Analisando alguns conceitos emitidos por
estudiosos da Maçonaria brasileira através dos anos, nota-se que eles
são controversos. Alguns deles devem ser citados e comentados.
Um autor refere que o modelo maçônico
que foi legado pelos irmãos do passado já não se adapta à Maçonaria
atual. Este modelo foi projetado para o homem recém egresso do início da
era industrial. Está defasado e anacrônico. A Maçonaria atual não
poderia estar inserida nestes moldes. Tem que ser modernizada.
Um gnóstico referiu que a Maçonaria
atual tornou-se materialista, pois dentro de seus templos ainda existem
símbolos poderosos e mágicos, mas os maçons não os respeitam como tais,
pois já não conseguem vislumbrar os seus mais puros significados.
Enxerga-os, mas não os sente. Foi por esta razão que a Maçonaria se
fragmentou, se confundiu e se perdeu. Mas seu potencial apenas adormece,
ele voltará ao seu antigo vigor na hora em que ela for chamada
novamente a desempenhar seu verdadeiro papel na história da civilização.
Outra versão refere que o maior objetivo
da Ordem e que acalentou gerações de irmãos do século XIX foi a
Abolição dos Escravos e a Proclamação da República. Uma vez libertos os
escravos e proclamada a República, a Maçonaria brasileira perdeu seu
objetivo prioritário. Não foi criada desde então uma motivação cívica,
política ou uma vocação social que seria a mais indicada. A Maçonaria
brasileira fragmentou-se em várias potências, cada qual se
autodenominando de soberana, verdadeira e única e se dizendo
representante da opinião da população maçônica brasileira.
De fato, após ter sido proclamada a
República, a Maçonaria do Brasil, pouco fez. Inicialmente, resolveu
competir com as religiões cristãs no campo da beneficência, e da
filantropia, onde com exceção de lojas de umas poucas cidades, onde a
Ordem faz um trabalho filantrópico social racional muito importante,
mas as demais cidades do Brasil fazem uma filantropia amadora, sem
planejamento, onerando sempre os seus obreiros. É comum uma loja, às
vezes doar cadeiras de rodas para um profano paraplégico e eliminar um
irmão por falta de pagamento das mensalidades, sem saber ao certo o que
este irmão está enfrentando em sua vida naquele momento.
Neste particular as lojas brasileiras
fazem confusão com caridade profana e a caridade maçônica, sem saber que
os irmãos de outrora da fase Operativa e mesmo da Maçonaria Moderna,
faziam a caridade ao maçom necessitado, à família de maçons falecidos e
jamais para os profanos.
Para profanos, não se deveria a rigor
fazer caridade ou filantropia, se fossem seguidos os antigos costumes da
Ordem. Entretanto, é o que ocorre no Brasil. O correto é se no quadro
de uma loja existem aqueles irmãos que são filantropos por natureza, por
índole, e que queiram praticar caridade, que a façam às suas próprias
expensas nunca envolvendo a loja em si.
Em realidade a Maçonaria deveria fazer
caridade só para maçons e suas famílias. Esta é a regra tradicional,
infelizmente não observada em nossos dias.
Do ponto de vista social, a Maçonaria
brasileira no século XX trabalhou em prol do divórcio desde 1918, quando
ainda era proibido pronunciar esta palavra. Durante muito tempo a
Maçonaria através de muitas das suas lojas manteve escolas primárias as
expensas destas lojas, nos seus pátios junto ao templo. Mas o Estado
chamou para si esta incumbência e as escolas foram desativadas. Hoje
algumas lojas fazem a premiação para os melhores alunos de algumas
escolas públicas. Isso é muito pouco em prol da educação.
Politicamente calou-se durante a
ditadura de Getúlio Vargas. Durante a ditadura militar imposta pela
Revolução de 1964 também ficou quieta. Manifestou-se em prol do
Parlamentarismo, porém não era a opinião unânime de todas as potências.
