sábado, 24 de novembro de 2012

ESTUDO SOBRE AS VIRTUDES






RESUMO

O presente trabalho expõe com brevidade algumas considerações sobre as relações entre as virtudes e as disposições ritualísticas na Loja de Aprendiz Maçônico segundo o R.E:.A:.A:. do modo como é praticado no G:.O:.P:..

SUMÁRIO

Um Pequeno Estudo sobre as Virtudes. Os Números. A Orientação da Conduta Humana pela Virtude. Referências.

UM PEQUENO ESTUDO SOBRE AS VIRTUDES

Ao estudar tema tão importante, vital à caminhada de cada maçom em busca do desenvolvimento da humanidade, nos amparamos em método de estudo particular de modo a não nos perder – na imensidão, amplitude e profundidade requerida ao tema – ante o risco de ser absorvidos pelo peso da tarefa a nós atribuída.
Eis o desafio, nos pondo à prova, como eternos aprendizes que somos; pelo que é preciso, a bem da didática, delimitar e exercitar a profissão de fé, esperança e relativa humildade segundo a qual nos entregarmos à confecção desta peça de arquitetura (trabalho maçônico). Nossos Irmãos haverão de lançar mão de sua capacidade em perdoar e compreender, abraçando-nos pela mais maçônica caridade, tolerando erros e a inevitável incompletude de nossa tentativa; aceitando, ademais, nossa contribuição como necessariamente limitada e sujeita a contínua complementação ( lapidando a pedra bruta...).
Primeiro, atentaremos ao fato de que a busca e prática de virtude, em todas as formas possíveis, deve ser o objetivo supremo do maçom, na medida em que a virtude de fato visa ao Bem Supremo. No contexto, relembremos sábia lição aprendida com carinho de nossos MMMM: “estes devem nos ensinar incontáveis saberes, dentre eles a busca da verdade através da meditação pura (silêncio interior) e a prática das virtudes, desinteressados e honestos, igualmente fraternos e livres”.
Segundo, precisamos verificar momentos em que a virtude é percebida na Maç:. através de ritual e nas instruções, de tal modo estabelecendo relação com o que se conhece em termos de virtude, filosoficamente, com as qualidades numéricas e geométricas que tão importantes se afiguram para o estudo, a que se dedica permanentemente o Ir:. M:..
Assim, em relação ao presente estudo, elegemos perceber que as virtudes (a) encontram-se como elemento imprescindível da prática maçônica; (b) são imperativas para o filósofo (e há discussões que atribuem a certas virtudes a qualidade de fonte de outras virtudes); (c) em termos numéricos, geométricos, cabalísticos, deve haver alguma utilidade em relacionar o estudo da virtude com elementos conhecidos de numerologia, cabala e geometria, incluindo-se aí de algum modo o estudo das cores; (d) precisam ser tomadas com relação a seus opostos, na medida em que se estuda a harmonia entre os opostos na contínua construção, transformação e aperfeiçoamento da obra do Criador, que se percebe ao observar o Universo.
Em nossa introdução ao estudo deste tema, contudo, devemos debruçar pensamentos sobre o nome característico de nossa loja-mãe, vez que ali já se encontram expressas três virtudes fundamentais, que são: Força, União e Fé, associadas à emblemática citação do V:.I:.T:.R:.I:.O:.L:. - Visita Interiorem Terrae, Rectificandoque, Invenies Occultum Lapidem (literalmente: visita o interior da terra, retificando, e encontrarás a pedra oculta; alquimicamente: visita teu interior, purifica-te, e encontrarás a pedra dos filósofos).
Força, para mover todas as coisas, sem a qual nada pode ser realizado; União, pois, sabendo-se que o maçom não está só – existe a fraternidade – e nada pode ser efetivamente levado a cabo de maneira justa e perfeita (mais duas virtudes) sem que a Maç:.,  representada em certo momento pela União dos Irmãos, persiga os objetivos universais por ela abraçados (vide a clareza dos mesmos, assentada em nossos landmarks); por fim, temos a Fé, sem a qual nada se pode iniciar, pois permite aos irmãos adotar e seguir trilhas que por meio dela aparentam ser possíveis – relembrando os três degraus primeiros de nossa estrada ascendente, em caracol: a fé, a esperança e a caridade.
Seguindo a compreensão e análise do parágrafo anterior, vislumbramos de imediato várias virtudes: força; união; justiça; perfeição; fé, esperança e caridade. Se nestas nos detivéssemos, poderíamos derivar muitas outras; ou seja, a amplitude de nosso estudo nos possibilita contemplar a infinitude de conhecimentos passíveis de aquisição.
Cabe pois, assinalar que nosso dever e comprometimento são imprescindíveis: é pela fé na Maçonaria, no Grande Oriente a que pertencemos, nos trabalhos de nossa loja e na União de nossos Irmãos em todas as Lojas, que encontramos a força necessária para encetar mãos à obra no presente trabalho.
Força, União e Fé fazem três elementos que estão presentes na carta constitutiva da Loja, e que dão conta de que, como aprendizes, sempre buscaremos, unidos, a fé para empregar nossas forças na construção da Obra Maçônica.
Adiante em nosso estudo, sabemos também que, se há um triângulo de virtudes representado no nome de nossa Loja, há outro que se refere ao primeiro grau do aprendizado maçônico, que consiste na compreensão de que, nas três colunas de todas as Lojas, estão representadas a Força, a Beleza e a Sabedoria.
A Força, como já dissemos, absolutamente necessária para agir, para imprimir movimento; a Beleza, que também se traduz em Amor, Moral, Ética, e embasa o desenvolvimento de um verdadeiro senso Estético, quando se alia a tais elementos o conhecimento da finalidade das formas; e a Sabedoria, imprescindível para guiar a Força e a Beleza no sentido da Verdadeira estrada rumo ao Bem Supremo.
Sem nos determos, prossigamos, e examinando o trabalho de nosso Ir:. Walter Dietrich encontraremos uma perspectiva sobre as virtudes que inclui os três primeiros degraus da Escada de Jacó – que se encontra em todas as Lojas no R:.E:.A:.A:. – que são Fé, Esperança e Caridade.
O decano e Ven:. Ir:. nos lembra que essas três virtudes, também chamadas teologais, são fundamentos cristãos voltados à prática humana, ao dia-a-dia, que leva o ser ao desenvolvimento e aquisição de virtudes pela aplicabilidade constante; faz aproximar do divino, elevando a condição sublimada e além do pertencimento a sua simples natureza.

