MAÇONARIA: AFINAL SOMOS UNIDOS? |
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Escrito por : Denilson Forato M.'.I.'. |
Sem pretensão de ser o dono da verdade,
(longe disso pelo amor ao G:.A:.D:.U:.) gostaria de expor como tenho
visto a Maçonaria atualmente.
Quando somos iniciados na nossa Sublime
Ordem, mesmo que a pessoa que nos convidou, tenha nos antecipado algo a
respeito dela, a verdade é que não temos a menor noção dos seus
objetivos e de sua organização. Mesmo depois de iniciados, se não formos
estudiosos e pesquisadores, continuaremos não a entendendo. A título de
ilustração, basta dizer que praticamente quase toda cidade tem uma Loja
Maçônica, e são inúmeras as que têm mais de uma.
Inegável, portanto, a organização da Ordem. Entretanto, nossa
organização nem sempre é aproveitada. Basta pegarmos como exemplo nossos
Templos nobres ou mesmo um Templo onde se reúnem várias Lojas.
Dificilmente é feito um trabalho, uma campanha, um tempo de estudos ou
qualquer outra atividade em conjunto. E assim é praticamente em todo
lugar (com raríssimas exceções).
A dispersão é deste modo, uma forte
concorrente aos nossos trabalhos. Se voltarmos à atenção para dentro das
Lojas, constataremos que a situação não é diferente. Todo Ven:. Mest:. e
Ex - Ven:. Mest:. pode atestar quão difícil é conseguir com que os
cargos da Loja que o administra sejam administrados com desenvoltura. Da
mesma forma se o Ven:.Mest:. não é um estudioso, pesquisador e
conciliador, acaba contribuindo para uma desmotivação dos IIr:. e,
conseqüentemente um esvaziamento da Loja.
Este acontecimento de abandono nas
Lojas, infelizmente acontece, mas em contrapartida outras novas Lojas
vão sendo fundadas, pensando que os problemas não se repetirão. Em curto
prazo descobrirão que as mesmas situações se renovam porque, para onde
forem, levam consigo a desmotivação e os problemas. Logo, o que deve ser
mudada é a situação e não os IIr:. de uma Loja para outra.
Certo de que a Maçonaria deve ter um
papel relevante junto à sociedade, podemos perfeitamente renová-la ao
longo do tempo. Temos sonhos, o de se fazer instruções maçônicas, dar
cursos e palestras sobre a Maçonaria, uma verdadeira Loja de
MMest:.estudiosos, ajudar os irmãos que chegam às portas dos nossos
Templos a terem verdadeiros conhecimentos e não saírem sem nada saber
menos ainda.
Das nossas andanças em outros OOr.’.,
até que obtivemos conhecimento, digas de passagem às vezes até
interessante, pois a experiência não se compra em farmácias em
comprimidos, você tem que “sofrer” na pele para tê-la principalmente
quando ainda simbolicamente Apr:.. Nas nossas humildes Lojas das cidades
do interior, nossas Lojas são mais unidas e os Irmãos mais unidos
ainda, se doem mais, se ajudam mais, se amparam mais, do que as Lojas
dos grandes centros. Será a louca busca pelo Vil Metal? Digamos que não,
digo que é a mais pura “vaidade”, das formas mais reluzentes e
concretas.
Os IIr:. às vezes, nem cumprimenta o
outro, faz que não conhece, vira a cara; outros dão golpe em irmãos mais
humildes e que confiaram nos “irmãos” da Ordem; os mais velhos dos
”altos graus”, independentes dos Ritos e Cor dos Paramentos; são na
verdade grandes “pavões de rabo colorido”, exercitando em cima dos
aprendizes e companheiro, sua eterna Vaidade.
“Outro trabalho árduo é fazer os irmãos
se comprometerem, com a Maçonaria, pois a resposta sempre tem sido:”...
“Ah! Hoje tenho isso…” “Ah! não dá pra ir… na Loja de fulano?… Ah! não
vou não”. Quando fui Ven:. Mest:., fazia diversas viagens em outros
OOr:. (muito mais que hoje) bem como visitas as do meu próprio Or:., às
vezes dormia em hotel e quando não em casa de Irmãos e viajava cedo. Não
morri, estou aqui de pé, vivo e forte, para ser o “chato” como muitos
me acham e me chamam.
Objetivos não faltam, e querendo
trabalhar, o campo está ai. A Maçonaria somos nós. Esta, a meu ver, é a
grande jornada que nos espera e não poderemos nos furtar de realizá-la,
pois somos homens livres e de bons costumes e, como tal, é nossa a
obrigação de construir uma sociedade onde prevaleça a Igualdade, a
Liberdade e a Fraternidade. Caso contrário, teremos passado por este
mundo e pela Ordem sem nada contribuirmos.
Pois sempre disse e digo:
“Maçonaria é uma brincadeira cara, toma
Tempo e dedicação. Para quem gosta de verdade é sabor de Mel nos lábio.
Para que faz por obrigação é pior que o Fel!Que o G:.A:.D:.U:. nos
abençoe e proteja sempre.
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