Quer dizer, o século XX foi perdido pelos maçons brasileiros do ponto de
vista político, Vários presidentes da República foram maçons, mas em
realidade não representando a Maçonaria e sim aos seus partidos
políticos.
Mas não foi só do ponto de vista
político que ela se perdeu. Também sob o ponto de vista social e
educação e ainda piorou a qualidade de seus membros onde às vezes o
critério de indicação deixa a desejar. Aumentou o número de lojas, de
potências e consequentemente o número de adeptos. E daí? Foram bem
escolhidos?
Entretanto ela foi, neste século
passado, campeã de brigas internas, aparecimentos de novas potências por
cisões e dissidências, processos na justiça profana, expulsões da Ordem
etc. Verdadeira autofagia maçônica.
Há uma outra versão a mais acertada
sobre a Maçonaria brasileira defendida por muitos irmãos pela qual não
se pode exigir tanto dela, pois a sua função seria tão somente formar o
Homem em si, como líder, como embrião, como uma célula dentro da
sociedade. Esta é uma proposição correta. Formar bem o homem-maçom. Ela é
uma escola de vida, preparando o adepto para ser um líder na comunidade
profana.
À Maçonaria caberia tão somente mostrar
corretamente aos seus adeptos os caminhos do seu autoaprimoramento,
ensinando-os a serem verdadeiros construtores sociais para que atuem na
comunidade como um núcleo em torno do qual estariam agregados os vários
segmentos da sociedade. Parece que este conceito é o mais acertado e
mais apropriado para o tempo atual. Se a Maçonaria formar um líder seja
ele um político, um homem público, empresário, chefe de escritório, ou
em qualquer segmento da sociedade ele estará representando a Ordem de
uma maneira velada, mas de maneira eficiente e proveitosa como um
construtor de uma nova sociedade. A partir daí sua participação na
comunidade passa a ser naturalmente político-social.
Mas como andam os problemas flagrantes da Ordem no Brasil?
É claro que estas ponderações não se
aplicam a todos os maçons e lojas, pois existe boa uma parte da
Maçonaria que não se enquadra neste raciocínio.
Analisando a realidade, e basta apenas
querer enxergá-la, sem reservas, sem um véu encobrindo a visão, com
coragem pelo que se pode observar no dia a dia, existem situações
erradas na Ordem as quais apenas algumas serão abordadas de forma
aleatória.
- Falta de conscientização do que vem a
ser Maçonaria. As sessões econômicas duram às vezes até duas horas e o
período de estudos ou de instrução dura de quinze a meia hora, isto
quando algum irmão tem algum trabalho a apresentar. Falta cultura
maçônica dentro das lojas. Sessões sem conteúdo, apenas burocráticas sem
apresentação de trabalhos e debates.
- Com relação à instrução contínua, e
isto não acontece, pois os aprendizes e companheiros perguntam muito, é
lógico que queiram saber que queiram aprender geralmente quando fazem
uma pergunta a um mestre que poderia ser perfeitamente respondida, a
resposta freqüente é “Isso não posso responder” “Tenha paciência você
chegará lá”. Esta resposta bloqueia a mente de um aprendiz ou
companheiro de forma negativa. O que não se pode dizer a eles são apenas
palavras, sinais, e certos símbolos inerentes aos graus 2 e 3. Mas a
história, filosofia, doutrina e uma série de coisas referentes à Ordem
são conceituais e devem ser transmitidas aos companheiros e aprendizes.
Existem falhas severas desde o primeiro
aprendizado. A grande maioria dos maçons cresce na Ordem do ponto de
vista de graus e os galga sem conhecer o grau em que está colado.