As proclamadas e desejadas três virtudes teologais são inseparáveis. Isso porque confundem-se entre si. É difícil que alguém tenha fé, sem ter esperança; e também, possuir estas duas e não ter caridade.
O auge da fé é crer no impossível; a esperança culmina quando sentimos estar sendo realizado aquilo que se espera; a caridade não consiste em apenas ajudar o próximo, mas em executar essa ajuda com o bem querer; vede só: é o amor a torná-la mais completa.
É possível, mas sumamente triste alguém viver sem possuir estas três virtudes; porém, possuindo uma delas, possuirá todas. Por outro lado, é difícil saber-se qual é a maior delas, pois, quanto mais uma vai crescendo, o mesmo acontece com as outras.

E de forma singela e contente, extrai-se uma interessante premissa: impossível falar de tais virtudes sem falar no Amor, como elemento de amálgama, de preenchimento e luz interior. Verdadeiro é aceitar como impossível (a própria verdade sendo virtude) falar em uma virtude sem relacioná-la com outra; há de fato um fio divino unindo todas virtudes ao infinito, à criação cosmológica, de forma a perfazer um círculo iluminado, unindo-se a si mesmo e reiniciando a relação perfeita de todo o espaço virtuoso representado por um círculo de raio infinito, que abarca todas as coisas na concepção do verdadeiro, absoluto e supremo Bem.

