Era uma vez uma formiguinha laboriosa que não mexia com a vida de ninguém. Apenas catava algum isca de folha ou a perna de uma barata morta para sobreviver.
Mas a andorinha pensava um pouco diferente. Qualquer inseto servia-lhe de repasto e sobremesa. Um dia topou com aquela formiguinha trabalhadeira e pensou gulosamente:
“Que prato saboroso para meu almoço”.
Mas a formiga pediu suplicante que a poupasse. E a deixou seguir apressada o seu caminho.
Passados uns dias, a formiga vê um caçador apontando para sua andorinha benfeitora. Amor com amor se paga – pensou. O homem já ia puxar o gatilho, quando precisou coçar a perna, pois algo a beliscou. Nisso a andorinha voou, escapando da mira traiçoeira.
A ferroada na perna do caçador, foi o jeito que a formiguinha achou para pagar o beneficio recebido.
Lição: Este gesto caridoso de um inseto pode ter acontecido. Na vida de seres racionais deveria acontecer sempre.
Quantas vezes, porém, os benefícios são escritos na areia, e os malefícios na pedra.
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