- A pressa de muitos irmãos para que a
sessão acabe logo, para poderem nos chamados “fundões” dos templos
sorverem todo o tipo de bebidas disponíveis e ao mesmo tempo se
alimentarem exageradamente e neste estado de empanturramento alimentar e
sob os eflúvios etílicos tomarem as decisões importantes da loja, tais
como quem será e quem não será o próximo venerável, alem de problemas
importantes administrativos, qual será o cardápio da próxima semana,
fazer bazófias com certos Irmãos que não concordam com eles, e nas
“panelinhas” que se reúnem num canto para tramar o poder, enfim uma
série de situações que todos sabem, mas fingem não ser nada com eles.
Geralmente muitas lojas têm o seu “dono” e os demais Irmãos dizem amém. A
democracia nem sempre impera no interior das lojas.
- Veneráveis fracos que não têm
personalidade, dominados docilmente por verdadeiras “eminências pardas”
dentro de sua própria diretoria. Às vezes são verdadeiros bonecos
colocados no cargo para que o “dono da loja” possa continuar mandando
nos bastidores. Um dirigente pelo sistema democrático nunca é o dono
vitalício do cargo. Ele apenas está ocupando este cargo por um tempo
para o qual foi eleito. Ele está. Ele não é.
- Carreirismo político maçônico com
falsa liderança. Com freqüência irmãos entram na Ordem e almejam o poder
e galgar altos cargos. Usam de toda artimanha para conseguir seus
desideratos. Sempre se questiona o que é o tal poder temporal maçônico
dentro da Ordem? O que significam os graus? Ignoram que o poder
verdadeiro é saber vencer suas paixões é o autoconhecimento, é a
vivência maçônica interior de cada maçom.
- Comportamento antiético e antimaçônico
de alguns irmãos, os quais querem prevalecer sobre os demais, muitas
das vezes querendo impor seus defeitos como regra para a loja seguir.
- Candidatos para serem iniciados não
gabaritados para tal. Existem muitos maçons que indicam candidatos sem
conhecê-los adequadamente. E às vezes não sabem discernir se aquele
candidato apesar de um uma pessoa de caráter ilibado, tem perfil para
ser maçom. Outras vezes, são indicados apenas por ser parente ou amigo
do padrinho.
- Os poderes dentro de uma potência,
estão em muitas agremiações, desencontrados e comumente Irmãos
extrapolam seus direitos não respeitando às vezes o próprio grãomestre
que é a autoridade maior.
- As várias potências não se reconhecem
entre si, mas utilizam os mesmos ritos, cada qual à sua maneira (Vide
REEA no Brasil o qual é uma verdadeira “colcha de retalhos”).
- Desrespeito flagrante aos ritos
minoritários. Não se respeita devidamente os ritos que têm um numero
menor de lojas. Até as constituições são eivadas de artigos e parágrafos
totalmente “escoceses”, ou seja, utilizando a forma de ser do R.EAA em
detrimento aos outros ritos.
- A respeitável denominação Grande
Arquiteto do Universo virou simplesmente “gadú” pronunciada atualmente
de forma banal e sem respeito.
- Especialmente nas cidades de médio e
grande porte, um templo de propriedade de uma loja é usado um dia
semanalmente. Fica ocioso o resto da semana, quando naquele templo
poderiam funcionar pelo menos mais sete lojas.
Quando um grupo de irmãos, através de
uma cisão, geralmente litigiosa por causa da luta pelo poder “enxameia” e
funda uma nova loja, a primeira decisão é construir um novo templo. O
dinheiro gasto numa nova construção para esse fim poderia ser usado na
construção de lar de apoio, asilo, uma creche e doado para comunidade.
- Falta de patriotismo, com
desconhecimento total da história maçônica do Brasil e da participação
dos maçons nos maiores eventos pátrios.
- Corrida atrás de graus. Muitos maçons
querem ser 33 o mais rapidamente sem conhecer os graus anteriores. A
ganância de chegar ao grau 33 é muito grande.
- A grande maioria dos maçons não lê. Não estão atualizados. Não sabem ao certo o que é a Maçonaria.