Mas o Amor compõe-se, e se concretiza em lugar especial; percebe-se sua expressividade tanto pela religião quanto pela filosofia. Na Grécia antiga, por todos foi estudado e a todos deixou atônitos; dentre eles, Platão, que dedicou interessante obra, cujo título é: “Simpósio” ou “Banquete”, este certamente representando o clima ao qual o amor eleva a todos os seres, pois nele tudo se regozija e banqueteia, completando-se umas às outras.
Dentre as religiões tradicionais, a cristã, em particular, encontrou no amor um de seus fundamentos ímpares, ao enaltecer o mandamento deixado pelo iniciado e essênio, Jesus Cristo: “Amai-vos uns aos outros”. A energia genial dessa mensagem (vide gênio e gnose) de maneira indelével, com ou sem o entendimento proporcionado pela sabedoria, perpetuou-se como mensagem loquaz, por todo planeta e se nos apresenta, como nunca, tão premente quanto agora.
Tal mandamento mensageiro, sempre atual nas relações diárias da humanidade, provoca reflexões e nos leva mesmo a pensar que a falta de uma concepção mais sábia sobre o amor é que faz com que ele seja mal exercido, mal interpretado e se transforme  – como todas as virtudes exercidas sem direção adequada – em vício; e em termos religiosos, em pecado.

O amor possui diferentes tons e, tratando mais tarde das cores, poderemos talvez, abordando até mesmo estudos filosóficos, distinguir diferentes cores conforme o tipo de amor percebido e exercido. Mas, certamente, não será o pequeno espaço deste trabalho que esgotará esta virtude tão imprescindível, sem a qual tudo é desastre na aventura humana, evolutiva, por tantos chamada “progresso”.
Nosso Irmão Walter também nos faz lembrar de outra virtude, que devemos considerar mesmo como inspiradora e/ou divina, que se assemelha ao amor em sua natureza sobrenatural, embora seja atingida de modo diferente: a gratidão..
Relata em seus estudos sobre a dificuldade existente na esfera dos variados comportamentos, atos e fatos praticados pelos homens inclusive, M. M , em relação à gratidão. Informa-nos que ela precisa ser continuamente renovada e incentivada, e que depende diretamente do grau ético e moral daquele que a pratica.
Há que se pensar que amor, fé, esperança e caridade tendem a se estabilizar ou crescer, enquanto a gratidão precisa de manutenção, de cuidado e atenção, para que não se perca de vista o estado de consciência que possibilita o seu gratificante exercício.
Eis aí alguns poucos saberes sobre o tema, quando falamos de quatro virtudes e mais uma; ao quadrado feito por amor, fé, esperança e caridade juntou-se uma virtude que a princípio brota, mas precisa ser renovada, que é a gratidão – temos pois um quinto elemento, emoldurador de planos maiores de fraternidade e harmonia.

Certamente nosso irmão, em seu curto trabalho, delimitou seu objeto e deixou espaço para que, um dia, seus irmãos menores se arriscassem a afirmar o que Walter certamente sabia – que as formas trinas, quadráticas e pentagonais não se limitam unicamente a determinados pontos no universo das possibilidades geométricas.
Deste modo compreendemos que tais cinco elementos podem não apenas ser percebidos em pentágono, mas também como degraus da infinita Escada de Jacó, das virtudes que levam a Deus, e na relação das virtudes em diferentes momentos de nossas vidas podemos encontrar formas de resolver nossas construções com elaborações triangulares, quadrilaterais ou pentagonais, de acordo com o projeto que temos em mente e as necessidades e objetivos da construção que nos é confiada.

