social mais “elevado” e “polido” para poderem sair com
suas esposas. Há homens que desejam ter uma vida social com suas esposas e
anseiam por um meio de pessoas mais respeitosas, confiáveis e sem vícios e a
maçonaria lhes serve a isso, pois os requisitos para o ingresso na maçonaria e
o ideal de fraternidade lhes disponibilizam um meio confortável para que possam
sair com suas esposas entre amigos. Há problema quando se junta a valoração do
próximo em razão da condição financeira, o desejo ardente por construir
patrimônio, a carência de um meio social adequado para poder sair com a esposa,
o Ego e a involução espiritual.
O verdadeiro ideal da
fraternidade na maçonaria jamais será compreendido pela maioria dos maçons
atuais, somente por alguns e bem seletos. Os maçons não são irmãos para poderem
fazer negócios e ficarem mais ricos e
poderem ter laços fraternais para poderem sair com suas esposas sem qualquer
receio de passar por qualquer situação desconfortável, os maçons são irmãos
para fazer o trabalho da espiritualidade na Terra e em uma fraternidade assim
não há lugar para acepção de pessoas. Em uma Loja maçônica não pode haver, de forma
alguma e em hipótese alguma, qualquer valoração de qualquer irmão em razão de
sua aparência física, de sua condição financeira e do seu estado civil. Um
irmão não deve preferir um irmão porque esse tem uma aparência física que causa
menos estranheza aos outros, tem mais condições financeiras, é
profissionalmente mais bem sucedido ou é casado e assim tem uma esposa legal e
ambos farão uma companhia agradável para poderem sair em casais sábado à noite
para comer pizza. A maçonaria não existe para isso.
Para que a maçonaria seja
maçonaria e possua recursos humanos necessários para a mudança que deve fazer
no mundo é necessário que os irmãos da Loja sejam verdadeiramente irmãos e não
há real irmandade quando um irmão prefere outro porque esse é menos feio, mais
chato,mais rico ou porque tem esposa para poderem sair em casais depois. Coisa
alguma no mundo pode viver de passado e o passado grandioso da maçonaria não
poderá ocultar o seu atual estado de mediocridade. Para que a maçonaria volte a
ser grande é preciso que os maçons sejam grandes e a grandeza de uma
pessoa não está em sua aparência física, em suas condições financeiras, em seu
sucesso profissional ou na conivência do seu estado civil; a grandeza de uma
pessoa sempre estará naquilo que ela tem por dentro. Para que a maçonaria volte
a ser grande é preciso que os maçons sejam verdadeiramente irmãos de forma que
não haja qualquer tipo de acepção de membros entre os membros da Loja e para
isso é necessário deixar a cegueira e a ignorância.
Não basta que um maçom trate
igualmente um irmão como trata todos os outros irmãos, é preciso que ele
verdadeiramente sinta que todos os membros de sua Loja são iguais. Uma Loja
maçônica forma um corpo só e como tal cada membro tem sua função dentro da Loja
de forma que todos devem ser tratados de forma verdadeiramente igual, pois
todos estão juntos em um trabalho só: a Loja. Quando um maçom prefere certos
irmãos pelo que esses podem lhe favorecer da forma que for tal maçom está
usando a maçonaria para anseios pessoais fulcrados no Ego e na matéria e a
maçonaria não existe para satisfazer anseios pessoais fulcrados no Ego e na
matéria. Pessoa alguma se torna maçom para si, mas para os outros.
A maçonaria não existe para alguém ser
favorecido, mas para que se possa ajudar os outros. Pessoas que preferem
pessoas por conveniência e pelo que essas podem lhes ser úteis não devem fazer
parte da maçonaria, primeiramente por não saberem o que ela é.Ele é e será
sempre um Perjuro,sem saber! Nem conte com ele, a traição virá em questão de
tempo.
Ir.'.Denilson Forato- M.'.I.'.
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