- Cita-se de passagem, certos irmãos que não honram seus compromissos valendo-se da mal interpretada tolerância maçônica.
Poder-se-ia enumerar mais de cinqüenta itens facilmente.
Entretanto é bom frisar que nem todas as
lojas e nem todos os irmãos estão enquadrados neste panorama. Existem
lojas tradicionais, bem administradas, bem instruídas, e existe uma
parcela razoável de irmãos que são realmente maçons, e que são a
esperança de uma Maçonaria melhor no futuro.
Estes flagelos foram mencionados mais em
sentido de alerta, pois a Maçonaria tem que ser mudada quer no campo
administrativo, histórico doutrinário e moral. Há que ter um
replanejamento, um reciclamento urgente. É preciso ter a ousadia e a
coragem de citar os males que assolam a Ordem no Brasil e a prudência de
sugerir soluções que possam melhorá-la.
Entretanto prosseguindo, parece que tudo
vai bem. Fala-se muito em tolerância, todo maçom é livre e de bons
costumes. Ledo engano. A maioria dos irmãos não sabe por que está na
Ordem e não sabe o que é tolerância. São maçons acomodados e coniventes.
Mas, tolerância nunca foi conivência. Uma boa parte dos maçons
brasileiros acredita que tudo realmente vai bem. São aqueles irmãos
simples, bem intencionados, almas limpas. Não distinguem a maldade, não a
vêem dada a sua pouca capacidade de julgamento. Todos são bons para
eles e todos são irmãos. Isto lhes basta. Toleram tudo.
Quando um irmão se diz justo e perfeito,
porém não é nada disso, os outros justos e perfeitos fingem não saber
do que se trata, pois aprenderam a ser fraternais e tolerantes. Ficam
calados pela acomodação, e também pela mente embaçada pelo conformismo. E
disso se aproveitam os falsos irmãos.
A Maçonaria era muito mais rigorosa no
passado. Havia os conselhos de família, o júri em loja e aqueles que não
merecessem a ser chamados de irmãos eram eliminados. Esta análise tem
muito de verdade. Se um irmão que sabe discernir o que é tolerável e o
que é intolerável, o que é certo e o que é errado. tiver a coragem de
denunciar, ele poderá ser considerado um vilão. Há na Maçonaria
brasileira uma verdadeira conspiração do silêncio. É um complô da
Maçonaria contra ela mesma.
Acredita-se que alem da falta de
planejamento que é uma das causas, e também a falta de uma meta racional
a ser atingida, um plano de conscientização cultural, e instrução
inteligente resolveriam muita coisa. Falta instrução nas lojas. É o
mesmo problema da alfabetização. Imaginem se o Brasil numa campanha
total e heróica do governo resolvesse acabar com o analfabetismo.
Mudaria totalmente a mente dos brasileiros.
Se na Maçonaria, tivéssemos três sessões
mensais, onde alem se praticar uma ritualística correta houvesse
palestras, conferências, debates, cursos, mesas redondas, simpósios etc.
a respeito da filosofia, história da Ordem, ritualística, bem como de
Política como ciência o preparo do maçom seria outro. Quanto às sessões
administrativas, deveria haver oficialmente uma por mês. A Diretoria
resolveria os problemas burocráticos em sessões paralelas, não
ritualísticas.
Cada potência deveria manter encontros
trimestrais de aprendizes companheiros e mestres para toda a jurisdição
onde fossem apresentados trabalhos e fosse estudada a Instituição como
um todo.
Os altos corpos de cada potência,
especialmente nas simbólicas deveriam manter uma severa vigilância em
cima dos responsáveis pela liturgia e ritualística especialmente com
relação às alterações achismos, invenções “enxertos” etc. Não pode haver
confusões de ritos e confusões dentro do mesmo rito.