OS NÚMEROS

Os números, certamente constituindo uma das maneiras da expressão manifesta do Criador, apresentam-se em si mesmos como virtudes. O Um, a Unidade, contém em si todas as coisas; o Dois, por mais ameaçador que pareça à prática maçônica, é necessário para todas as qualidades em que é possível realizar o pareamento: na reprodução humana, é preciso dois sexos para formar um terceiro indivíduo, e aquele que resulta possui qualidades dos dois que o geraram.
Apenas o Criador pode dar materialidade (corpo) a algo ou alguém; mas ninguém pode criar de si mesmo a não ser através do Criador; e a manifestação da criação se dá no ser humano, por exemplo, através do casal, dos cônjuges e da família, de modo que o grande atributo do dois está na possibilidade da criação e transformação, que aí não pára: é preciso um Três, o terceiro elemento  – a consciência da unidade, sua união com a possibilidade e sua reprodução num terceiro que, enquanto diferente, parece conter os dois primeiros.
E da pirâmide gerada por três diferentes números constitui-se o plano. Um ponto faz a origem, dois pontos geram a reta; o terceiro faz o plano, e permite esboçar o sólido, que só aparece na quarta qualidade. Eis que a qualidade do Quatro, quaternário, é a Manifestação; por um lado, é duas dualidades; por outro, é a manifestação da trindade; por outro ainda, é a percepção do aspecto trino da unidade em manifestação.1
Observe os desenhos a seguir.
O desenho abaixo explica essa “dupla dualidade”, que vale na soma e na multiplicação: 4 = 2 x 2, e também 4 = 2 + 2.
A cruz que representa os pontos cardeais também divide o mundo em quatro porções – macro e microcosmos (grande e pequeno universo, mundo manifestado  – coisas em ato  – e mundo imanifestado  – coisas em potencial); somente em no CENTRO da cruz é possível chegar ao cinco, onde se inicia a perfeição (rumo ao círculo); na representação em 3ª. dimensão, aparece a pirâmide {pois, vista de cima, a pirâmide é um quadrado com o centro obtido através do traçado de suas diagonais, como se pode ver nos desenhos (1) e (2)}.
O homem também é o TETRAGRAMMATON (quatro linhas, quatro direções)
1Há muitas maneiras de perceber essa aritmética (em que dois mais dois é quatro e três mais um é quatro, que também equivale e um mais três); mas, lembrando o dito bíblico segundo o qual Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, temos que essa imagem e semelhança, de características trinas, ao se manifestar torna-se quaternário. Se, ajuntando a isso, mencionarmos as três colunas que suportam o trabalho maçônico, temos que somos também um quarto elemento, o aprendiz que se servirá das colunas para fazer seu trabalho. Claro que são apenas exemplos; não temos a pretensão de esgotar o tema.
Por meio de quatro colunas, o quaternário age no mundo da matéria  – querer, saber, ousar e calar; não obstante, é por meio de três colunas que obtém as condições ótimas para agir – força, beleza e sabedoria.
Paremos por aqui na análise numérica, apenas provisoriamente, admitindo que um dos aspectos do Criador é o número  – aspecto manifesto do Criador, que pode ser percebido em todas as coisas, e por isso mesmo é bom, pois permite à consciência desenvolver-se.
Vamos do ponto à reta; desta ao triângulo; deste ao quadrilátero; e, na tentativa de encontrar o círculo da perfeição, ampliemos o número de lados de nossa construção poligonal, e, passando pelo pentágono, cheguemos ao hexagrama, que está sempre presente em nossas LL:.
Eis que agora avançamos o conhecimento através da compreensão da estr:. de seis pontas, desenhada em nossos templos na medida em que a percebemos no caminho que sempre faz o Tr:. de Ben:. , como também o S:. de Prop:. e Inf:. : repisando a circumvolução (que transcorre do V:. M:. ao Ir:. P:. V:. , deste ao Ir:. S:. V:. , retornando ao Or:.. , passando pelas Ccol:. , do Ir:. Or:. ao Ir:. Sec:. ; enfim, atravessa do Or:. em direção ao Oc:. , finalizando sua composição, como estr:. ' de seis pontas,no Ir:. G:. do T:. ).
Neste caminho contemplam-se filosoficamente dois triângulos equiláteros, ao se atravessar do Oriente para o Norte; do Norte, para o Sul; do Sul, para o Nordeste; do Nordeste ao Sudeste; e daí, enfim, para o lugar onde o Sol se põe, o Oeste, onde, entre colunas, o Ir:. Maç:. contempla o início e o fim de todas as coisas – o início, quando olha para o Oriente; o fim, quando se volta para o Ocidente e contempla a transformação derradeira.
Se houve um primeiro triângulo de virtudes que se desenhou ao percorrer as três luzes móveis da L:. , também houve um segundo, que completou a estrela de seis pontas (para alguns estudiosos, à Estr:. de Dav:. ): temos que é possível, associá-la às virtudes, em cuja representação seguem assim distribuídas: a sabedoria (V:. M:. ), a força (P:. Vig.'), a beleza, o amor (Seg:. Vig:. ), a justiça (Or:. ) , a memória (Sec:. ), a vigilância (G:. do T:. ).
Em resumo, vemos manifestados, neste percorrer ritualístico, uma das  formas através das quais o Ir:. Maç:. pratica em Loja a imprescindível virtude da caridade (vide o t:.r de ben:. ) que deve caracterizá-lo, e se manifesta na forma de tolerância (que se não é um dos aspectos da caridade, é virtude irmã desta).
Uma das mensagens, percebida no caminho do Tr:. de Ben:.. , é que, para praticarmos a caridade, requer-se, com sabedoria, o exercício da força devidamente medida para propagar o amor através das searas de distintas tradições, observando os ditames da justiça e lembrando sempre que é preciso orar e vigiar. Tal comportamento deve ser recheado de retidão e verdade, não apenas agora, mas por todo o tempo, de modo a que não nos esqueçamos das virtudes (eis a virtude da memória manifestada), descobertas, cultivadas e desenvolvidas ao longo dos nossos trabalhos.

