Em
1901, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. Foi eleito em
1906, Grande Secretário Adjunto do GOB, até então única Obediência
Maçônica no Brasil.
Mário
Behring aceitou a sua eleição, em 1907 para Membro Efetivo do então
Supremo Conselho do Grau 33 para os Estados Unidos do Brasil. A
interinidade do seu Grão-Mestrado de 10/08/20 a 19/11/20 e de 25/12/20 a
22/04/21 valeu-lhe a experiência da efetividade do seu mandato no
período de 28/06/22 a 13/07/25 vez que, lutando em todas as frentes pela
regularidade da maçonaria brasileira, inclusive junta ao Congresso
Internacional de Lausanne, em 1921, reconhecia a necessidade de não
confundir as administrações do Simbolismo com o chamado “Filosofismo”.
Isso,
entretanto, não vingou por muito tempo, eis que forças e interesses se
levantaram a ponto de levar o Grão-Mestre Fonseca Hermes à renúncia,
instalando-se em seu lugar Octavio Kelly, o qual, desrespeitando todo
esforço anteriormente feito e toda a Legislação Maçônica Internacional,
passou a exercer, de modo hostil, os cargos de Grão-Mestre e Soberano
Grande Comendador, mesmo não tendo sido eleito para este último cargo
mas se auto-proclamando como tal.
Mário
Behring, em 20/06/27, vendo-se espoliado na legitimidade e regularidade
do seu cargo, e, sentindo a responsabilidade dos compromissos assumidos
no exterior, uma vez que somente quando deu ao Supremo Conselho do
Brasil personalidade jurídica distinta do GOB é que foi admitido no
Congresso de Lausanne, retirou-se do Grande Oriente do Brasil e promoveu
a fundação das Grandes Lojas Brasileiras.
Mário Behring, considerado o “pai das Grandes Lojas brasileiras”, faleceu em 14 de Junho de 1933.
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