Os responsáveis pelas alterações
deveriam constitucionalmente ser controlados e os altos poderes da
Obediência deveriam aprovar ou reprovar qualquer modificação após um
estudo acurado, com razões históricas inclusive. Os grão-mestres não
deveriam participar, pois em regra têm sido eles aqui no Brasil, os
responsáveis por tantas mudanças, “achismos” e invenções especialmente
ritualísticas. Esta seria uma das maneiras de se controlar tanta
alteração que pulula na Maçonaria brasileira, especialmente no rito
maior que é o REAA.
Como a unificação total da Maçonaria no
Brasil é uma utopia, a união, entretanto não é, e ela já está sendo
realizada. As principais potências da Maçonaria Tradicional, não se
reconhecem, todavia em suas lojas-base está havendo uma intervisitação
sistemática que vem a ser uma das maiores conquistas internas da Ordem
no país. Este contato entre irmãos de potências diferentes está trazendo
resultados muito importantes. Já não são mais irmãos bastardos e nem
primos, agora já são irmãos. E em alguns estados há certa união entre os
grãomestres das várias potências. encontram-se em eventos maçônicos e
em congressos realizados em regime de co-participação. Este sintoma é
muito interessante. Deveria ser assim em todos os estados. Mas isto não
tem o aval da direção geral destas potências, onde seus poderosos chefes
têm medo de perder o poder.
Os grão-mestres das principais potências
deveriam em todos os estados sentar-se em torno de uma mesa e decidirem
problemas de ordem social e política, mas também problemas da Maçonaria
como um todo.
Em se tratando de um mesmo rito que se
usasse um único ritual o qual seria organizado por uma comissão de
irmãos versados em história e ritualística pertencentes a estas
potências.
Nos ritos que tem Palavra Semestral, que ela fosse apenas uma para todas as potências.
Correspondências deveriam ser trocadas e
levadas a sério entre as potências a respeito de candidatos não
desejáveis para serem maçons. Em cidades em que haja diversas lojas de
varias potências, deveria haver um conselho de veneráveis de todas as
potências (já existe em várias cidades) uma organização para maçônica,
com a chefia de mandato anual, em rodízio de cada potência para tratar
de política (não partidária), problemas econômicos, sociais, de
segurança que atingem a cidade e a região, filantropia, beneficência e
defesa da própria Ordem, a qual é sempre atacada por elementos de
algumas religiões ou de inimigos gratuitos. A Maçonaria está muito
exposta. Seus flancos estão totalmente desguarnecidos. E ela nunca se
defende.
Estas medidas são viáveis e fáceis de
serem aplicadas. Bastaria tão somente os grãomestres descerem um pouco
do pedestal de sua autoridade e num gesto de humildade, abrir o seu
coração à causa maçônica, e chegarem a um acordo fraternal, racional e
transparente e que atendesse o interesse de todos.
O maçom brasileiro necessita com
urgência de uma nova vocação, uma meta de um alcance maior, mesmo que
pareça impossível, mesmo que seja um sonho, a médio ou até em longo
prazo, mas que pudesse unir todos os maçons em torno do mesmo ideal.
O primeiro passo seria através dos mais
brilhantes irmãos de cada potência, após estudarem todos os detalhes
apresentarem um diagnóstico da Maçonaria brasileira.Este diagnóstico
terá que levar em conta o nosso passado, analisando com muito cuidado o
presente e estabelecendo metas, e assim planejadas, estabelecer com
segurança, o futuro.
O século XX pode-se considerar perdido,
mas o XXI está apenas começando, muito embora já tenha transcorrido um
décimo do século. Ainda há tempo de salva-lo, porque o verdadeiro maçom
não perdeu o seu amor à Ordem.
Ele crê numa Maçonaria diferente, muito
melhor que a atual, numa Maçonaria forte, coesa e representativa com um
futuro brilhante desempenhando o seu papel social, e tendo seus membros
como verdadeiros lideres da sociedade.
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sábado, 24 de novembro de 2012
MAÇONARIA NO BRASIL
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