sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Chama Votiva - A Chama Sagrada do Templo

Chama: Segundo alguns autores, a letra G do simbolismo maçônico representa a chama. Diz Paul Naudon (LSJ) que a letra grega gamma, atributo esotérico de São João, que se transformou na letra G da Maçonaria, é o Fogo-Princípio, a Luz, o Conhecimento.
Votiva: Relativa a voto; Ofertado em cumprimento de voto ou promessa.
Fogo: Em Maçonaria, o fogo existente no Templo, próximo do primeiro Vigilante (No Ritual do REAA do GOMS o seu posicionamento no interior do Templo é no Oriente, a direita do Venerável Mestre e a direita do Pavilhão Nacional), é também sagrado e não um simples detalhe do ritual. Manifestado nas três chamas em volta do Altar dos Juramentos (No Ritual do REAA do GOMS este posicionamento é adotado nas Sessões Magnas), elas significam Sabedoria, Força e Beleza, que são os três elementos fundamentais do trabalho maçônico, pois representam os três atributos da divindade que sustentam o Universo e também a Loja. Simbolicamente, o Fogo representa a purificação iniciática, o fervor e o zelo dos Maçons e a Verdade.
Sagrado: relativo aos ritos ou ao culto religioso; aquilo que é sagrado; que foi consagrado; profundamente venerável; puro; santo; a que se deve o maior respeito; inviolável.
Fogo Sagrado: “Imaginemos um fogo que não queime mas se ache em forma líquida, semelhante à água” Esse foi o que conheceram os adeptos do Primeiro Grande Zoroastro, pois em seus altares chegaram a ter o fogo que “não consumia combustível”, um fogo sagrado com o qual simbolizavam a Vida divina. O mesmo símbolo foi igualmente conservado, com todo cuidado e perpetuamente, por outros antigos povos, orientais e ocidentais, em seus templos e lares, sob uma ou outra forma. Nas Lojas comaçônicas mantém-se aceso sob a Estrela Flamígera. Nas mesmas, o Primeiro diácono é o Lúcifer que, qual círio da Igreja católica, leva luz aos seus irmãos. O Past Master Imediato acende uma vela trazida dentro de um vaso pelo Primeiro diácono, e este a leva ao Venerável, que lhe acende uma velinha, e com esta, o candelabro à sua direita, apagando depois a velinha com o extintor. O fogo sagrado jamais deverá ser soprado, para “Não ser poluído por hálito humano”, segundo a antiga tradição persa.
Nota:
Nos tempos antigos, toda Loja possuía um Altar, sobre o qual o Fogo Sagrado queimava continuamente (dia e noite) sob os cuidados de um zelador.

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