A ORIENTAÇÃO DA CONDUTA HUMANA PELA VIRTUDE

Para São Tomás de Aquino, além de conduzir a Deus e ao Bem Supremo, a virtude “define-se como uma disposição ou inclinação (‘habitus’) para agir conformemente à razão. Por onde, a virtude é uma perfeição do ato humano”.2
É distinta em relação ao intelecto e à vontade, isto é: há virtudes intelectuais e virtudes da volição. São quatro as virtudes intelectuais, e são interdependentes: intelecto, ciência, sapiência e prudência.
Todas elas podemos agrupar, certamente, pelo nome de sabedoria em sentido amplo no contexto de nossas disposições ritualísticas, e tendo aliás, em vista, que sabedoria e ciência dependem em alto grau de memória, e a vigilância está diretamente relacionada à prudência, pois o prudente vigia.
Já as virtudes relacionadas à vontade consciente, ditas  morais, são três: justiça, temperança e fortaleza. De imediato encontramos relação direta entre temperança e beleza moral, bem como entre temperança e tolerância; do mesmo modo, a força e a justiça estão diretamente representadas nessa tríade.
Ademais, as três virtudes morais, ligadas à prudência, são denominadas virtudes cardeais, pois  regulam a conduta humana; e aplica-se bela conclusão à nossa ritualística:“a razão é aperfeiçoada pela prudência; a vontade, pela justiça; a parte concupiscível da alma pela temperança, e a parte irascível pela fortaleza”.3
Na medida em que se admite o Bem em manifestação e seu oposto relativo, o Mal, à virtude se opõe o vício e a este se pode chamar, provisoriamente, “pecado”, de modo que esta espécie de transgressão se relaciona à transgressão da típica atitude religiosa do indivíduo para com seu Criador.
E mesmo sublinhando o fato de que a prática maçônica não é religiosa, há que se notar que o maçom deve ter fé e abraçar o G:. A:. D:. U:. como fundamento de tudo, de modo tal que cada ato seu, trabalhando incessante e tenaz na construção da obra divina, será permeado de grande religiosidade e cuidado, o que lhe que implica e possibilita em uma relação cada vez mais apurada e sadia, com o Criador.

2Boehner, Philotheus; Gilson, Etienne. História da Filosofia Cristã, 8ª. Edição, Ed. Vozes, p. 479.
3ibid., p. 480

Pesquisa: Ir.'. Denilson Forato

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